IBGE: Índice de Preços ao Produtor encerra 2018 em 9,76%
Após recuar 1,62% na passagem mensal em novembro, o Índice de Preços ao Produtor (IPP) registrou queda de 1,46% em dezembro. Com este resultado, o índice fecha o ano de 2018 com alta de 9,76%, ante 11,85% nos 12 meses encerrados em novembro.

Na abertura entre os grandes setores industriais, a queda do IPP na passagem mensal reflete principalmente o comportamento dos preços da Indústria de Transformação, cuja deflação para o período foi de 1,12% (ante -1,68% no período imediatamente anterior), e contribuiu em -1,07 p.p. para o índice geral. Assim, a taxa do setor em 2018 registra 9,07%, ante 10,60% nos 12 meses findos em novembro.
No que diz respeito à Indústria Extrativa, a inflação registrada em dezembro foi de -8,13% (ante -0,49% do mês anterior). A inflação acumulada em 12 meses para o setor desacelera, assim, de 44,11% para 26,58%.

Na abertura entre as 23 atividades industriais, 11 apresentaram quedas nos preços. As maiores influências negativas foram observadas em Derivados do petróleo e biocombustíveis, que recuou 9,36% e contribuiu em -1,13 p.p. para o índice geral; e Outros produtos químicos cujos preços ao produtor caíram 2,96% e impactaram o IPP em -0,32 p.p.
Ibre/FGV: Confiança empresarial é a mais alta desde 2014
Divulgado esta manhã pelo Ibre/FGV, o Índice de Confiança Empresarial (ICE) avançou pela quarta leitura consecutiva, em 1,9 ponto, atingindo 98,0 pontos em na série ajustada sazonalmente, o maior valor para o índice desde janeiro de 2014 (98,5 pontos). Apesar da alta, é importante ressaltar que o indicador permanece logo abaixo da linha dos 100,0 pontos, indicando moderado pessimismo. Em relação a janeiro de 2018, houve expansão de 6,4 pontos, na série sem ajuste.

O Índice de Situação Atual, que mede a percepção dos empresários sobre o momento atual da economia, retraiu 0,1 ponto, para 90,9 pontos. Enquanto o Índice de Expectativas (IE-E) avançou 1,7 ponto na sua sétima alta consecutiva e atingiu 104,5 pontos. Desta forma, o IE-E se mantem acima da linha dos 100,0 pontos e sinaliza otimismo em relação ao futuro.
Em janeiro, houve alta da confiança em 65% dos 49 segmentos que integram o ICE, assim como avanço em dois dos quatro setores que integram o indicador. A saber: Serviços, +3,6 pontos; e Indústria, +2,6 pontos. Comércio foi o único a recuar no período, em 0,2 ponto; ao passo que o setor da Construção registrou estabilidade na confiança frente ao mês anterior.

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