Informativo eletrônico - Edição 2585 Quinta-feira, 21 de março de 2019

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Economia Brasileira

  • Banco Central: Copom mantém Selic em 6,50% a.a.
  • Ipea: Puxada pela Indústria extrativa, demanda por bens industriais recua 1,1% em janeiro
Dados da Economia Brasileira





Banco Central: Copom mantém Selic em 6,50% a.a.

Em reunião ocorrida ontem (20/03), o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central manteve a meta da taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic, em 6,50% ao ano. Em sua decisão, o Copom considerou as expectativas de inflação para 2019 e 2020 apuradas pela pesquisa Focus, de 3,89% e 4,00%, respectivamente – estando a inflação esperada para este ano abaixo da meta de 4,25%, portanto, ao passo que para 2020 a expectativa encontra-se no centro da meta.

De acordo com comunicado emitido pelo Banco Central, a economia brasileira segue em processo de recuperação gradual, mas com ritmo abaixo do esperado, com elevado nível de ociosidade que pode produzir trajetória prospectiva abaixo do esperado. Em relação ao cenário externo, o Copom afirma que os riscos associados à normalização das taxas de juros nas economias avançadas diminuíram desde a última reunião, mas os riscos de uma desaceleração econômica global, devido às diversas incertezas vigentes, estão maiores desde então.

O Comitê enfatiza a continuidade no processo de reformas e ajustes imprescindíveis à economia brasileira como fator essencial para a manutenção da inflação baixa no médio e longo prazos, para a queda da taxa de juros estrutural e para a recuperação sustentável da economia. Uma frustação das expectativas sobre a continuidade dessas reformas pode afetar prêmios de risco e elevar a trajetória da inflação no horizonte relevante para a política monetária. Com isso, o Comitê avalia que o balanço de riscos para a inflação mostra-se simétrico.

Com a decisão, tomada por unanimidade, a meta da Selic permanece inalterada pelo oitavo encontro consecutivo do comitê, ou desde março de 2018.




Ipea: Puxada pela Indústria extrativa, demanda por bens industriais recua 1,1% em janeiro

Divulgado pelo IPEA, o Indicador Mensal de Consumo Aparente de Bens Industriais (definido como a produção industrial doméstica, descontadas as exportações e acrescidas as importações) registrou queda de 1,1% na passagem de dezembro para janeiro, na série com ajuste sazonal. O resultado ocorre após retração de 0,9% na última leitura. Na comparação interanual, isto é, com janeiro de 2018, a queda foi de 3,4%.



Entre os componentes do Indicador Ipea de Consumo Aparente de Bens Industriais, a produção interna líquida de exportações caiu 1,4% na passagem mensal livre de efeitos sazonais; enquanto as importações de bens industriais avançaram 0,9% no mesmo período. No acumulado em 12 meses, a produção líquida de exportações avançou 0,5%, e as importações, 9,3%.



Com o resultado, no acumulado em 12 meses o indicador desacelera de 2,8% em dezembro para 2,1% nesta leitura. Na abertura por atividades, a demanda por bens da indústria de transformação encerrou três leituras consecutivas de retração ao avançar 0,5% na passagem mensal. Já a demanda por bens da indústria extrativa foi a responsável pelo resultado negativo do indicador geral, ao observar forte queda de 17,0%. Em dezembro, este grupo havia subido 21,2%. Na comparação interanual, os resultados foram -1,3% e -13,6%, respectivamente. Com os resultados, a demanda interna por bens da indústria de transformação acumula alta de 3,4% em 12 meses, ao passo que a demanda da indústria extrativa observou decréscimo de 8,4% no período.





 

Macro Visão é uma publicação da:
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