IBGE: Em março, Indústria caiu em nove das 15 regiões analisadas

Segundo divulgado hoje pelo IBGE, o resultado negativo de março da Pesquisa Industrial Mensal (avanço de 0,7% frente a janeiro, na série ajustada sazonalmente) foi refletido em nove das 15 regiões analisadas pelo órgão. As seis regiões restantes registraram avanço na passagem mensal. Na comparação interanual, isto é, com março de 2018, 12 destas 15 regiões apresentaram retração, corroborando com a variação interanual negativa de 6,1% da indústria, enquanto apenas três se expandiram.



Em março, as quedas mais intensas foram observadas no Pará (-11,3%), na Bahia (-10,1%) e na Região Nordeste (-7,5%). Por outro lado, Espírito Santo (3,6%), Rio de Janeiro (2,9%) e Goiás (2,3%) tiveram as maiores altas.



Após ter subido 2,2% em fevereiro, na série livre de efeitos sazonais, a produção industrial paulista retraiu 1,3% em março. Na comparação interanual houve uma intensa queda de 7,2% (ante +5,4% no mês anterior). Com o resultado, o estado apresenta retração de 0,9% nos 12 meses encerrados em março. Nesta métrica, destaca-se negativamente a fabricação de Produtos alimentícios (-11,1%) e Outros equipamentos de transporte (-12,0%). Já entre os que subiram, Fabricação de produtos farmoquímicos e farmacêuticos foi o que apresentou a maior variação, de 10,2%.




Ibre/FGV: IDP-DI desacelera para 0,90% em abril

O Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI), divulgado esta manhã pelo Ibre/FGV, apresentou desaceleração na passagem de março para abril, indo de 1,07% para 0,90%. Em abril de 2018, o índice havia subido 0,93%. Com o resultado desta leitura, o IGP-DI acumula alta de 8,25% em 12 meses, ante 8,27% em março. Já no acumulando do ano, a alta é de 3,33%.



O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-DI) apresentou alta de 1,09% em abril. Na abertura por estágios de processamento: Bens Finais passou de 1,70% para 1,21%; Bens Intermediários acelerou de 0,68% para 0,89%. Por outro lado, Matérias Primas Brutas apresentou desaceleração no período, variando 1,19% ante 1,75%.

Na abertura setorial, os preços dos Produtos Agrícolas desaceleraram fortemente e apresentaram deflação de 0,41%, ante alta de 3,02% em março. O oposto foi observado para os Produtos Industriais, cuja variação dos preços aumentou de 0,80% para 1,60%. No acumulado em 12 meses, o primeiro grupo desacelera para 7,95% em abril (ante 10,76%) enquanto que o segundo passou de 10,17% para 10,87%.



O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-DI), por sua vez, desacelerou moderadamente de 0,65% para 0,63%. A principal contribuição para a redução da taxa do IPC partiu do grupo Alimentação (1,10% para 0,63%). Também apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos Transportes (1,22% para 0,99%) e Comunicação (0,19% para 0,07%). Já os grupos Saúde e Cuidados Pessoais (0,37% para 0,84%); Educação, Leitura e Recreação (0,02% para 0,50%); Despesas Diversas (-0,04% para 0,61%); Vestuário (0,50% para 0,89%); e Habitação (0,36% para 0,37%) apresentaram acréscimo em suas taxas de variação no mês. Abaixo, a taxa acumulada em 12 meses para cada classe de despesa.



Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) aumentou 0,38%, percentual superior ao registrado em fevereiro (+0,31%). Enquanto o índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços cresceu 0,58%; o indicador relativo à Mão de Obra apresentou variação de 0,20% frente ao mês anterior. Em 12 meses, o INCC acumula alta de 4,15%.