IBGE: Produção industrial sobe 0,7% em fevereiro

A Pesquisa Industrial Mensal, divulgada nesta manhã pelo IBGE, apontou aumento de 0,7% na produção industrial na passagem de janeiro para fevereiro, após ter indicado queda de 0,7% na leitura anterior. Na comparação interanual, isto é, frente a fevereiro de 2018, houve avanço de 1,9%. Com o resultado, a produção da indústria acumulada alta de 0,5% em 12 meses, ao passo que no ano de 2019 há queda acumulada de 0,3%.



O avanço de fevereiro é devido ao desempenho da Indústria de Transformação, que subiu 1,0% na passagem mensal, o primeiro resultado positivo desde junho de 2018. Já a Indústria Extrativa apresentou expressiva retração de 14,8%, influenciada pela queda na produção de minérios de ferro, relacionada ao rompimento de uma barragem na região de Brumadinho (MG). Com os resultados, os setores acumulam alta em 12 meses de 0,5% e 0,6%, respectivamente (ante 0,4% e 0,9%). Em 2019, a Indústria de Transformação registra expansão 0,4%, enquanto que a Extrativa acumula retração de 4,4%.



Na abertura entre as categorias de uso, apenas Bens Intermediários recuou entre janeiro e fevereiro, em 0,8%. Bens de Capital registrou a maior variação positiva (+4,6%); seguido por Bens de Consumo Duráveis (+3,7%); e Bens de Consumo Semiduráveis e não Duráveis (+0,7%).



Por fim, entre as 26 atividades econômicas levantadas pela pesquisa, 16 avançaram nesta leitura, enquanto as outras 10 recuaram. Entre os que variaram positivamente, as maiores influências vieram de Veículos automotores, reboques e carrocerias (+6,7%); Coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (+4,3%); e Produtos alimentícios (+3,2%). Já entre as contrações, destacam-se Produtos do fumo (-8,5%); Vestuário e acessórios (-4,8%); Móveis (-4,1%); Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-1,5%); e Produtos de metal (-2,0%). Abaixo, o saldo acumulado em 12 meses para cada atividade.




Ibre/FGV: Confiança empresarial recua novamente

Divulgado esta manhã pelo Ibre/FGV, o Índice de Confiança Empresarial (ICE) apresentou nova queda em março, ao passar de 96,7 para 94,0 pontos, na série ajustada sazonalmente. Em fevereiro, o ICE havia recuado 0,8 ponto. Apesar do resultado negativo, a média móvel trimestral do indicador sobe de 93,9 para 96,1 pontos. Na comparação interanual, isto é, com março de 2018, o índice caiu 0,5 ponto. Importante ressaltar que ao permanecer abaixo da linha dos 100,0 pontos, o ICE indica pessimismo por parte dos empresários.



A queda na confiança em março resultou tanto da piora das expectativas quando da avaliação dos empresários sobre o momento atual. O Índice de Expectativas (IE-E) recuou 2,2 pontos e atingiu 98,1 pontos, indicando pessimismo em relação ao futuro próximo após três leituras consecutivas apontando para uma perspectiva otimista dos empresários. Já o Índice de Situação Atual (ISA-E) caiu de 91,4 para 89,9 pontos.



Em março, a confiança avançou somente em 22% dos 49 segmentos que integram o ICE, com todos os subíndices apresentando queda na passagem mensal, com a Confiança dos serviços apresentando a maior variação, de -3,5 pontos e registrando 93,0 pontos; seguido pelo Comércio, em -3,2 pontos (para 96,8 pontos); Construção, em -2,5 pontos (82,5); e pela Indústria, em -1,8 ponto (97,2).