Informativo eletrônico - Edição 2573 Quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IBGE: PIB cresce 0,1% no último trimestre e encerra 2018 em 1,1%
  • Ibre/FGV: Confiança empresarial recua em fevereiro
Dados da Economia Brasileira





IBGE: PIB cresce 0,1% no último trimestre e encerra 2018 em 1,1%

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta manhã o resultado do PIB para o quarto trimestre de 2018 e, consequentemente, para o fechamento daquele ano. Após crescimento de 1,1% em 2017, o produto do país manteve o mesmo ritmo e subiu 1,1% em 2018, abaixo do esperado pelo mercado.



Na comparação anual, o crescimento de 1,1% do PIB foi reflexo principalmente do desempenho dos Serviços, que subiu 1,3%, influenciado pelas altas de todos os subsetores, com destaque para Comércio (+2,3%); Transporte (+2,2%); e Atividades Imobiliárias (+3,1%). A Agropecuária, que registrou crescimento recorde em 2017 (12,5%), teve modesta alta de 0,1% em 2018.



A Indústria, por sua vez, subiu 0,6%, ante -0,5% em 2017, refletindo o desempenho de todos os subsetores, com exceção da Construção, que retraiu 2,5%. As variações nos subsetores industriais foram: SIUP em 2,3%; Transformação em 1,3%; e Extração em 1,0%.



Pela ótica da demanda, destaca-se o desempenho da Formação bruta de capital fixo, que encerrou quatro anos consecutivos de queda ao subir 4,1 em 2018. O consumo das famílias aumentou 1,9%, acelerando frente ao observado em 2017 (1,4%), ao passo que o consumo do governo permaneceu estável (0,0%), após ter retraído 0,9% no ano anterior. No tangente ao setor externo, as Exportações subiram pelo quarto ano seguido, em 4,1%, apesar da desaceleração frente a 2017 (5,2%), enquanto que as importações aumentaram 8,5%, ante 5,0% um ano antes.



No último trimestre de 2018, o PIB cresceu 0,1% na comparação com o trimestre anterior, na série ajustada sazonalmente. O resultado, que veio em linha com as expectativas do mercado, foi o oitavo resultado trimestral não negativo. Importante ressaltar que o PIB do terceiro trimestre sofreu revisão, de 0,8% para 0,5% na comparação com o período imediatamente anterior.



O resultado trimestral positivo reflete o desempenho da Agricultura e dos Serviços, ambos subindo em 0,2%, sendo que este último setor observou sua oitava alta trimestral consecutiva. Entre os subsetores dos Serviços, destaque para Informação e comunicação (+2,1%) e Atividades Imobiliárias (+0,7%). As atividades que observaram queda na passagem trimestral foram Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (-0,5%); Transporte, armazenagem e correio (-0,3%); e Comércio (-0,1%). Já a Indústria recuou 0,3% na comparação com o terceiro trimestre, refletindo o desempenho da Indústria de Transformação, que caiu 1,0% e anulou as variações positivas dos SIUP (+3,9%); da Indústria extrativa (+1,9%); e do setor da Construção (+0,1%).



Pela ótica da demanda, o consumo das famílias observou sua oitava alta trimestral, variando em 0,4%. O Consumo do governo, por outro lado, recuou 0,3%, após ter subido 0,3% no período anterior. Formação bruta de capital fixo também observou retração, em 2,5%, em comparação com o terceiro trimestre, período ao qual esta rubrica avançou 5,5%. Em relação ao setor externo, as Exportações registraram aumento de 3,6%, ante 6,3% no trimestre anterior, ao passo que as Importações caíram 6,6%, ante avanço de 9,4%.




Ibre/FGV: Confiança empresarial recua em fevereiro

Divulgado esta manhã pelo Ibre/FGV, o Índice de Confiança Empresarial (ICE) encerrou quatro leituras seguidas de alta ao recuar 0,7 ponto em fevereiro para 97,0 pontos. Apesar da queda, na métrica de média móveis trimestrais, o índice manteve a tendência de crescimento ao avançar pela terceira vez consecutiva, em 0,7 ponto no mês. Em relação a fevereiro de 2018, houve expansão de 3,0 pontos, na série sem ajuste. Importante ressaltar que ao permanecer abaixo da linha dos 100,0 pontos, o indicador aponta para pessimismo por parte dos empresários.



A queda do ICE em fevereiro reflete a deterioração das expectativas dos empresários em relação ao futuro próximo. O Índice de Expectativas (IE-E) cedeu 1,5 ponto, após avançar por sete meses seguidos, fechando fevereiro em 101,7 pontos. Já o índice de Situação Atual subiu pela quinta vez consecutiva, em 0,9 ponto, alcançando 92,2 pontos, o maior nível desde junho de 2014.

Em fevereiro, houve alta da confiança em 41 dos 49 segmentos que integram o ICE, apesar de apenas a Indústria ter registrado avançado nesse quesito, de 98,2 para 99,0 pontos. O Comércio recuou 3,8 pontos para 100,0 pontos; Serviços passou de 98,2 para 96,5 pontos; enquanto que a Construção caiu 0,4 ponto e marcou 85,0 pontos.





 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

 
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