Informativo eletrônico - Edição 2615 Segunda-feira, 06 de maio de 2019

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Focus: Expectativa do crescimento do PIB segue em queda; Produção industrial recua fortemente
  • PMI Brasil: Setor de serviços estagna e atividade apresenta desaceleração em abril
Projeções do Mercado

Dados da Economia Brasileira






Focus: Expectativa do crescimento do PIB segue em queda; Produção industrial recua fortemente

O Banco Central do Brasil divulgou nesta segunda feira (06/05) o Boletim Focus, relatório semanal que faz levantamento das previsões de mercado para as principais variáveis macroeconômicas do país. Nesta semana, a expectativa para o crescimento do PIB para 2019 caiu novamente, de 1,70% para 1,49%, sua décima queda consecutiva; enquanto que o crescimento esperado para o ano que vem ficou estável em 2,50%.



Em relação às expectativas para o IPCA, a inflação esperada para 2019 subiu de 4,01% para 4,04%, ao passo que para 2020 houve estabilidade em 4,00%.



No que diz respeito às expectativas para a taxa Selic ao fim de 2019 e 2020, não houve alterações, com a taxa esperada para este ano permanecendo em 6,50%, enquanto que para o ano que vem espera-se uma Selic em 7,50%. Já a expectativa para a taxa de câmbio ao fim deste ano permaneceu em R$/US$ 3,75, ao passo que o câmbio esperado para 2020 subiu de R$/US$3,79 para R$/US$3,80.



Por fim, o crescimento esperado para a produção industrial em 2019 devolveu parte da alta de 0,30 p.p. observada na semana passada, ao cair de 2,00% para 1,76%. Para o ano que vem, a expectativa de crescimento da indústria se manteve em 3,00% pela 64ª semana consecutiva.




PMI Brasil: Setor de serviços estagna e atividade apresenta desaceleração em abril

O Índice Gerente de Compras Composto (PMI, em inglês) para a economia brasileira, divulgado pelo Instituto Markit, caiu de 53,1 em março para 50,6 pontos em abril, na série livre de efeitos sazonais, indicando uma moderada expansão marginal da atividade. Com o resultado, a média trimestral móvel do indicador permanece em 52,1 pontos. É importante ressaltar que valores acima de 50,0 pontos indicam expansão da atividade econômica.



A considerável desaceleração observada em abril se deve ao fraco desempenho dos dois setores pesquisados. Os Serviços apresentaram estagnação nesta leitura, cujo PMI registrou 49,9 pontos, ante 52,7 em março, após ter se expandido por seis meses consecutivos. O PMI Industrial também caiu, de 52,8 para 51,5 pontos, mas permanecendo acima dos 50,0 pontos e sustentando a moderada expansão da economia em abril.

Segundo a publicação, houve abrandamento das condições de demanda em ambos os setores, sendo mais severo nos serviços do que na indústria. Este último, sustentou os níveis de emprego e crescimento da produção em abril, embora o ritmo de expansão de contratações tenha sido apenas marginal e o mais fraco dos últimos quatro meses. Ainda segundo a publicação, a aceleração dos custos de produção e a debilidade da demanda acabaram pressionando as margens das empresas neste mês, ao mesmo tempo que o otimismo em relação às perspectivas de crescimento se mostrou o menor desde setembro de 2018.








 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
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