Focus: Expectativa para o crescimento do PIB e Produção industrial recuam; IPCA volta a apresentar alta

O Banco Central do Brasil divulgou nesta segunda feira (11/03) o Boletim Focus, relatório semanal que faz levantamento das previsões de mercado para as principais variáveis macroeconômicas do país. Nesta semana, a expectativa para o crescimento do PIB para 2019 caiu novamente, de 2,30% para 2,28%; ao passo que para o ano que vem espera-se um crescimento maior, de 2,80% (ante 2,70% na leitura passada).



Para o IPCA de 2019, após sete semanas consecutivas sem apresentar alta, a expectativa subiu em 0,02 p.p., para 3,87% nesta leitura. A inflação esperada para 2020 manteve-se em 4,00%.



No que diz respeito às expectativas para a taxa Selic, não houve alteração na taxa esperada para o fim de 2019, permanecendo em 6,50%. Enquanto para 2020, espera-se uma Selic de 8,00%. O mesmo ocorreu em relação à expectativa para a taxa de câmbio ao fim deste ano e do próximo, que se manteve em R$/US$ 3,70 e R$/US$3,75, respectivamente, pela quinta semana consecutiva.



Por fim, após duas leituras de baixa, o crescimento esperado para a produção industrial neste ano seguiu com a tendência baixista observada nas últimas semanas, ao passar de 2,90% para 2,80%. Para o ano que vem, a expectativa de crescimento da indústria se manteve em 3,00% pela 56ª semana consecutiva.

EUA: Taxa de desemprego registra queda em fevereiro

Divulgada na última semana pelo BLS, o departamento de estatísticas do trabalho dos EUA, a taxa de desemprego do país ficou em 3,8% em fevereiro, na série com ajuste sazonal, 0,2 p.p a menos que a taxa registrada em janeiro. Com o resultado, o número de desempregados cai em 300 mil para 6,2 milhões de pessoas.



Em fevereiro, houve criação líquida de 20 mil postos de trabalho no país. De acordo com a publicação, o setor privado foi responsável pela geração de 25 mil empregos, enquanto o setor público encerrou 5 mil vagas. Os novos postos de trabalho criados se concentraram no setor de serviços (+57 mil vagas), com destaque para os Serviços profissionais e empresariais (+42 mil vagas). A indústria, por sua vez, foi responsável pelo fechamento líquido de 32 mil vagas no período, reflexo do desempenho do setor da Construção (-31 mil vagas).

Alemanha: Produção industrial recua em janeiro

Divulgada nesta manhã pelo Destatis, o órgão de estatísticas oficial alemão, o resultado prévio da produção industrial do país indicou queda de 0,8% em janeiro, na série ajustada sazonalmente. Em dezembro de 2018, o indicador havia avançado em 0,8%. Na comparação interanual, isto é, com janeiro de 2018, a indústria do país retraiu 3,3% (ante queda de 2,7% em dezembro).



Nesta leitura, a produção de Bens de Capital recuou 2,5%, na comparação com o mês anterior. O mesmo movimento foi registrado pela produção de Bens Intermediários, que observou queda de 0,7% no período. Bens de consumo, por outro lado, teve aumento de 1,5%, assim como a produção na Construção, que subiu 0,2%.