Informativo eletrônico - Edição 2602 Segunda-feira, 15 de abril de 2019

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Focus: Crescimento do PIB e da Produção industrial seguem em queda; IPCA sobe novamente
  • Banco Central: Índice de Atividade Econômica recua 0,7% em fevereiro
  • Ibre/FGV: IGP-10 desacelera para 1,00% em abril
Projeções do Mercado

Dados da Economia Brasileira






Focus: Crescimento do PIB e da Produção industrial seguem em queda; IPCA sobe novamente

O Banco Central do Brasil divulgou nesta segunda feira (15/04) o Boletim Focus, relatório semanal que faz levantamento das previsões de mercado para as principais variáveis macroeconômicas do país. Nesta semana, a expectativa para o crescimento do PIB para 2019 caiu novamente, de 1,97% para 1,95%, sua sétima queda consecutiva; assim como o crescimento esperado para o ano que vem, que foi de 2,70% para 2,58% (quarta queda seguida).



Em relação às expectativas para o IPCA de 2019, houve aumento de 0,16 p.p. em relação à semana passada para 4,06%. Para 2020, a expectativa continua estável em 4,00%.



No que diz respeito às expectativas para a taxa Selic ao fim de 2019 e 2020, não houve alterações, com a taxa esperada para este ano permanecendo em 6,50%, enquanto que para o ano que vem espera-se uma Selic em 7,50%. Já em relação à expectativa para a taxa de câmbio ao fim deste ano, houve estabilidade em R$/US$ 3,70 pela décima semana seguida, ao passo que o câmbio esperado para 2020 subiu de R$/US$3,75 para R$/US$3,78.



Por fim, o crescimento esperado para a produção industrial em 2019 seguiu com a tendência de queda observada desde a terceira semana de fevereiro, ao cair fortemente de 2,50% para 2,30%. Para o ano que vem, a expectativa de crescimento da indústria se manteve em 3,00% pela 61ª semana consecutiva.




Banco Central: Índice de Atividade Econômica recua 0,7% em fevereiro

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central do Brasil (IBC-Br), divulgado hoje pela manhã, recuou 0,7% em fevereiro, após ter observado queda de 0,4% no mês anterior, na série ajustada sazonalmente. Com o resultado, a média móvel trimestral do indicador cai 0,2%.



Na comparação interanual, frente a fevereiro de 2018, houve expansão de 2,5%, ante 0,8% em janeiro. Assim, o indicador acumula alta de 1,2% nos 12 meses encerrados em fevereiro, 0,2 p.p. acima do registrando registrado um mês antes.



Vale lembrar que as pesquisas de atividade do IBGE já haviam indicado virtual queda da atividade em fevereiro. Apesar da produção industrial ter subido 0,7%, as vendas no varejo no conceito ampliado e o volume de serviços prestados no país recuaram 0,8% e 0,4%, respectivamente.




Ibre/FGV: IGP-10 desacelera para 1,00% em abril

O Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10), divulgado pelo Ibre/FGV, desacelerou de 1,40% em março para 1,00% em abril. No mesmo período do ano passado, o índice havia variado 0,56%. Com o resultado mensal, o indicador registra alta de 8,46% no acumulado nos 12 meses encerrados nesta leitura, ante 7,99% do mês anterior. Em 2019, a variação acumulada é de 2,55%.



A desaceleração desta leitura reflete o comportamento do Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-10), que passou de 1,93% em março para 1,19% neste mês, influenciado pelos preços dos produtos agrícolas, que desaceleraram 2,82 p.p. e registraram variação de 1,86%. Os produtos industrias, por sua vez, avançaram 0,96%, ante 1,04% no mês anterior. Com os resultados, os dois grupos acumulam altas em 12 meses de 9,34% e 10,88%, ao passo que no ano os preços agrícolas subiram 6,01% e os industrias 1,95%.



O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10), por outro lado, observou aceleração na passagem mensal, de 0,48% para 0,73%, puxado por todas as oito classes de despesa com exceção de Alimentação, que ficou praticamente estável ao variar 1,04% (ante 1,05%). As acelerações mais expressivas ocorreram em Transportes (+0,89 p.p. para 1,33%) e Vestuário (+0,64 p.p. para 0,77%). Abaixo, a taxa acumulada em 12 meses para cada classe de despesa.



Por fim, o Índice Nacional de Custos da Construção (INCC-10) subiu 0,35% em abril, ante 0,07% em março. As taxas de inflação relativos a Materiais, equipamentos e serviços e Mão de Obra seguiram no mesmo sentido, aceleraram de 0,12% para 0,58% e de 0,02% para 0,15%, respectivamente. Com isso, a taxa acumulada em 12 meses do INCC é de 4,11%, ante 4,07% em março.












 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
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