Focus: Expectativa para o crescimento do PIB registra queda; IPCA e Produção industrial permanecem estáveis

O Banco Central do Brasil divulgou nesta segunda feira (04/03) o Boletim Focus, relatório semanal que faz levantamento das previsões de mercado para as principais variáveis macroeconômicas do país. Nesta semana, a expectativa para o crescimento do PIB para 2019 caiu de 2,48% para 2,30%; ao passo que para o ano que vem espera-se um crescimento maior, de 2,70% (ante 2,65% na leitura passada).



Para o IPCA de 2019, após registrar queda de 0,02 p.p. na leitura anterior, a expectativa permaneceu em 3,85% nesta semana. A inflação esperada para 2020 manteve-se em 4,00%.



No que diz respeito às expectativas para a taxa Selic, não houve alteração na taxa esperada para o fim de 2019, permanecendo em 6,50%. Enquanto, espera-se uma Selic de 8,00% para 2020. O mesmo ocorreu em relação à expectativa para a taxa de câmbio ao fim deste ano e do próximo, que se manteve em R$/US$ 3,70 e R$/US$3,75, respectivamente.



Por fim, após duas leituras de baixa, o crescimento esperado para a produção industrial deste ano caiu ficou em 2,90%. Para o ano que vem, a expectativa de crescimento da indústria se manteve em 3,00% pela 55ª semana consecutiva.




PMI Brasil: Atividade apresenta moderada aceleração em fevereiro

O Índice Gerente de Compras Composto (PMI, em inglês) para a economia brasileira, divulgado pelo instituto Markit, subiu de 52,3 em janeiro para 52,6 pontos em fevereiro, na série livre de efeitos sazonais. Já, a média trimestral móvel do indicador passa de 49,8 para 52,4 pontos. É importante ressaltar que valores acima de 50,0 pontos indicam expansão da atividade econômica.



O avanço registrado em fevereiro é atribuído tanto ao PMI Industrial quanto ao PMI de Serviços. O primeiro indicador subiu de 52,7 para 53,4 pontos, com sua média móvel trimestral registrando 52,9 pontos, ante 51,6 no trimestre anterior. Enquanto o PMI de Serviços registrou expansão de 0,2 ponto, para 51,9 pontos. Com o resultado sua média móvel trimestral aumentou, de 49,4 para 52,0 pontos.

Segundo a publicação, desde novembro o setor industrial vem fornecendo o impulso principal ao desempenho da economia, apesar dos serviços terem observado o maior aumento nas vendas em mais de seis anos. Além disso, os resultados do PMI indicam a melhor rodada de criação de empregos na economia do setor privado em quatro anos e o grau de otimismo, juntamente com a demanda interna ativa e o retorno do crescimento do nível de empregos, devem garantir que a recuperação econômica do Brasil seja mantida no curto prazo.

Zona do Euro: PIB cresce 0,2% no último trimestre e termina 2018 em 1,8%

Divulgado nesta manhã pelo Eurostat, o departamento oficial de estatísticas europeu, o crescimento do PIB da Zona do Euro para o ano de 2018 foi de 1,8%, confirmando a prévia divulgada anteriormente. Já para a União Europeia, o crescimento anual foi de 1,9%. Em 2017, o PIB de ambas as regiões havia variado em 2,4%.



Na abertura pela ótica da demanda, destaque para a Formação bruta de capital fixo, que cresceu 3,1% na Zona do Euro e na União Europeia em 2018. Consumo das Famílias variou positivamente 1,3% na primeira região e 1,6% na segunda; ao passo que o Consumo do governo registrou alta de 1,0% em ambas. Em relação ao setor externo, na Zona do Euro as Exportações avançaram em 3,1% e as Importações em 2,9%. Enquanto na União Europeia o primeiro grupo cresceu 2,9%, enquanto que o segundo variou em 3,0%.



Entre os países membros, destacam-se com taxas de crescimento em 2018 Polônia (+5,1%), Hungria (+4,9%), Letónia e Islândia (ambos em +4,7%). Ao passo que Itália (+0,9%) e Dinamarca (+1,2%) apresentaram as menores variações. Entre as maiores economias europeias as taxas foram de: +2,5% na Espanha; 1,5% na França; e Alemanha em 1,4%; além da já citada Itália.

Na passagem trimestral, a Zona do Euro observou ligeira expansão do PIB de 0,2% no último trimestre de 2018, na série ajustada sazonalmente; ao passo que a União Europeia cresceu 0,3%. Na comparação com o mesmo período de 2017, houve crescimento interanual de 1,1% e 1,4%, respectivamente.




China: PMI Composto indica moderada desaceleração da atividade em fevereiro

O Instituto Markit divulgou hoje (03/02) o Índice Gerente de Compras Composto (PMI Composite, em inglês) chinês. O PMI Composto recuou levemente de 50,9 pontos em janeiro para 50,7 pontos em fevereiro, na série ajustada sazonalmente. Com o resultado, que sugere uma leve desaceleração do crescimento já moderado para o país, a média trimestral móvel do indicador caiu de 51,5 para 51,3 pontos.




A desaceleração de janeiro é reflexo da queda do PMI de Serviços, que caiu de 53,6 para 51,1 pontos na passagem mensal, indicando desaceleração da atividade no setor. Esta retração veio após um recuo de 0,3 ponto em janeiro. Contudo, a sua média móvel trimestral aumentou de 52,6 para 52,9 pontos.

Por outro lado, o PMI Industrial avançou 1,6 ponto e registrou 49,9 pontos, após ter recuado em duas leituras consecutivas. Com o resultado, que sugere moderada retração na indústria, sua média móvel trimestral passa de 50,1 para 49,3 pontos.