Informativo eletrônico - Edição 2600 Quinta-feira, 11 de abril de 2019

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Economia Brasileira

  • IBGE: Estimativa de março indica alta de 1,6% da produção agrícola em 2019
  • ABCR/ABPO: Indicadores industriais antecedentes recuam em março
  • Ibre/FGV: IPG-M varia 0,62% na primeira prévia de abril

Dados da Economia Brasileira






IBGE: Estimativa de março indica alta de 1,6% da produção agrícola em 2019

O IBGE divulgou nesta manhã a sexta estimativa para a safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas para 2019. O número estimado, de 230,1 milhões de toneladas, representa um aumento de 1,6% frente à safra total de 2018 do país (226,5 milhões de toneladas) e é 0,6% maior que a estimativa anterior, realizada em fevereiro (228,8 milhões de toneladas).



Na abertura entre os principais grãos agrícolas do país (correspondentes a 93,1% da estimativa da produção e 87,2% da área a ser colhida), a produção arroz e soja devem apresentar quedas de 10,6% e 4,5% em relação à safra de 2018, respectivamente. Por outro lado, a projeção para a produção de milho deve registrar acréscimo de 11,9%.

Já em relação à área a ser colhida em 2019, o número estimado nesta leitura ficou em 62,3 milhões de hectares, apresentando aumento de 1,4 milhão de hectares frente a área colhida em 2018. Neste quesito, apenas o arroz apresenta resultado negativo (decréscimo de 10,0% na área a ser colhida), enquanto milho e soja devem subir 4,8% e 2,0%, respectivamente.

Na abertura por regiões, a quinta estimativa apresentou o Centro-Oeste com produção de 103,4 milhões de toneladas (ou 44,9% da produção total); o Sul, com 77,0 milhões de toneladas (33,4%); o Sudeste, com 21,9 milhões de toneladas (9,5%); o Nordeste, com 18,9 milhões de toneladas (8,2%); e o Norte, com 8,9 milhões de toneladas (3,9%). Abaixo, a participação de cada estado na produção agrícola total do país.




ABCR/ABPO: Indicadores industriais antecedentes recuam em março

Divulgado ontem (10/04) pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), o índice que mensura o fluxo de veículos nas rodovias pedagiadas subiu 0,5% em março frente ao mês de fevereiro, na série com ajuste sazonal. Na última leitura, o fluxo havia caído 2,6%. Com o resultado, o indicador acumula queda de 0,9% em 12 meses.

O resultado foi distinto entre os dois grupos de análise. O fluxo de veículos leves teve alta na passagem mensal de 0,9%, ao passo que o fluxo de veículos pesados recuou 1,2%. No acumulado em 12 meses, o primeiro grupo acumula retração de 1,5%, ao passo que os veículos pesados variaram positivamente em 1,2% na mesma base de comparação.



Também divulgado ontem pela Associação Brasileira de Papelão Ondulado (ABPO), a prévia do indicador que mensura a produção de papelão também registrou queda, de -6,6% em março, ante aumento de 4,3% no mês anterior. Com isso, a produção de papel ondulado apresentou alta de 0,5% em 12 meses.




Ibre/FGV: IPG-M varia 0,62% na primeira prévia de abril

Divulgado nesta manhã pelo Ibre/FGV, o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) apresentou variação de 0,62% no primeiro decêndio de abril (21 a 31 de março), resultado inferior ao apurado no mesmo período do mês anterior, quando a taxa foi de 0,71%. Com este resultado, o saldo acumulado em 12 meses fica em 8,32%.



A desaceleração do IGP-M nesta leitura deve-se ao Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M), que passou de 0,90% no primeiro decêndio de março para 0,65% no mesmo período de abril. Na abertura por origem de processamento, os preços dos produtos agropecuários variaram em 0,91% ante 2,53% no período anterior, enquanto que os produtos industriais aceleraram de 0,37% para 0,57%. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M), por sua vez, foi na contramão do índice geral ao acelerar de 0,47% para 0,65%.



Por fim, o Índice Nacional do Custo da Construção (INCC) registrou inflação de 0,36% no primeiro decêndio de abril, taxa superior aos 0,02% ao mesmo período de março. O índice de Materiais, Equipamentos e Serviços acelerou, de 0,03% para 0,48%, ao passo que o índice de Mão de Obra registrou variação de 0,25%, ante 0,01% no mês anterior.




 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
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