Informativo eletrônico - Edição 2578 Terça-feira, 12 de março de 2019

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IBGE: IPCA acelera para 0,43% em fevereiro
  • IBGE: Estimativa da produção agrícola aponta alta de 1,9% em 2019
  • Ibre/FGV: Indicador antecedente de emprego recua em fevereiro
Dados da Economia Brasileira





IBGE: IPCA acelera para 0,43% em fevereiro

Segundo divulgação do IBGE, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou aceleração na passagem mensal, ao variar 0,43% em fevereiro, ante 0,32% na leitura anterior. Em fevereiro de 2018, o IPCA havia registrado variação de 0,32%. Com o resultado, o indicador acumula alta de 3,89% nos 12 meses findos em fevereiro, ante 3,78% em dezembro. No acumulado do ano, o índice registra 0,75%.



Nesta leitura, o núcleo da inflação (medida que exclui preços voláteis como alimentação e energia) observou estabilidade em 0,36%. Com isso, sua taxa acumulada em 12 meses fica em 3,63%, ante 3,67% nos 12 meses encerrados em janeiro.



Em fevereiro, a aceleração da inflação deve-se tanto ao comportamento dos preços administrados quanto dos livres. O primeiro grupo passou de 0,05% em janeiro para 0,29% nesta leitura, enquanto que o segundo foi de 0,42% para 0,48%. Com os resultados, a taxa acumulada em 12 meses para os preços administrados ficou em 5,78%, ante 6,06% no mês anterior, ao passo que para os preços livres houve variação de 3,25% nesta base de comparação, 0,25 p.p. acima do observado em janeiro.



Das nove classes de despesas cobertas pelo IPCA, apenas Transportes (-0,34%) e Vestuários (-0,33%) apresentaram deflação na passagem mensal, impactando conjuntamente o índice geral em -0,08 p.p.. Novamente, maior influência positiva veio do grupo Alimentação e bebidas, que avançou 0,78% e contribuiu em 0,19 p.p. para o resultado final do indicador. Educação foi o grupo a apresentar a maior variação mensal, de 3,53%, decorrente do reajuste anual das mensalidades escolares, com impacto de 0,17 p.p.. Abaixo, a taxa acumulada em doze meses para cada classe de despesa.



IBGE: Estimativa da produção agrícola aponta alta de 1,9% em 2019

O IBGE divulgou nesta manhã a quinta estimativa para a safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas de 2019. O número estimado, de 228,8 milhões de toneladas, representa um aumento de 1,0% frente à safra total de 2018 do país (226,5 milhões de toneladas) e é 0,8% menor que a estimativa da leitura anterior, realizada em janeiro (226,9 milhões de toneladas).



Na abertura entre os principais grãos agrícolas do país (correspondentes a 93,3% da estimativa da produção e 87,3% da área a ser colhida), a produção arroz e soja devem apresentar quedas de 10,9% e 3,8% em relação à safra de 2018, respectivamente. Por outro lado, a projeção para a produção de milho deve registrar acréscimo de 9,8%.

Já em relação à área a ser colhida em 2019, o número estimado nesta leitura ficou em 61,9 milhões de hectares, apresentando aumento de 1,0 milhão de hectares frente a área colhida em 2018. Neste quesito, apenas o arroz apresenta resultado negativo (decréscimo de 9,4% na área a ser colhida), enquanto milho e soja devem subir 3,3% e 1,7%, respectivamente.

Na abertura por regiões, a quinta estimativa apresentou o Centro-Oeste com produção de 101,6 milhões de toneladas (ou 44,4% da produção total); o Sul, com 76,4 milhões de toneladas (33,4%); o Sudeste, com 23,1 milhões de toneladas (10,1%); o Nordeste, com 18,8 milhões de toneladas (8,2%); e o Norte, com 8,9 milhões de toneladas (3,9%). Abaixo, a participação de cada estado na produção agrícola total do país.



Ibre/FGV: Indicador antecedente de emprego recua em fevereiro

O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp), divulgado nessa manhã pelo Ibre/FGV, registrou queda em fevereiro, de 101,1 para 99,3 pontos. O resultado, que ocorre após avanço de 4,1 pontos no mês anterior, é inferior ao recorde histórico registrado em fevereiro de 2018 (109,6). Apesar da piora na passagem mensal, a média móvel trimestral do indicador subiu pela terceira leitura consecutiva, indo de 92,9 para 99,1 pontos.

O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD), que registra a percepção das famílias brasileiras sobre o mercado de trabalho, foi no sentido contrário e apresentou melhora, ao recuar de 94,5 para 92,1 pontos. Com isso, a média móvel trimestral do ICD caiu de 98,9 para 95,2 pontos. Vale lembrar que, quanto mais baixo o patamar do ICD, melhor é o seu resultado.



O Indicador de Tendência de Negócios do setor de Serviços foi o que mais contribuiu para a baixa do IAEmp ao cair 7,2 pontos em fevereiro, sendo que o mesmo havia aumentado 8,8 pontos em janeiro que, contribuiu para o aumento do indicador, ao variar 8,8 pontos na margem. No mesmo período, em relação ao ICD, a classe de renda familiar até R$ 2.100,00 foi a responsável pelo recuo do ICD. O Indicador de Emprego (invertido) caiu 1,6 pontos para os consumidores dessa faixa de renda.



 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

 
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