Fiesp/Ciesp: Indústria Paulista abre 2,5 mil vagas líquidas em fevereiro
A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) divulgou na manhã ontem a Pesquisa de Nível de Emprego Industrial referente ao mês de fevereiro. Após ter criado 9,0 mil vagas líquidas na última leitura, a Indústria Paulista apresentou aumento de 2,5 mil postos de trabalho neste mês. Um ano antes, o setor criou 2,0 mil vagas.

Na série dessazonalizada, o resultado de fevereiro representa uma queda de 0,08% no nível de emprego industrial paulista, sendo este o 15º resultado negativo consecutivo. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, a queda foi de 1,85% na série sem ajuste. Por esta métrica, o indicador apresenta variações negativas desde outubro de 2011.
Com os resultados, em 12 meses houve fechamento líquido de 39,0 mil postos de trabalho, representando uma queda de 1,49% em relação aos 12 meses anteriores.
Ibre/FGV: Monitor do PIB indica aumento de 0,3% da atividade econômica janeiro
Divulgado nesta manhã pelo Ibre/FGV, o Monitor do PIB aponta expansão de 0,3% na atividade econômica em janeiro frente a dezembro, na série livre de influências sazonais. No mês anterior, o indicador registrado estabilidade (0,0%). Na comparação interanual, isto é, com janeiro de 2018, também houve aumento, de 1,1%, ante queda de 0,2% em dezembro. Pela métrica de média móvel trimestral, a atividade subiu 0,2% em comparação com o trimestre encerrado em outubro.

Com o resultado, o monitor do PIB acumula ata de 1,0% nos 12 meses encerrados em janeiro, 0,1 p.p. a menos que o registrado em dezembro (1,1%).

Pela ótica da oferta, todos os setores avançaram na passagem mensal, com destaque para a Agropecuária, que subiu 4,8%, ante queda 1,1% no mês anterior. A indústria avançou 0,2%, reflexo do resultado de Eletricidade, que registrou +1,5% e mais que compensou os resultados negativos de todos os outros setores industriais, a saber: Extrativa mineral em -1,5%; Transformação em -0,7%; e Construção em -0,5%. O setor de Serviços, por sua vez, teve expansão de 0,7%. Com exceção de Serviços de informação, que caiu 1,2%, todos os outros componentes do setor avançaram, destacam-se Outros serviços (1,0%) e Serviços imobiliários (0,9%). Abaixo, a taxa acumulada em 12 meses para cada componente.

Pela ótica da demanda, apenas a Formação Bruta de Capita Fixo (FBCF) registrou retração, ao variar -1,8% em sua terceira queda consecutiva, influenciada pelo desempenho de Máquinas e equipamentos (-3,9%). Todos os demais componentes da demanda avançaram, com o Consumo do governo variando em 3,6% e o Consumo das famílias em 0,7%. Neste último grupo, a variação positiva deve-se principalmente ao consumo de serviços, que subiu 1,4%. No que tange o setor externo, as Exportações subiram 10,7% (ante queda de 4,3% em janeiro, ao passo que as Importações avançaram 9,3% (ante -10,7%). Abaixo, a variação acumulada em 12 meses para cada componente da demanda.

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