Informativo eletrônico - Edição 2616 Terça-feira, 07 de maio de 2019

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Economia Brasileira

  • Ibre/FGV: Indicador antecedente de emprego recua em abril

Economia Brasileira

  • EUA: Expansão da atividade é a mais lenta desde 2017
  • Zona do Euro: PMI Composto indica moderada expansão da atividade em abril
Dados da Economia Brasileira





Ibre/FGV: Indicador antecedente de emprego recua em abril

O Indicador Antecedente de Emprego, divulgado pela manhã de hoje pelo Ibre/FGV, apresentou novo recuo em abril, de 93,5 para 92,5 pontos, na série ajustada sazonalmente. Esta é a terceira queda consecutiva do indicador, que desde fevereiro acumula queda de 8,6 pontos. Apesar da piora na passagem mensal, o indicador permaneceu acima de sua média histórica (86,9). Já sua média trimestral móvel encerrou quatro leituras consecutivas de alta ao cair 3,3 pontos e registrar 95,1 pontos.

O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD), que registra a percepção das famílias brasileiras sobre o mercado de trabalho, foi no mesmo sentido do IAEmp ao subir de 94,1 para 94,8 pontos. A média móvel trimestral do ICD, contudo, caiu de 97,4 para 93,7 pontos. Vale lembrar que, quanto mais alto o patamar do ICD, pior é o seu resultado.



Em abril, a maior contribuição negativa ao IAEmp veio do indicador de perspectiva da situação corrente dos negócios do setor de Serviços, com -3,6 pontos na margem. Enquanto, o Indicador de Emprego dos consumidores que se encontram entre a faixa de renda familiar de R$ 2.100.00 e R$ 4.800.00 foram os que mais contribuíram para o aumento do ICD, +3,5 pontos.



EUA: Expansão da atividade é a mais lenta desde 2017

Segundo divulgação do Instituto Markit, o Índice Gerente de Compras Composto (PMI Composite) para os Estados Unidos referente ao mês de abril caiu de 55,5 para 54,6 pontos, indicando considerável desaceleração na atividade americana, cujo ritmo é o mais lento desde março de 2017. Com o resultado, a média trimestral móvel do indicador permanece em 54,4 pontos.



A desaceleração de março é devida ao desempenho dos serviços, cujo PMI caiu de 55,3 para 53,0 pontos. Sua média móvel trimestral, contudo, sobe de 54,4 para 54,8 pontos. O PMI Industrial, por outro lado, indicou leve aceleração da atividade no setor ao subir de 52,4 para 52,6 pontos. Apesar da melhora marginal, a média móvel trimestral cai 2,0 pontos e registra 52,7 pontos.




Zona do Euro: PMI Composto indica moderada expansão da atividade em abril

Divulgado na manhã de hoje pelo Instituto Markit, o Índice Gerente de Compras Composto (PMI Composite, em inglês) para a Zona do Euro caiu 0,1 ponto e registrou 51,5 pontos em abril, após ter recuado 0,3 ponto no mês anterior. O resultado aponta para um crescimento moderado e estável da atividade econômica da região. Assim, a média móvel trimestral do também ficou estável, em 51,7 pontos. Vale ressaltar que leituras acima de 50,0 pontos indicam expansão da atividade.



Diferente do que vinha sendo observado nos meses anteriores, a estabilidade do PMI reflete uma aceleração marginal no setor industrial, ao passo que os serviços diminuíram o ritmo de expansão. O PMI Industrial subiu de 47,5 para 47,9 pontos, após oito leituras consecutivas de queda, período o qual houve queda acumulada de 7,6 pontos. O resultado, contudo, não é suficiente para a retomada da atividade no setor, cujo PMI aponta para retração desde fevereiro. Já o PMI de Serviços caiu de 53,3 para 52,8 pontos em abril. Apesar da queda, o indicador permanece acima dos 50,0 pontos, sugerindo que o desempenho deste setor vem sustentando o já moderado crescimento da região.



Segundo a publicação, os resultados da pesquisa apontam um crescimento trimestral de aproximadamente 0,2% na região, com o setor industrial atingindo seu desempenho mais baixo desde 2013. Em relação aos preços, as seguidas altas no preço do petróleo continuam a pressionar os custos de produção, enquanto a fraca demanda impede pressões inflacionárias nos bens finais. Ainda segundo a publicação, o modesto crescimento da atividade está sendo sustentando com as firmas respondendo às encomendas dos meses anteriores, indicando que a fraca expansão só se sustentará com o aquecimento da demanda.




 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
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