IBGE: Puxado por alimentos e combustíveis, IPCA varia 0,75% em março

Segundo divulgação do IBGE, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou aceleração na passagem mensal, passando de 0,43% em fevereiro para 0,75% em março, a maior taxa desde junho de 2018, quando os preços sentiam os efeitos da escassez causada pela greve dos caminhoneiros. Em março de 2018, o IPCA havia subido 0,09%. Com o resultado, que é a quarta aceleração consecutiva, o indicador acumula alta de 4,58% nos 12 meses findos em março, ante 3,89% em fevereiro. No acumulado do ano, o índice registra 1,51%.



Nesta leitura, o núcleo da inflação (medida que exclui preços voláteis como alimentação e energia) desacelerou de 0,36% para 0,30%. E sua taxa acumulada em 12 meses fica em 3,80%, ante 3,63% nos 12 meses encerrados em fevereiro. No ano de 2019, a alta é de 1,02%.



Em março, a aceleração da inflação deve-se tanto ao comportamento dos preços administrados quanto dos livres, ambos variando 0,75% nesta leitura. No mês anterior, o primeiro grupo havia registrado alta de 0,29%, enquanto que o segundo variou 0,48%. Com os resultados, no acumulado em 12 meses os preços administrados sobem 6,32% (ante 5,78%), ao passo que os preços livres variam 3,98%, ante 3,25% em fevereiro.



Na abertura por grupos de despesa, a aceleração do IPCA deve-se ao comportamento dos preços de Alimentos e Bebidas (1,37% ante 0,78%) e Transportes (1,44% ante -0,36%), com impacto conjunto de 0,60 p.p no resultado final. Alimentos para consumo em domicílio (+2,07%) e Combustíveis (+3,49%) foram os responsáveis pelas altas dos dois grupos citados. No período, apenas Comunicação registrou deflação nos preços, em -0,22%. Abaixo, a taxa acumulada em 12 meses para cada classe de despesa.

EUA: Índice de preços ao consumidor acelera em março

Divulgado nesta manhã pelo departamento de estatísticas do trabalho americano (BLS), o Índice de Preços ao Consumidor (Consumer Price Index, em inglês) do país teve alta de 0,4% em março, ante 0,2% em fevereiro, na série com ajuste sazonal. Com o resultado mensal, a taxa acumulada nos últimos doze meses acelerou de 1,5% para 1,9%, interrompendo a tendência de queda observada desde outubro de 2018 (2,5%).

Já o núcleo da inflação (medida que exclui preços voláteis, como os de energia e de alimentos) ficou estável em 0,1%. Assim, o índice acumula alta de 2,0% em 12 meses, abaixo do registrado no mês anterior (2,1%).



Em março, os preços de Alimentos desaceleraram de 0,4% para 0,3%, ao passo que o índice relativo à Energia acelerou de 0,4% para 3,5%, respectivamente. Na abertura do núcleo, a variação dos preços de Commodities ficou estável em -2,0%, enquanto que os Serviços passaram de 0,2% para 0,3%.