Informativo eletrônico - Edição 2552 Quarta-feira, 30 de janeiro de 2019

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Ibre/FGV: IGP-M varia 0,01% em janeiro
  • Ibre/FGV: Confiança da construção fica estável em janeiro
  • Ibre/FGV: Confiança dos serviços segue em alta
  • Ibre/FGV: Incerteza volta a recuar em janeiro
Dados da Economia Brasileira





Ibre/FGV: IGP-M varia 0,01% em janeiro

Divulgado nesta manhã pelo Ibre/FGV, o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) apresentou variação de 0,01% em janeiro, após ter recuado 1,08% em dezembro. Em janeiro de 2018, o índice havia registrado alta de 0,76%. Com este resultado, o saldo acumulado em 12 meses desacelera de 7,54% em dezembro para 6,74% nesta leitura.



O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) também acelerou no período, passando de -1,67% para -0,26%. Na abertura por origem de processamento, os preços relativos a produtos agrícolas recuaram 0,71% (ante queda de 1,35% em dezembro), enquanto os preços dos produtos industriais registraram deflação de 0,12% (ante -1,77%). Com os resultados, as taxas acumuladas em doze meses para cada grupo foram de 6,88% e 8,58% (ante 7,83% e 9,96%), respectivamente, enquanto a taxa acumulada do índice geral desacelerou de 9,43% para 8,16%.



O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), por sua vez, acelerou de 0,04% em dezembro para 0,58% em janeiro. Sua taxa acumulada em doze meses foi, assim, de 4,12% para 4,15%. As principais contribuições para a aceleração do resultado mensal vieram dos grupos de Alimentação, cuja taxa passou de 0,44% para 0,94%; e Transportes, que observou aceleração de -0,90% para -0,03%. Abaixo, a taxa acumulada em doze meses findos em janeiro para cada classe de despesa do IPC.



Por fim, o Índice Nacional do Custo da Construção (INCC) registrou inflação de 0,40% em janeiro, taxa superior ao 0,13% da última leitura. O índice de Materiais, Equipamentos e Serviços acelerou, de 0,28% para 0,36%, ao passo que o índice de Mão de Obra registrou variação de 0,43%, ante estabilidade no mês anterior. Com os resultados, o INCC acelera de 3,97% para 4,09% no acumulado em 12 meses.


Ibre/FGV: Confiança da construção fica estável em janeiro

O Índice de Confiança da Construção (ICST), publicado do Ibre/FGV, permaneceu em 85,4 pontos em janeiro, encerrando uma sequência de quatro leituras consecutivas de alta. Frente ao mesmo mês de 2018, a alta interanual foi de 2,8 pontos.



A estabilidade do ICST foi influenciada pela melhora da situação atual. O Índice de Situação Atual (ISA-CST) subiu 0,4 ponto em janeiro, para 75,1 pontos, o maior nível desde abril de 2015 (75,5 pontos). Já o Índice de Expectativas (IE-CST) recuou 0,6 ponto, para 95,9 pontos.

O Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) subiu 0,1 p.p., para 66,7%, sua segunda alta consecutiva. O resultado, embora ainda bastante abaixo de sua média histórica, é superior ao registrado em janeiro de 2018 (66,2%). O NUCI para Mão de Obra ficou estável, enquanto que o NUCI para Máquinas e Equipamentos teve aumento de 0,2 p.p..



Por fim, também divulgado pelo Ibre/FGV, o índice Nacional de Custo da Construção (INCC) acelerou em janeiro para 0,40%, ante 0,13% registrado em dezembro. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços teve variação de 0,36%, acima da inflação de 0,28% no mês anterior. O índice referente à Mão de Obra subiu 0,43%, frente a uma estabilidade no mês precedente.


Ibre/FGV: Confiança dos serviços segue em alta

Divulgado nesta manhã pelo Ibre/FGV, o Índice de Confiança dos Serviços (ICS) avançou 3,8 pontos na passagem de dezembro para janeiro, na série com ajuste sazonal. Assim, o indicador atinge 98,2 pontos, seu maior nível desde março de 2014 (98,7 pontos). É importante frisar, contudo, que o indicador ainda permanece um pouco abaixo da linha dos 100 pontos e indicando, portanto, moderado pessimismo.



Em janeiro, a alta da confiança foi disseminada por 11 das 13 atividades pesquisadas. O resultado positivo foi reflexo principalmente da melhora das expectativas para os próximos meses. O Índice de Expectativas avançou 6,1 pontos nesta leitura, para 107,1 pontos - seu maior nível desde de abril de 2012 (108,4 pontos). Na mesma linha, o Índice da Situação Atual (ISA-S) atingiu 89,3 pontos (+0,9 p.p.), o maior valor desde agosto de 2014 (91,0 pontos).



Por fim, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) do setor subiu 0,2 p.p., para 82,1%, devolvendo integralmente a queda do mês anterior (-0,2 p.p.).


Ibre/FGV: Incerteza volta a recuar em janeiro

Após ter avançado 1,3 pontos em dezembro, o Indicador de Incerteza da Economia (IEE-Br) voltou a recuar em janeiro, em 1,5 ponto, ao registrar 113,7 pontos, porém ainda mantendo um comportamento de incerteza alta. Na comparação interanual, isto é, com janeiro de 2018, quando o indicador registrava 105,4 pontos, houve alta de 8,6 pontos. Vale lembrar que, quanto maior a pontuação do indicador, maior a incerteza em relação à economia doméstica.



Pela métrica da média semestral móvel, o IIE-Br recuou 2,2 pontos, passando de 114,4 pontos na última leitura para 113,7 pontos neste mês.

A retração da incerteza observada em janeiro foi influenciado por ambos os componentes. O componente de Mídia recuou 1,4 ponto entre dezembro de 2018 e janeiro de 2019, contribuindo com -1,2 ponto para o resultado agregado. O componente de Expectativa recuou 1,6 ponto, no mesmo período, e contribui com -0,3 ponto para o indicador final.



 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

 
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