IBGE: Volume de serviços recua 0,4% em fevereiro

A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje pelo IBGE, apontou para recuo de 0,4% no volume de serviços prestados no país na passagem de janeiro para fevereiro, na série ajustada sazonalmente. Na última leitura, o índice havia caído na mesma magnitude. Na comparação interanual, isto é, com o mesmo período de 2018, houve aumento de 3,8%, o sétimo consecutivo.



Com o resultado desta leitura, o indicador acumula alta de 0,7% em 12 meses, mantendo a trajetória de aceleração observada desde abril de 2017 (-5,0%).



O resultado negativo de janeiro foi refletido em três das cinco atividades pesquisadas, com destaque para Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-2,6%), que apresentou sua terceira queda consecutiva. As demais atividades a recuar foram Outros serviços (-3,8%) e Serviços prestados às famílias (-1,1%), devolveram os ganhos, respectivamente, de 4,9% em janeiro; e de 1,3% entre novembro de 2018 e janeiro de 2019. Os Serviços de informação e comunicação subiram 0,8% ante queda de 0,2%, e os Serviços profissionais, administrativos e complementares mostraram estabilidade (0,0%) em fevereiro, após terem avançado 1,7% no mês anterior. Abaixo, a taxa acumulada em 12 meses para cada atividade.

Zona do Euro: Produção Industrial recua 0,2% em fevereiro

Divulgada nesta manhã pelo Eurostat, o departamento de estatísticas oficial europeu, a produção industrial da Zona do Euro caiu 0,2% em fevereiro, após ter avançado 1,9% em janeiro, na série livre de efeitos sazonais. Na União Europeia, a produção ficou estável, ante aumento de 1,3% no mês anterior. Na comparação interanual, isto é, com fevereiro de 2018, a produção do setor retraiu 0,3% na Zona do Euro e subiu 0,3% na União Europeia.



Nesta leitura, houve queda na produção em todas as categorias de bens na Zona do Euro, com exceção de Bens de consumo não-duráveis, que subiu 0,9%. A maior queda ocorreu em Energia, em 3,0%; seguido por Bens de capital e Bens de consumo duráveis, ambos em 4,0%; e Bens intermediários, em 0,1%.

Entre os países membros, as retrações mais expressivas foram observadas em Lituânia (-4,7%), Grécia (-2,7%) e Croácia (-2,3%). Já as maiores altas ocorreram em Polônia (+1,7%), Bulgária (+1,5%) e Hungria (+1,0%).

Entre as maiores economias da Zona do Euro, Itália e França tiveram aumento na produção industrial em 0,8% e 0,4%, respectivamente. Espanha e Alemanha recuaram, nesta ordem, em 1,1% e 0,4%.