Informativo eletrônico - Edição 2614 Sexta-feira, 03 de maio de 2019

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IBGE: Produção industrial cai 1,3% em março
  • CNI: Faturamento real e horas trabalhadas caem em março

Economia Brasileira

  • EUA: Taxa de desemprego cai para 3,6%
Agenda Semanal

Dados da Economia Brasileira






IBGE: Produção industrial cai 1,3% em março

A Pesquisa Industrial Mensal, divulgada nesta manhã pelo IBGE, apontou queda de 1,3% na produção industrial na passagem de fevereiro para março, após ter indicado crescimento de 0,6% na leitura anterior. Na comparação interanual, isto é, frente a março de 2018, a retração foi de 6,1%. Com o resultado, a indústria acumulada queda de 0,1% em 12 meses, o primeiro resultado negativo nesta base de comparação desde agosto de 2017, e mantendo a trajetória de desaceleração observada desde junho de 2018. No ano de 2019 a produção é 2,2% menor em comparação com o primeiro trimestre de 2018.



A queda de março foi disseminada em ambos os setores industriais. A Indústria Extrativa recuou pela terceira leitura consecutiva, desta vez em 1,7%. Já a Indústria de Transformação, após ter apresentado seu primeiro resultado positivo em oito meses na leitura anterior, recuou 0,5% em março. No acumulado em 12 meses, o primeiro setor registra retração de 0,4%, ao passo que o segundo permanece estável. Já no ano de 2019, o Setor Extrativo acumulada queda de 7,5%, enquanto que a Indústria de Transformação cai 1,4%.



Na abertura entre as categorias de uso, apenas Bens de capital avançou na passagem mensal, subindo 0,4%. Bens intermediários recuou 1,5%, enquanto Bens de consumo caiu 2,0% devido às variações negativas dos Duráveis (-1,3%) e Semiduráveis e não-duráveis (-1,1%).



Por fim, entre as 26 atividades econômicas levantadas pela pesquisa, 16 recuaram nesta leitura, enquanto nove avançaram. Entre as variações negativas, destacam-se as influências de Produtos alimentícios (-4,9%); Veículos automotores, reboques e carrocerias (-3,2%); Coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-2,7%); Indústrias extrativas (-1,7%); e Outros produtos químicos (-3,3%). Por outro lado, entre os nove ramos que ampliaram a produção, o desempenho de maior relevância foi o de produtos farmoquímicos e farmacêuticos, que avançou 4,6%. Abaixo, o saldo acumulado em 12 meses para cada atividade.




CNI: Faturamento real e horas trabalhadas caem em março

A Confederação Nacional das Indústrias (CNI) divulgou os resultados dos seus Indicadores Industrias referentes ao mês de março. Na série ajustada sazonalmente, três dos seis indicadores apresentaram piora no mês de referência: Faturamento Real, em -6,3%; Horas trabalhadas, em -1,5%; e o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI), que caiu 0,9 p.p., atingindo 76,5%. No período, apenas o Rendimento médio real subiu, em 1,2%, enquanto o Emprego e a Massa salarial real permaneceram estáveis frente ao mês anterior.



No acumulado dos 12 meses findos em março, o Rendimento médio real e a Massa salarial real caíram 2,3% e 2,1%, respectivamente. Já o Faturamento real subiu 1,3% na mesma base de comparação, ao passo que o Emprego e as Horas trabalhadas avançaram ambos em 0,2%. Ainda, a Nível de Utilização da Capacidade Instalada média caiu 0,2 p.p. em relação aos 12 meses anteriores.






EUA: Taxa de desemprego cai para 3,6%

Divulgado hoje (03/05) pelo Departamento de Estatística Trabalhistas (BLS, em inglês), a taxa de desemprego da economia americana caiu 0,2 p.p. para 3,6% em abril, a menor taxa de desemprego desde dezembro de 1969. Com o resultado, o número de pessoas desempregadas no país retraiu 387 mil e ficou em 5,8 milhões.



Em abril, houve criação líquida de 263 mil postos de trabalho. Dos novos empregos criados, a grande maioria o foi no setor de Serviços (+202,0 mil vagas), com destaque para os Serviços profissionais e empresariais (+ 76,0 mil vagas). A Indústria, por sua vez, foi responsável pela geração de 34,0 mil vagas no período, destacando-se a Indústria da Construção (+ 33,0 mil vagas).
Ainda no relatório da BLS, a geração de empregos no setor público ficou em 27,0 postos. Sendo assim, o total de empregos criados no setor privado foi de 236,0 mil. Este resultado fica em linha com o divulgado pelo Instituto ADP nesta semana, em 275,0 mil. Da mesma forma, o setor de serviços (com 223,0 mil) concentrou a maior parte, seguido pelo setor industrial (52,0 mil).










 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

 
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