Informativo eletrônico - Edição 2562 Quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IBGE: Vendas no varejo cresceram 2,3% em 2018
  • Ipea: Demanda por bens industriais encerra 2018 com alta de 3,0%

Economia Internacional

  • Zona do Euro: Estimativa da produção industrial aponta aumento de 1,1% em 2018
Dados da Economia Brasileira





IBGE: Vendas no varejo cresceram 2,3% em 2018

Os resultados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) de dezembro, divulgados hoje (15/01) pelo IBGE, indicam queda de 2,2% do volume de vendas quando comparado frente a novembro, na série sem efeitos sazonais. Na leitura anterior, o índice havia subido em 3,1%. Em relação ao conceito ampliado do varejo (que inclui as vendas de materiais de construção e automóveis), o índice retraiu 1,7%, ante avanço de 1,3% no mês anterior.



No encerramento de 2018, o volume de vendas no varejo ampliado aumentou 2,3%, uma desaceleração em relação ao resultado dos 12 meses encerrados em novembro (2,6%). No que se refere ao conceito ampliado, houve acréscimo de 5,0% na mesma base de comparação, ante 5,5% no mês anterior.



Na abertura entre as oito atividades do comércio varejista restrito, cinco apresentaram queda no volume de vendas frente ao mês anterior, com destaque para Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-13,1%); Móveis e eletrodomésticos (-5,1%); e Tecidos, vestuário e calçados (-3,7%). As outras taxas negativas foram em Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-5,5%); e Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,3%). Por outro lado, houveram avanços nas atividades de Livros, jornais, revistas e papelaria (+5,7%); Combustíveis e lubrificantes (+1,4%); e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (+0,4%).

As duas atividades incluídas no conceito ampliado recuaram no período, com Veículos automotores variando -2,0%, ante alta de -2,4% em novembro e Materiais de Construção, em -0,4% ante -1,0%. Segue abaixo as taxas acumuladas em 2018 para cada grupo.




Ipea: Demanda por bens industriais encerra 2018 com alta de 3,0%

Divulgado pelo IPEA, o Indicador Mensal de Consumo Aparente de Bens Industriais (definido como a produção industrial doméstica, descontadas as exportações e acrescidas as importações) registrou ligeiro aumento de 0,1% na passagem de novembro para dezembro, na série com ajuste sazonal. O resultado ocorre após alta de 0,2% na última leitura. Na comparação interanual, isto é, com dezembro de 2017, houve queda de 2,4%.



Com o resultado desta leitura, o indicador encerra o ano de 2018 com alta de 3,0%, ante 3,6% nos 12 meses findos em novembro.



Entre os componentes do Indicador Ipea de Consumo Aparente de Bens Industriais, a produção interna líquida de exportações subiu 1,9% na passagem mensal livre de efeitos sazonais, enquanto as importações de bens industriais caíram 5,0% no mesmo período. No encerramento de 2018, a produção líquida de exportações avançou 1,2%, e as importações, 11,0%.

Na abertura por atividades, a demanda por bens da indústria de transformação apresentou queda de 0,5%, mesmo resultado registrando na leitura do mês anterior. Já a demanda por bens da indústria extrativa registrou uma forte expansão de 17,0%, após ter retraído 4,1% em novembro. Na comparação interanual, os resultados foram -3,0% e -7,3%, respectivamente. Com os resultados, a demanda interna por bens da indústria de transformação termina 2018 em alta de 3,2%, ao passo que a demanda da indústria extrativa observou decréscimo de 7,7% no período.





Zona do Euro: Estimativa da produção industrial aponta aumento de 1,1% em 2018

Divulgada nesta manhã pelo Eurostat, o departamento de estatísticas oficial europeu, a estimativa para a produção industrial da Zona do Euro apontou nova queda em dezembro, em 0,9%, após retração de 1,7% em novembro, na série ajustada sazonalmente. Para a União Europeia, a queda foi de 0,5%, ante -1,2% no mês anterior. Na comparação interanual, isto é, com dezembro de 2017, a produção no setor retraiu 4,2% na Zona do Euro e 2,7% na União Europeia.



Nesta leitura, as quedas na produção foram observadas em Bens de Consumo Não-Duráveis (-1,5%); Bens de Capital (-1,5%); e Energia (-0,4%). Bens de Consumo Duráveis, por outro lado, avançou 0,7%, enquanto que Bens Intermediários registrou estabilidade frente ao mês anterior.

Entre os países membros, as variações mensais negativas mais expressivas na produção foram observadas em Irlanda (-13,4%); Malta (-5,2%); e Holanda (-3,2%). Já entre as maiores altas destacam-se: Dinamarca (+11,6%); Luxemburgo (+3,5%); e Letónia (+3,3%). Analisando as quatro maiores economias da região, França (+0,8%) é seguida por Alemanha (+0,2%); enquanto Itália (-0,8%) e Espanha (-1,4%) registraram quedas.




 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

 
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