Informativo eletrônico - Edição 2571 Terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Ibre/FGV: Confiança da indústria avança novamente em fevereiro
  • BCB: Transações correntes acumula déficit de US$14,8 bilhões em 12 meses
  • Ibre/FGV: Confiança do Comércio recua novamente em fevereiro

Economia Internacional

  • CPB: Volume de comércio mundial cresce 3,3% em 2018
Dados da Economia Brasileira





Ibre/FGV: Confiança da indústria avança novamente em fevereiro

Divulgado nesta manhã (26/0) pelo Ibre/FGV, o Índice de Confiança da Indústria (ICI) continuou a crescer, ao avançar de 98,2 pontos em janeiro para 99,0 pontos em fevereiro, na série livre de efeitos sazonais. O resultado veio ligeiramente abaixo da prévia divulgada na semana passada (99,1), e atingiu o maior nível desde agosto de 2018. É importante frisar que apesar da melhora, o ICI ainda está em um patamar de pessimismo. Na comparação interanual, o ICI observou queda de 1,7 ponto, na série sem ajuste.



Em fevereiro, a confiança subiu em 12 dos 19 segmentos industriais pesquisados e é reflexo da melhora das avaliações da situação atual. O Índice de Situação Atual (ISA) subiu 1,8 ponto em sua quarta alta consecutiva para 98,8 pontos, ao passo que o Índice de Expectativas recuou 0,3 ponto e registrou 99,2 pontos.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) encerrou uma sequência de quatro leituras seguidas de queda ao subir de 74,3% para 74,7% na passagem de janeiro para fevereiro.




BCB: Transações correntes acumula déficit de US$14,8 bilhões em 12 meses

Segundo divulgação do Banco Central do Brasil (BCB), as transações correntes foram deficitárias em US$ 6,5 bilhões em janeiro, resultado inferior ao saldo de -US$ 815 milhões observados no mês anterior. Um ano antes, as transações correntes registravam déficit de US$ 6,3 bilhões. Com isso, o déficit acumulado nos 12 meses foi de US$ 14,8 bilhões (0,78% do PIB), resultado pior que o acumulado até janeiro de 2018 (-US$ 7,5 bilhões).



Em janeiro, o aumento no déficit em TC foi resultado principalmente da piora na Balança Comercial, que foi de US$ 1,2 bilhão ante US$ 6,2 bilhões em dezembro. A conta de Rendas também registrou déficit maior, de –US$ 5,8 bilhões, ante –US$ 3,9 bilhões no mês anterior. Por outro lado, Serviços apresentou melhora, indo de –US$ 3,3 bilhões em dezembro para –US$ 2,6 bilhões em janeiro.



O menor saldo comercial de janeiro foi reflexo do aumento de US$ 3,6 bilhões em Importações, que registraram US$ 16,9 bilhões; enquanto as Exportações retraíram em US$ 979 milhões e ficaram em US$18,5 bilhões. Com isso, o saldo comercial acumulado em 12 meses foi de US$ 52,8 bilhões, inferior aos US$ 63,9 bilhões do acumulado até janeiro de 2018.



A conta de Serviços atingiu déficit de US$ 2,7 bilhões no mês, valor US$ 713 milhões maior que o observado em dezembro, influenciada pelos resultados de Aluguel de equipamentos (–US$ 864 milhões ante –US$ 1,6 bilhão) e Demais serviços (-US$ 169 milhões ante –US$ 299 milhões). Viagens e Transportes recuaram ambos em US$ 71 milhões e registraram em –US$ 986 milhões e -US$ 541 milhões, respectivamente. Assim, o déficit registrado em 12 meses foi de –US$ 33,7 bilhões.



A conta de Renda Primária aumentou seu déficit de –US$ 3,9 bilhões em dezembro para –US$ 5,8 bilhões em janeiro, pressionada por Juros, que viu seu saldo cair de –US$ 2,4 bilhões para –US$ 4,3 bilhões. Lucros e dividendos observou o mesmo saldo de dezembro, ao passo que Salários diminuiu em US$ 2 milhões e registrou US$19 milhões. O saldo acumulado em 12 meses para a conta foi, assim, de –US$ 36,4 bilhões. Renda Secundária, por sua vez, teve aumento no superávit na passagem mensal, de US$ 140 milhões para US$ 72 milhões, com o acumulado em 12 meses registrando US$ 2,5 bilhões.



Por fim, os Investimentos Diretos no País (IDP) observaram queda de fluxo na passagem mensal, registrando entrada de US$ 5,9 bilhões em janeiro (ante US$ 9,0 bilhões em dezembro). Em 12 meses, houve entrada de US$ 88,8 bilhões em IDP, o equivalente a 4,55% do PIB, cobrindo totalmente o déficit das transações correntes.




Ibre/FGV: Confiança do Comércio recua novamente em fevereiro

Após ter recuado 0,2 ponto em janeiro, na série ajustada sazonalmente, o Índice de Confiança do Comércio (ICOM) caiu novamente em fevereiro, em 3,8 e atingiu 100,0 pontos, indicando reversão da tendência de alta observada no fim de 2018. Em relação a fevereiro de 2018 houve alta de 6,3 pontos, na série sem ajuste sazonal. Apesar da queda mensal, o índice continua na linha dos 100,0 pontos e aponta para otimismo moderado no setor.



Em fevereiro, a confiança caiu em 8 dos 13 segmentos e foi influenciada tanto pela piora da percepção dos empresários com relação ao momento presente quanto das expectativas. O Índice de Situação Atual (ISA-COM) caiu 1,4 pontos, para 93,2 pontos, segunda queda consecutiva. Depois de quatro altas seguidas, o Índice de Expectativas (IE-COM) recuou 6,1 pontos, ao passar de 112,9 pontos para 106,8 pontos.







CPB: Volume de comércio mundial cresce 3,3% em 2018

O monitor do comércio mundial, divulgado pelo Netherlands Bureau for Economic Policy Analysis, recuou 1,7% na passagem de novembro para dezembro. Na leitura anterior, o índice havia observado queda de 1,8%. Na comparação interanual, isto é, com dezembro de 2017, o monitor do comércio mundial caiu 1,4%. Com o resultado, o indicador apresentou crescimento de 3,3% no volume de comércio mundial em 2018.



Enquanto as exportações totais recuaram 1,5% na comparação com o mês anterior, as importações registraram queda de 2,0% em dezembro. Já na comparação interanual, o primeiro grupo caiu em 1,0%, ao passo que o segundo variou em -1,9%. No acumulado de 2018, as exportações subiram 3,1%, enquanto que as importações foram 3,5% maiores em comparação com 2017.

Em dezembro, a queda do índice reflete a variação no volume de comércio para as economias emergentes, que recuou em 4,9% na passagem mensal. Já para as economias desenvolvidas, o volume de comércio subiu 0,6%.

Na abertura entre regiões, o destaque positivo desta leitura fica com a Zona do Euro, onde o volume de comércio cresceu 1,3% na passagem mensal, seguido pelo Leste Europeu, que avançou 0,3%. Já entre as variações negativas, as maiores quedas foram observadas na Ásia emergente (-6,2%), América Latina (-3,7%) e África e Oriente Médio (-1,6%). Estados Unidos, por sua vez, não registrou variação no volume de comércio.






 

Macro Visão é uma publicação da:
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