Zona do Euro: PMI Composto indica leve desaceleração da atividade em janeiro
Divulgado nesta manhã (05/02) pelo Instituto Markit, o Índice Gerente de Compras Composto (PMI Composite, em inglês) para a Zona do Euro indicou desaceleração da atividade econômica da região ao recuar pela quinta vez consecutiva, de 51,1 pontos em dezembro para 51,0 pontos em janeiro, o menor valor em mais de cinco anos. Com o resultado, a média móvel trimestral do indicador também retraiu, de 53,9 para 51,6 pontos.

A desaceleração de outubro se deve à queda do PMI Industrial, que registrou retração na passagem mensal de 51,4 para 50,5 pontos, indicando o menor ritmo de crescimento da produção industrial em mais de quatro anos. Já o PMI de Serviços apresentou estabilidade frente ao mês anterior, em 51,2 pontos, o menor nível em 49 meses. Com isso, as médias móveis trimestrais também recuam, atingindo 51,2 e 51,9 pontos, respectivamente (ante 53,3 e 54,3, nessa ordem, no trimestre móvel anterior).

Segundo o comunicado, a desaceleração de janeiro está relacionada com o declínio da demanda na indústria e queda na expansão de novos negócios no setor de serviços, com incertezas políticas, tanto no cenário local como global, afetando o crescimento da atividade. A publicação também ressalta que houve aumento nos custos operacionais das companhias, devido principalmente às pressões salariais no setor de serviços, apesar da taxa de criação de empregos ter atingido o menor ritmo em mais de dois anos.
Zona do Euro: Vendas no varejo cresceram 1,4% em 2018
Segundo divulgação do Eurostat, o departamento oficial de estatísticas europeu, o volume de vendas no varejo caiu 1,6% em dezembro na Zona do Euro, ante aumento de 0,8% em novembro, na série ajustada sazonalmente. Com o resultado, o setor varejista encerra 2018 com alta de 1,4% no volume de vendas. Para a União Europeia, as vendas caíram 1,4% na passagem mensal de novembro para dezembro (ante +1,0% frente ao mês anterior) e aumentaram 1,2% na comparação interanual. No acumulado de 2018 frente a 2017 houve alta de 2,0%.

Na abertura entre os grupos de despesa, a publicação ressalta que o resultado negativo para a Zona do Euro se deve às retrações nas vendas dos grupos de Produtos não-alimentícios (-2,7%) e de Alimentos, bebidas e tabaco (-0,3%), ao passo que Combustíveis automotivos avançou 0,5%. O mesmo vale para a União Europeia, para a qual os resultados dos grupos citados foram -2,6%, -0,4% e 0,7%, respectivamente.
Na abertura entre as maiores economias da Zona do Euro, Alemanha, Espanha e França apresentaram queda no volume de vendas, em 4,3%, 1,2% e 0,1%, nessa ordem. Entretanto, os dados para a Itália não estavam disponíveis na data da publicação.
Por fim, entre as economias que apresentaram os maiores avanços no volume de vendas no varejo, destacam-se Áustria (+0,7%), Portugal (+0,6%) e Irlanda (+0,5%). Enquanto que entre os piores resultados a já citada Alemanha é seguida por Suécia (-2,5%) e Estónia (-2,0%).
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