Informativo eletrônico - Edição 2559 Sexta-feira, 08 de fevereiro de 2019

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Economia Brasileira

  • IBGE: Em 2018, indústria subiu em 11 dos 15 locais pesquisados
  • Ipea: Investimento encerra 2018 com alta de 4,2%
  • IBGE: IPCA varia 0,32% em janeiro
Agenda Semanal

Dados da Economia Brasileira






IBGE: Em 2018, indústria subiu em 11 dos 15 locais pesquisados

O modesto resultado de dezembro da Pesquisa Industrial Mensal (alta de 0,2% frente a novembro, na série ajustada sazonalmente) foi disperso em sete das quinze regiões analisadas pelo órgão. As dez regiões restantes registraram queda na passagem mensal. Na comparação interanual, isto é, com dezembro de 2017, nove destas quinze regiões apresentaram resultados negativos, corroborando a queda de 3,6% da indústria nesta base de comparação, enquanto apenas seis avançaram. Nesta leitura, as altas mais acentuadas foram registradas nos estados de Goiás (+10,5%) e Rio de Janeiro (+4,3%). Pernambuco (-5,1%) e Rio Grande do Sul (-3,6%), por outro lado, figuram entre as maiores quedas.

No acumulado de 2018, a expansão de 1,1% na produção industrial foi sentida em onze dos 15 locais da pesquisa, com destaque para Pará (+9,6%), Rio Grande do Sul (+5,5%) e Amazonas (+5,2%). As quatro regiões que recuaram no fechamento do ano foram Goiás (-4,5%), Minas Gerais (-1,0%), Espírito Santo (-0,9%) e Mato Grosso (-0,1%).



Após ter avançado 0,8% em novembro, na série livre de efeitos sazonais, a produção industrial paulista apresentou nova alta, de 1,4%. Na comparação interanual, contudo, houve queda de 5,2% (ante retração de 3,4% no mês anterior). Com o resultado, o estado encerra 2018 com alta de 0,8%.




Ipea: Investimento encerra 2018 com alta de 4,2%

Após subir 1,3% em novembro, o Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) voltou a recuar, ao variar -4,3% em dezembro, na série livre de influências sazonais. Já na comparação interanual, isto é, com dezembro de 2018, houve retração de 4,1%.



Com o resultado desta leitura, o indicador encerra 2018 em 4,2%, ante 4,9% no acumulado em 12 meses findos em novembro.



Na abertura pelos componentes do Indicador Ipea de FBCF, apenas o indicador da Construção Civil teve variação positiva na passagem mensal, de 2,2%, encerrando a tendência de queda das duas últimas leituras. Por outro lado, o consumo aparente de Outros Ativos Fixos recuou 6,5% (ante -1,7% em novembro); bem como o consumo aparente de Máquinas e Equipamentos, que retraiu 8,3% (ante +10,5%). No acumulado em 2018, contudo, este último grupo foi o principal responsável pelo resultado positivo, ao variar 14,6%. Consumo aparente de Outros Ativos e Construção Civil variaram em 2,6% e -0,3%, respectivamente. Em relação a dezembro de 2017, todos os componentes apresentaram queda.




IBGE: IPCA varia 0,32% em janeiro

Segundo divulgação do IBGE, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou nova alta mensal, ao variar 0,32% em janeiro, ante 0,15% na leitura anterior. Em janeiro de 2018, o IPCA havia registrado variação de 0,29%. Com o resultado, o indicador acumula alta de 3,78% nos 12 meses findos em janeiro, ante 3,75% em dezembro.



Nesta leitura, o núcleo da inflação (medida que exclui preços voláteis como alimentação e energia) foi no mesmo sentido do índice geral ao acelerar de 0,35% para 0,36% na passagem mensal. Com isso, sua taxa acumulada em 12 meses fica em 3,67%, ante 3,28% nos 12 meses encerrados em dezembro.



Em dezembro, a aceleração da inflação deve-se ao comportamento dos preços administrados, que passaram de -0,89% em dezembro para 0,05% em janeiro. Já os preços livres, desaceleraram de 0,52% para 0,42%. Com os resultados, a taxa acumulada em 12 meses para o primeiro grupo ficou em 6,06%, ante 6,22% no mês anterior, ao passo que para o segundo houve variação de 3,00% nesta base de comparação, 0,09 p.p. acima do observado em dezembro.



Das nove classes de despesas cobertas pelo IPCA, apenas Vestuário apresentou deflação na passagem mensal, caindo -1,15% e impactando o índice geral em -0,07 p.p.. A maior influência positiva foi do grupo Alimentação e bebidas, que avançou 0,90% e contribuiu em 0,22 p.p. para o resultado final do indicador. Abaixo, a taxa acumulada em doze meses para cada classe de despesa.









 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
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