Informativo eletrônico - Edição 2554 Sexta-feira, 01 de fevereiro de 2019

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IBGE: Produção Industrial encerra 2018 com alta de 1,1%
  • IBGE: Taxa de desemprego recua para 11,6%

Economia Internacional

  • Zona do Euro: Taxa de desemprego permanece estável
Agenda Semanal
 
Dados da Economia Brasileira






IBGE: Produção Industrial encerra 2018 com alta de 1,1%

A Pesquisa Industrial Mensal, divulgada nesta manhã pelo IBGE, apontou aumento de 0,2% na produção industrial na passagem de novembro para dezembro, após ter indicado retração de 0,1% na leitura anterior. Na comparação interanual, isto é, frente a dezembro de 2017, houve queda de 3,6%. Com o resultado, a produção da indústria encerra 2018 com alta de 1,1%.



Na abertura entre os grandes setores, a Indústria Extrativa avançou 1,3% na passagem mensal, na série ajustada sazonalmente. Em novembro, a produção do setor havia recuado 0,7%. A Indústria de Transformação, por sua vez, registrou a quarta queda consecutiva ao variar -0,4% na passagem mensal. Com isso, no acumulado de 2018 os setores registraram altas de 1,3% e 1,1%, respectivamente.



Na abertura entre categorias de uso, apenas Bens Intermediários (+0,7%) e Bens de Consumo Semiduráveis e Não-Duráveis (+0,2%) registraram aumento na produção na passagem mensal. Por outro lado, Bens de Capital e Bens de Consumo Duráveis observaram quedas de 5,7% e 2,1%, respectivamente.



Por fim, entre as 26 atividades econômicas levantadas pela pesquisa, 11 avançaram nesta leitura, enquanto 16 recuaram. Abaixo, o resultado acumulado em 2018 para cada uma das atividades.




IBGE: Taxa de desemprego recua para 11,6%

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua indica queda da taxa de desocupação no trimestre móvel encerrado em dezembro de 2018 em 0,3 ponto percentual em relação ao trimestre móvel imediatamente anterior segundo divulgado pelo IBGE. Com isso, a taxa de desemprego recua para 11,6%, 0,2 p.p. a menos que no mesmo trimestre móvel de 2017, quando a taxa registrava 11,8%. De outubro a dezembro, havia 12,4 milhões de pessoas desocupadas na força de trabalho. Com o resultado, a taxa de desemprego encerra 2018 com média de 12,3%, 0,4 p.p. a menos que 2017.



Pela série ajustada sazonalmente, a taxa de desocupação avançou ligeiramente de 12,2% para 12,3% na passagem de novembro para dezembro. Em dezembro de 2017, a taxa era de 12,5%, na série também ajustada.

Novamente, o aumento da população ocupada (cerca de 894,0 milhões de empregos criados) se concentrou no setor informal da economia. Entre dezembro de 2018 e dezembro de 2017, 427 mil postos de trabalho sem carteira de trabalho foram criados, enquanto 324 mil postos de trabalho formal foram perdidos. No mesmo período, 650 mil pessoas passaram a trabalhar por conta-própria. Abaixo, tabela com variação anual para cada categoria.



Por fim, o rendimento médio real habitual teve leve aumento em relação a última leitura, passando de R$ 2.237,00 para R$ 2.254,00. No trimestre móvel encerrado em outubro de 2017, o indicador registrava R$ 2.241,00.



Zona do Euro: Taxa de desemprego permanece estável

O Eurostat, o Departamento de Estatísticas Europeu, divulgou ontem pela manhã a taxa de desemprego para a Zona do Euro e para a União Europeia para o mês de dezembro. A taxa de desemprego da Zona do Euro registrou estabilidade na passagem mensal, mantendo-se em 7,9%, a menor desde outubro de 2008. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, houve queda de 0,7 p.p.. Para a União Europeia, a taxa registrada em dezembro foi de 6,6%, resultado também estável na comparação com o mês anterior e inferior ao registrado no mesmo período de 2017 (7,2%). Esta leitura foi a menor para a região desde o início da série histórica, em janeiro de 2000.



Entre os países-membros da região, as menores taxas de desemprego foram novamente registradas na República Tcheca (2,1%), Alemanha (3,3%), Polônia (3,5%) e Holanda (3,6%). Por outro lado, a maior taxa foi observada na Grécia (18,6%). Entre as quatro maiores economias, a já citada Alemanha é seguida por França (9,1%), Itália (10,3%) e Espanha (14,3%), sendo esta última a segunda maior taxa de desemprego da região. Na comparação interanual, todos os países membros da União Europeia tiveram quedas em suas taxas de desemprego, com exceção da França, que se manteve estável.








 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
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