Informativo eletrônico - Edição 2624 Sexta-feira, 17 de maio de 2019

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Economia Brasileira

  • Ibre/FGV: Monitor do PIB recua 0,1% no primeiro trimestre
  • IBGE: Desocupação aumentou em 14 das 27 UF’s no primeiro trimestre
Agenda Semanal

Dados da Economia Brasileira






Ibre/FGV: Monitor do PIB recua 0,1% no primeiro trimestre

Divulgado nesta manhã pelo Ibre/FGV, o Monitor do PIB aponta retração de 0,4% na atividade econômica em março frente a fevereiro, na série livre de influências sazonais. No mês anterior, o indicador registrado queda de 0,5% . Na comparação interanual, isto é, com março de 2018, também houve retração, de 1,7%, ante alta de 2,3% em fevereiro.



No primeiro trimestre de 2019, o indicador recuou 0,1% em relação ao trimestre imediatamente anterior, na série ajustada sazonalmente. Na comparação com mesmo período de 2018, por outro lado, houve expansão de 0,5%, na série sem ajuste.



Com o resultado, o monitor do PIB acumula ata de 0,9% nos 12 meses encerrados em março, 0,2 p.p. a menos que o registrado em fevereiro (1,1%).



Pela ótica da oferta, todos os setores recuaram na passagem mensal, com destaque negativo para a Agropecuária, que caiu 1,6%, ante -3,2% no mês anterior. A Indústria teve retração de 0,6%, influenciada por todos os seus setores: Extrativa mineral, -2,0%; Eletricidade, -1,4%; Transformação, -0,3%; e Construção, -0,1%. Os Serviços, por sua vez, variaram negativamente em 0,3%, puxado principalmente pelo desempenho do Comércio, que caiu 1,2%. Abaixo, a taxa acumulada em 12 meses para cada componente da oferta.



Pela ótica da demanda, apenas o Consumo do Governo contribuiu positivamente no período, variando 0,7% na passagem mensal. Já o Consumo das Famílias e a Formação Bruta de Capital Fixo retraíram em 0,5% e 1,2%. Em relação ao setor externo, as Exportações caíram 2,2%, ao passo que as Importações aumentaram 8,3%.




IBGE: Desocupação aumentou em 14 das 27 UFs no primeiro trimestre

Divulgado pelo IBGE, o resultado da PNAD contínua referente ao primeiro trimestre de 2019 (12,7%, 1,1 p.p. acima do trimestre anterior) foi difundido em 14 das 27 unidades da federação. Nas demais houve estabilidade. As maiores variações ocorreram no Acre (4,9 p.p.), Goiás (2,5 p.p) e Mato Grosso do Sul (2,5 p.p). Já as maiores taxas foram observadas no Amapá (20,2%), Bahia (18,3%) e Acre (18,0%), e a menores, em Santa Catarina (7,2%), Rio Grande do Sul (8,0%) e Paraná e Rondônia (ambos com 8,9%).

Na comparação com o primeiro trimestre de 2018, a taxa de desocupação caiu 0,4 p.p., resultado refletido em apenas três estados: Pernambuco (-1,7 p.p.), Minas Gerais (-1,5 p.p.) e Ceará (-1,4 p.p.). As UFs que apresentaram aumento na taxa foram: Roraima (4,7 p.p), Acre, (3,6 p.p.) Amazonas (2,0 p.p.) e Santa Catarina (0,7 p.p.). As demais ficaram estáveis nesta base de comparação.



Na abertura entre as grandes regiões, a taxa de desocupação subiu em todas na comparação com o trimestre imediatamente anterior: Norte (de 11,7% para 13,1%), Nordeste (de 14,3% para 15,3%), Sudeste (de 12,1% para 13,2%), Sul (de 7,3% para 8,1%) e Centro-Oeste (de 8,5% para 10,8%). Na comparação anual a taxa recuou no Nordeste (de 15,9% para 15,3%), no Sudeste (de 13,8% para 13,2%) e na Região Sul (de 8,4% para 8,1%). A taxa do Norte e do Centro-Oeste subiu 0,3 p.p. em ambas.











 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
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