Ibre/FGV: IGP-DI avança 0,07% em janeiro

O Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI), divulgado esta manhã pelo Ibre/FGV, apresentou variação de 0,07% em janeiro, percentual superior ao registrando em dezembro (-0,45%). Em janeiro de 2018, o índice havia subido 0,58%. Com o resultado desta leitura, o IGP-DI acumula alta de 6,56% em 12 meses.



O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), componente do IGP-DI, registrou o terceiro mês consecutivo de deflação (-0,19%), ante -0,82% no período anterior. Na abertura por estágios de processamento, apenas os preços de Bens finais avançaram 0,32%, frente a 0,62% em dezembro. Bens Intermediários e Matérias-Primas Brutas observaram a terceira baixa consecutiva, de -1,74% para -0,53% e de -1,38% para -0,38%, respectivamente.

Já na abertura por origens de processamento, os preços dos produtos agrícolas retraíram pela quarta leitura seguida, em 0,88%, ante baixa de 0,77% em novembro. Na contramão, os preços dos produtos industriais, responsáveis pela aceleração do IPA, exibiram aumento de 0,04% (ante contração de 0,85% no mês anterior). Assim, em 12 meses os dois grupos acumulam altas nos preços de 7,13% e 8,18%, respectivamente.



O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), por sua vez, observou aumento de 0,57% em janeiro - variação superior à registrada em dezembro (0,29%). Dentre as oito classes de despesas que compõem o indicador, apenas Vestuário recuou no período, em -0,64. Segue abaixo o gráfico com as variações acumuladas em 2018.



Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) também registrou aceleração nesta leitura, de 0,13% para 0,49%. Enquanto o índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços cresceu 0,60%, o indicador relativo à Mão de Obra apresentou variação de 0,40% frente ao mês anterior. Desta forma, o INCC acumulou uma alta de 4,03% em 12 meses.



Ibre/FGV: Indicador antecedente de emprego avança em janeiro

O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp), divulgado nessa manhã pelo Ibre/FGV, subiu 4,1 pontos em janeiro, atingindo 101,1 pontos. Entretanto a leitura deste mês foi abaixo do indicado em janeiro de 2018, quando indicava 107,7 pontos. Já a média móvel trimestral do indicador registrou 98,4 pontos, ante 92,0 no acumulado de três meses findos em outubro.



O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD), que registra a percepção das famílias brasileiras sobre o mercado de trabalho, uma queda nesta leitura, passando de 98,9 para 94,5 pontos. Com o resultado, a média móvel trimestral do ICD também caiu, de 98,0 pontos para 97,4 pontos. Vale lembrar que, quanto mais baixo o patamar do ICD, melhor é o seu resultado.

Todos os sete indicadores que compõem o IAEmp contribuíram positivamente para o aumento do índice, com destaque para o indicador de Tendência de Negócios do setor de Serviços que variou 8,8 pontos na margem. Para o recuo do ICD, as maiores contribuições vieram das classes de renda familiar de até R$ 2.100,00 e entre R$ 2.100,00 e R$ 4.800,00.

Anfavea/Fenabrave: Produção de veículos aumenta em janeiro

Divulgada nesta semana pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a produção nacional de veículos automotores avançou 3,3% na passagem de dezembro para janeiro, na série com ajuste sazonal, com 229,5 mil veículos produzidos. Com o resultado, que ocorre após queda de 7,1%, o indicador acumula uma alta de 3,3% em doze meses. Já na comparação interanual, isto é, com janeiro de 2018, houve baixa de 9,9%.

Entre as categorias de veículos, Máquinas agrícolas (-40,3%) e Caminhões (-6,7%) observaram as terceiras quedas consecutivas em suas produções. Ônibus e Automóveis avançaram em 6,2% e 1,8%, respectivamente, ao passo que Comerciais leves registraram estabilidade frente ao mês anterior.



Também divulgados nesta semana pela Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), as vendas totais de veículos no mercado interno varejista foram no mesmo sentido da produção ao avançarem 1,9% na passagem de dezembro para janeiro, na série com ajuste sazonal, após duas leituras consecutivas em queda. O indicador acumula uma alta de 12,9% nos doze meses findos em janeiro. Na comparação interanual houve aumento é de 12,5%.

Nesta leitura, o destaque fica com as vendas da categoria Ônibus (+14,7%), na série ajustada sazonalmente. As vendas Motocicletas (+9,0%) também cresceram no período; seguido por Caminhões (+3,3%). Automóveis apresentou estabilidade frente ao mês anterior, ao passo que Comerciais leves recuou em 6,0%.