Informativo eletrônico - Edição 2568 |
Quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019 |
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Prezado leitor,
Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:
Economia Brasileira
- IBGE: IPCA-15 tem menor variação para fevereiro desde o Plano Real
- Receita Federal: Arrecadação real recua 0,7% em janeiro
Economia Internacional
- Zona do Euro: Prévia do PMI indica leve aceleração da atividade em fevereiro
Dados da Economia Brasileira

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IBGE: IPCA-15 tem menor variação para fevereiro desde o Plano Real
O Índice de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15), do IBGE, acelerou de 0,30% em janeiro para 0,34% em fevereiro, a menor variação para o mês desde o início do Plano Real, em 1994. No mesmo período de 2018, o IPCA-15 registrava 0,38%. Com o resultado desta leitura, o índice acumula uma alta de 3,73% nos últimos doze meses, ante 3,77% no acumulado até janeiro. Já no acumulado do ano, o IPCA-15 subiu 0,64%. 
O núcleo da inflação, medida que exclui preços voláteis como alimentos e energia, apresentou aceleração, de 0,33% para 0,43%. Em 12 meses, a taxa acumulada passa de 3,45% para 3,60%, enquanto que no acumulado do ano houve alta de 0,76%. 
A aceleração do IPCA-15 de fevereiro deve-se ao comportamento dos preços administrados, que foram de -0,28% em janeiro para 0,09% nesta leitura. Os preços livres, por outro lado, observaram inflação menor em fevereiro, de 0,43% ante 0,50%, influenciados pelos bens não-duráveis e semi-duráveis, que desaceleraram de 0,98% para 0,52% e de 0,00% para -0,61%, respectivamente. Com os resultados, os preços administrados subiram 5,85% nos últimos 12 meses (ante 6,14% em janeiro); ao passo que os preços livres variaram 3,01% (ante 2,96%). 
Dos nove grupos de despesa pesquisados, apenas Vestuário (-0,92%) e Transportes (-0,46%) apresentaram deflação neste mês, com impacto total no índice geral de -0,14 p.p.. Entre os que avançaram, destacam-se Educação (3,52%) e Alimentação e bebidas (0,64%), que contribuíram conjuntamente em 0,33 p.p. para o resultado final do IPCA-15. Abaixo, a taxa acumulada em 12 meses para cada classe de despesa. Receita Federal: Arrecadação real recua 0,7% em janeiro
Segundo divulgado esta semana pela Receita Federal, a arrecadação total das receitas federais em janeiro foi de R$ 160,4 bilhões, uma redução real de 0,7% em relação ao mesmo mês de 2018. 
A receita administrada pela RFB (R$150,3 bilhões) recuou 2,1% em termos reais influenciada principalmente pela queda de R$ 7,5 bilhões na arrecadação do PERT/PRT e redução das alíquotas do PIS/Cofins e CIDE sobre o óleo diesel. Excluindo esses fatores, a receita administrada teria registrado aumento real de 3,8%. .gif)
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Zona do Euro: Prévia do PMI indica leve aceleração da atividade em fevereiro
Divulgado nesta manhã (05/02) pelo Instituto Markit, a prévia do Índice Gerente de Compras Composto (PMI Composite, em inglês) para a Zona do Euro indicou modesta aceleração da atividade econômica da região ao avançar 0,4 ponto para 51,4 pontos, encerrando cinco leituras consecutivas de queda. Com o resultado, a média móvel trimestral do indicador retraiu, de 53,3 para 51,2 pontos. Vale ressaltar que ao permanecer acima da linha dos 50,0 pontos o PMI indica para expansão da atividade. 
A aceleração de fevereiro é devida ao desempenho do setor de serviços, cujo PMI registrou avanço na passagem mensal de 51,2 para 52,3 ponto. Já o PMI Industrial apresentou sua sétima queda consecutiva, retraindo de 50,5 para 49,2 pontos, e indicando contração da atividade industrial pela primeira vez em 68 meses. Com isso, as médias móveis trimestrais recuam, atingindo 51,6 e 50,4 pontos, respectivamente (ante 53,3 e 52,3, nessa ordem, no trimestre móvel anterior).  .gif)
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Macro Visão é uma publicação da: Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
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