Informativo eletrônico - Edição 2555 Segunda-feira, 04 de fevereiro de 2019

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Focus: IPCA segue em queda; PIB e Produção Industrial permanecem estáveis
  • CNI: Todos os indicadores industriais avançaram em dezembro

Economia Internacional

  • China: PMI Composto indica expansão moderada da atividade em janeiro
  • Zona do Euro: Preços ao produtor industrial desaceleram em dezembro
Projeções do Mercado
 
Dados da Economia Brasileira






Focus: IPCA segue em queda; PIB e Produção Industrial permanecem estáveis.

O Banco Central do Brasil divulgou nesta manhã o Boletim Focus, relatório semanal que faz levantamento das previsões de mercado para as principais variáveis macroeconômicas do país. Nesta semana, a expectativa para o crescimento do PIB permaneceu em 2,50% para 2019 e 2020.



Para o IPCA de 2019, a expectativa recuou peal terceira vez seguida, de 4,00% para 3,94%, ao passo que a inflação esperada para 2020 manteve-se em 4,00%.



No que diz respeito às expectativas para a taxa Selic, a taxa esperada para o fim de 2019 recuou 0,5 p.p. para 6,50%, enquanto que para o ano que vem espera-se uma Selic em 8,00%. Em relação à expectativa da taxa de câmbio, houve queda para ambos os períodos, com a cotação registrando R$/US$ 3,70 ao fim de deste ano (ante R$/US$ 3,75 na leitura passada) e R$/US$3,75 para o fim de 2020 (ante R$/US$3,78).



Por fim, o crescimento esperado para a produção industrial deste ano permaneceu em 3,04% pela quarta leitura consecutiva. Para o ano que vem, a expectativa de crescimento da indústria se manteve em 3,00% pela 51ª semana consecutiva.




CNI: Todos os indicadores industriais avançaram em dezembro

A Confederação Nacional das Indústrias (CNI) divulgou os resultados dos seus Indicadores Industrias referentes ao mês de dezembro. Na série ajustada sazonalmente, todos os seis seis indicadores apresentaram melhora no mês de referência, com destaque para Rendimento médio real (+1,9%) e Massa salarial real (+1,6%), que reverteram a tendência baixista da última leitura. As variações dos demais indicadores foram: Faturamento real (+1,1%); Emprego (+0,9%); e Horas trabalhadas (+0,1%).



No acumulado em 2018, dois indicadores registraram queda: Rendimento médio real e Massa salarial real, em -1,7% e -1,5%, respectivamente. Já entre os que avançaram no ano, Faturamento real apresentou a maior alta, de 4,1%, seguido por Horas trabalhadas (+2,6%), e Emprego (+0,2%).

Por fim, após três leituras consecutivas de queda, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) voltou a subir, em 0,5p.p., atingindo 77,5%, na série ajustada sazonalmente.






China: PMI Composto indica expansão moderada da atividade em janeiro

Divulgado ontem (03/02) pelo Instituto Markit, o Índice Gerente de Compras Composto (PMI Composite, em inglês) chinês recuou de 52,5 pontos em dezembro para 50,9 pontos em janeiro. Com o resultado, que sugere um crescimento moderado para o país, a média trimestral móvel do indicador aumentou de 51,5 para 51,7 pontos.



A desaceleração de janeiro é reflexo da queda do PMI Industrial, que caiu de 49,7 para 48,3 pontos na passagem mensal, indicando contração da atividade na indústria. Esta retração veio após um recuo de 0,5 ponto em dezembro. A sua média móvel trimestral passou de 50,0 para 49,4 pontos.

No mesmo sentido, o PMI de Serviços apresentou leve recuo, de 53,9 para 53,6 pontos, com sua média trimestral móvel subindo de 52,8 para 53,8 pontos. Apesar da queda, o indicador ainda sugere expansão, embora de forma mais moderada.


Zona do Euro: Preços ao produtor industrial desaceleram em dezembro

Divulgado pelo Eurostat, o departamento oficial de estatísticas europeu, o índice de preços ao produtor do setor industrial recuou 0,8% entre novembro e dezembro tanto para a Zona do Euro quanto para a União Europeia. Na leitura anterior, a taxa de deflação foi de 0,3% e 0,5%, respectivamente.



Na comparação interanual, isto é, com dezembro de 2017, o índice de preços ao produtor do setor industrial cresceu 3,0% na Zona do Euro e 3,1% na União Europeia. O resultado representa, para ambas as regiões, uma desaceleração em relação à leitura anterior (4,0% e 4,2%, respectivamente).



O resultado mensal registrado nesta leitura para a Zona do Euro é devido principalmente à retração dos preços do setor de energia, que observou a maior queda mês a mês, de 2,6%. Excluindo esse setor, os preços da indústria na região recuaram 0,1%. O mesmo ocorreu na União Europeia, onde o setor energético observou deflação de 3,3%, ao passo que os preços industrias excluindo energia retraíram apenas 0,1%.










 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

 
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