Receita Federal: Arrecadação sobe 1,3% em abril

Segundo divulgado ontem (24/05) pela Receita Federal, a arrecadação federal total em abril foi de R$ 139,0 bilhões, um acréscimo real de 1,3% em relação ao mesmo período de 2018. O resultado veio relativamente em linha com a mediana das expectativas do mercado, que previa arrecadação de R$ 138,4 bilhões. No período acumulado de janeiro e abril de 2019, a arrecadação registrou o valor de R$ 529,3 bilhões, um acréscimo real de 1,1% em relação ao mesmo período do ano anterior.



A receita administrada pela RFB (R$ 122,4 bilhões) caiu 0,34% em termos reais influenciada pela queda na arrecadação com PIS/Cofins sobre os combustíveis (-29,4%) e no programa de regularização tributária (PRT/PERT) (-20,65%). Excluindo esses fatores, haveria um aumento real de 0,48% em abril. No período de janeiro a março de 2019, a receita administrada peal RFB chegou a R$ 499,2 bilhões, representando um acréscimo real de 1,14% frente ao mesmo período de 2018.




Ibre/FGV: Confiança do comércio continua a piorar

O Índice de Confiança do Comércio (ICOM), divulgado pelo Ibre/FGV, observou forte queda em abril, caindo de 96,8 para 91,4 pontos, na série ajustada sazonalmente. Desde dezembro, quando o indicador registrava 104,0 pontos, o comércio vem apresentado deterioração na confiança, acumulando queda de 12,6 pontos nos últimos cinco meses. Na comparação com maio de 2018, entretanto, o ICOM caiu 1,0 ponto.



A queda da confiança no comércio foi resultado tanto da deterioração das expectativas quanto da piora da avaliação do momento atual. O Índice de Expectativas (IE-COM) caiu de 101,4 para 94,8 pontos, perdendo o patamar de otimismo observado nas últimas cinco leituras (valores acima de 100,0 pontos). Vale ressaltar que nos últimos quatro meses o IE-COM teve queda acumulada de 18,1 pontos. O Índice de Situação Atual (ISA-COM) também demonstrou piora, retraindo de 92,3 para 88,3 pontos, o menor valor desde janeiro de 2018.




IBGE: Com estabilidade dos Alimentos e desaceleração dos Transportes, IPCA-15 varia 0,35% em maio

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15), do IBGE, desacelerou de 0,72% em abril para 0,35% em maio. No mesmo período de 2018, o IPCA-15 registrava 0,14%. Com o resultado desta leitura, o índice acumula uma alta de 4,93% nos últimos doze meses, ante 4,71% no acumulado até abril. Já no acumulado do ano, o IPCA-15 subiu 2,27%.



O núcleo da inflação, medida que exclui preços voláteis como alimentos e energia, foi no mesmo sentido do índice geral, passando de 0,42% para 0,21%. Em 12 meses, a taxa acumulada passou de 3,94% para 4,02%, enquanto que no acumulado do ano indica alta de 1,66%.



A desaceleração do IPCA-15 no período deve-se ao comportamento dos preços livres, que variaram 0,05% em maio ante 0,62% em abril. Já os preços administrados aceleraram de 1,02% para 1,21%. No acumulado em 12 meses o primeiro grupo registra alta de 4,28% (ante 4,14% em abril), ao passo que o segundo varia 6,84% (ante 6,39%).



Das nove classes de despesa pesquisadas, apenas os grupos Artigos de residência (-0,36%) e Comunicação (-0,04%) tiveram deflação de abril para maio. Já Alimentação e bebidas (0,00%) e Educação (0,00%) mostraram estabilidade. Os demais grupos oscilaram entre 0,16% (Despesas pessoais) e 1,01% (Saúde e cuidados pessoais). Este último grupo, juntamente com os Transportes (0,65%), teve o maior impacto sobre o índice do mês: 0,12 p.p. cada.