Informativo eletrônico - Edição 2570 Segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Focus: PIB registra estabilidade; IPCA e Produção industrial recuam
  • IBGE: Desocupação caiu em 6 das 27 UFs no quarto trimestre
  • Ibre/FGV: Confiança da construção fica estável em fevereiro
Projeções do Mercado

Dados da Economia Brasileira






Focus: PIB registra estabilidade; IPCA e Produção industrial recuam

O Banco Central do Brasil divulgou nesta manhã o Boletim Focus, relatório semanal que faz levantamento das previsões de mercado para as principais variáveis macroeconômicas do país. Nesta semana, a expectativa para o crescimento do PIB para 2019 ficou estável em 2,48%, ao passo que para o ano que vem espera-se um crescimento maior, de 2,65% (ante 2,58% na leitura passada).



Para o IPCA de 2019, após permanecer em 3,87% na leitura anterior, a expectativa registrou queda nesta semana, atingindo 3,85%. A inflação esperada para 2020 manteve-se em 4,00%.



No que diz respeito às expectativas para a taxa Selic, não houve alteração na taxa esperada para o fim de 2019, permanecendo em 6,50%. Enquanto, espera-se uma Selic de 8,00% para 2020. O mesmo ocorreu em relação à expectativa para a taxa de câmbio ao fim deste ano e do próximo, que se manteve R$/US$ 3,70 e R$/US$3,75, respectivamente.



Por fim, o crescimento esperado para a produção industrial deste ano caiu novamente, desta vez passando de 3,00% para 2,90%. Para o ano que vem, a expectativa de crescimento da indústria se manteve em 3,00% pela 54ª semana consecutiva.




IBGE: Desocupação caiu em 6 das 27 UFs no quarto trimestre

Divulgado pelo IBGE, o resultado da PNAD contínua referente ao trimestre encerrado em dezembro (queda de 11,9% para 11,6%) foi difundido em seis das 27 unidades da federação: Sergipe (-2,5 p.p. para 15,0%), Pernambuco (1,2 p.p. para 15,5%), Espírito Santo (-1,0 p.p. para 10,2%), Rio Grande do Sul (-0,8 p.p. para 7,4%), Paraná (-0,8 p.p. para 7,8%) e São Paulo (-0,7 p.p para 12,4%). A única UF a apresentar aumento na taxa de desemprego foi a Bahia (1,2 p.p para 17,4%.).

Já a taxa de desocupação média anual caiu em 18 das 27 unidades da federação em relação a 2017. As maiores quedas foram observadas em Amazonas (-1,8 p.p. para 13,9%), Espírito Santo (-1,6 p.p. para 11,5%) e Ceará (-1,3 p.p. para 11,3%). As maiores taxas médias anuais entre as unidades da federação foram: Amapá (20,2%); Alagoas (17,0%); e Pernambuco (16,7%). As menores taxas foram observadas em Santa Catarina (6,4%); Mato Grosso do Sul (7,6%); e Mato Grosso (7,9%). São Paulo, por sua vez, teve redução de 0,1 p.p. na taxa de desocupação média anual em comparação com 2017 e registrou 13,3%.



Na abertura por regiões, apenas a Região Norte registrou aumento na taxa de desemprego na passagem trimestral, de 11,5% para 11,7%. A Região Sul foi de 7,9% para 7,3%; Centro-Oeste de 8,9% para 8,5%; e Sudeste de 12,5% para 12,1%. O Nordeste, por sua vez, manteve-se em 14,4%. Abaixo a taxa de desocupação média anual para cada região.



Ibre/FGV: Confiança da construção fica estável em fevereiro

O Índice de Confiança da Construção (ICST), publicado do Ibre/FGV, caiu de 85,4 para 85,0 pontos, após cinco leituras consecutivas não negativas do indicador, na série ajustada sazonalmente. Frente ao mesmo mês de 2018, na série sem ajuste, houve aumento de 3,7 pontos na confiança.



A queda do ICST foi resultado da deterioração das avaliações em relação ao presente. O Índice de Situação Atual (ISA-CST) registrou 74,4 pontos, um recuo de 0,7 ponto após oito leituras seguidas indicando melhora. Já o Índice de Expectativas subiu 0,1 ponto, e marcou 96,0 pontos.

O Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) subiu 0,3 p.p., para 67,0%, sua terceira alta consecutiva. O resultado, embora ainda abaixo de sua média histórica (70,2%), é superior ao registrado em fevereiro de 2018 (65,5%). O NUCI para Máquinas e Equipamentos ficou estável e NUCI para Mão de Obra variou 0,3 ponto percentual.











 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
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