Informativo eletrônico - Edição 2598 Terça-feira, 09 de abril de 2019

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Economia Brasileira

  • IBGE: Em fevereiro, Indústria subiu em nove das 15 regiões analisadas
  • IBGE: Vendas no varejo estagnam em fevereiro
  • Ibre/FGV: Indicador antecedente de emprego recua novamente
Dados da Economia Brasileira





IBGE: Em fevereiro, Indústria subiu em nove das 15 regiões analisadas

Segundo divulgado hoje pelo IBGE, o resultado positivo de fevereiro Pesquisa Industrial Mensal (avanço de 0,7% frente a janeiro, na série ajustada sazonalmente) foi refletido em nove das 15 regiões analisadas pelo órgão. As seis regiões restantes registraram queda na passagem mensal. Na comparação interanual, isto é, com fevereiro de 2018, 10 destas 15 regiões apresentaram expansão, corroborando com a variação interanual positiva de 2,0% da indústria, enquanto apenas três recuaram e duas ficaram estáveis.



Em fevereiro, as maiores altas mensais foram registradas na Bahia (6,5%); Região Nordeste (6,2%); Pernambuco (5,9%); e São Paulo (2,6%). As regiões maiores retrações ocorrem no Espírito Santo (-9,7%); Minas Gerais (-4,7%); e Goiás (-2,6%). Abaixo, a variação acumulada em 12 meses para cada região:



Após ter recuado 1,6% em janeiro, na série livre de efeitos sazonais, a produção industrial paulista subiu 2,6% em fevereiro. Na comparação interanual houve aumento de 5,3% (ante -5,2% no mês anterior). Com o resultado, o apresenta estagnação nos 12 meses encerrados em fevereiro. Nesta métrica, destaca-se negativamente a fabricação de Produtos alimentícios (-10,5%) e Outros equipamentos de transporte (-10,1%). Já entre os que subiram, Fabricação de produtos farmoquímicos e farmacêuticos foi o que apresentou a maior variação, de 10,8%.




IBGE: Vendas no varejo estagnam em fevereiro

Os resultados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) de dezembro, divulgados hoje (09/04) pelo IBGE, indicam estagnação no volume de vendas no varejo quando comparado frente a janeiro, na série sem efeitos sazonais. Na leitura anterior, o índice havia avançado 0,4%. Em relação ao conceito ampliado do varejo (que inclui as vendas de materiais de construção e automóveis), o índice registrou queda de 0,8%, ante aumento de 1,0% no mês anterior. Na comparação interanual, isto é, com fevereiro de 2018, houveram altas de 3,9% e 7,7%, respectivamente.



No acumulado em 12 meses, o volume de vendas no varejo ampliado aumentou 2,4%, superior a variação de 2,2% registrada em janeiro. Enquanto o conceito ampliado apresentou acréscimo de 4,9% nesta métrica, ante 4,7% no mês anterior.



Na abertura entre as atividades do comércio varejista, quatro avançaram e quatro recuaram na passagem mensal. Entre os setores em alta, destaca-se Tecidos, vestuário e calçados (+4,4%); seguido por Outros artigos de uso pessoal e doméstico (+1,0%); Livros, jornais, revistas e papelaria (+0,2%); e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (+0,1%). Já as variações negativas vieram de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,7%); e Combustíveis e lubrificantes (-0,9%); Móveis e eletrodomésticos (-0,3%); e Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-3,0%).

As duas atividades incluídas no conceito ampliado recuaram no período, com Veículos automotores caindo 0,9%, ante expansão de 5,8% em dezembro, e Materiais de Construção, em 0,3% ante +0,2%. Segue abaixo as taxas acumuladas em 2018 para cada grupo.




Ibre/FGV: Indicador antecedente de emprego recua novamente

O Indicador Antecedente de Emprego, divulgado pela manhã de hoje pelo Ibre/FGV, apresentou forte recuo em março, de 99,3 para 93,5 pontos, na série ajustada sazonalmente. Em fevereiro, o indicador havia caído 1,8 ponto. Apesar da piora na passagem mensal, o indicador permaneceu acima de sua média histórica (86,9), e sua média móvel subiu pela quarta leitura consecutiva, indo de 94,9 para 98,0 pontos.

O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD), que registra a percepção das famílias brasileiras sobre o mercado de trabalho, foi no mesmo sentido do IAEmp ao subir de 92,1 para 94,1 pontos. A média móvel trimestral do ICD, contudo, caiu de 99,3 para 93,6 pontos. Vale lembrar que, quanto mais alto o patamar do ICD, pior é o seu resultado.



Todos os componentes do IAEmp registraram variação negativa entre fevereiro e março. Os indicadores que mais contribuíram para a queda do IAEmp foram os indicadores de Emprego Local Futuro e de Tendência de Negócios, com variações negativas de 13,4 e 8,5 pontos na margem, respectivamente. No mesmo período, a classe de renda familiar mais baixa foi a que mais contribuiu para o avanço do ICD. O Indicador de Emprego (invertido) avançou 6,2 pontos para os consumidores de renda mais baixa (renda familiar até R$ 2.100,00).



 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

 
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