Informativo eletrônico - Edição 2630 Segunda-feira, 27 de maio de 2019

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Focus: Expectativa do crescimento do PIB cai pela 13ª vez seguida; Produção industrial permanece estável
  • Caged: Em abril, houve criação líquida de 129,6 mil vagas formais
  • Ibre/FGV: Confiança da Construção volta a recuar em maio
Projeções do Mercado

Dados da Economia Brasileira






Focus: Expectativa do crescimento do PIB cai pela 13ª vez seguida; Produção industrial permanece estável

O Banco Central do Brasil divulgou nesta segunda feira (27/05) o Boletim Focus, relatório semanal que faz levantamento das previsões de mercado para as principais variáveis macroeconômicas do país. Nesta semana, a expectativa para o crescimento do PIB para 2019 caiu novamente, de 1,24% para 1,23%, sua 13ª queda consecutiva; enquanto o crescimento esperado para o ano que vem permaneceu estável em 2,50%.



Em relação ao IPCA, as expectativas para 2019 e 2020 permaneceram em 4,07% e 4,00%, respectivamente.



No que diz respeito à expectativa para a taxa Selic ao fim de 2019, não houve alteração, com a taxa esperada para este ano permanecendo em 6,50%, enquanto para o ano que vem espera-se uma Selic em 7,25%. O mesmo ocorreu com as expectativas para a taxa de câmbio ao fim deste e do próximo ano, que ficaram em R$/US$ 3,80.



Por fim, após ter recuado por três leituras consecutivas, o crescimento esperado para a produção industrial em 2019 ficou estável em 1,47%. Para o ano que vem, a expectativa de crescimento da indústria se manteve em 3,00% pela 67ª semana consecutiva.




Caged: Em abril, houve criação líquida de 129,6 mil vagas formais

Divulgados na sexta-feira (24/05) pelo Ministério do Trabalho, os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) indicam abertura líquida de 129,6 mil postos de trabalho formais em abril. O resultado, que ocorre após fechamento líquido de 43,2 mil vagas em fevereiro, veio acima do resultado de abril de 2018 (+115,9 mil vagas) e da mediana das expectativas do mercado (+80,0 mil). Na série com ajuste sazonal, houve criação de 43,3 mil postos formais, ante +4,3 mil postos em março. No acumulado em 12 meses, o saldo registrado de admissões e demissões formais foi de 403,9 mil vagas, ante 390,2 mil um mês antes. Já no ano de 2019, o saldo é de 293,9 mil, ante 311,1 mil no período janeiro-abril de 2018.



Pela abertura setorial, destaque mais uma vez para os Serviços, cujo saldo líquido foi positivo pela 19ª leitura consecutiva, em 32,1 mil vagas, na série com ajuste sazonal. Outro setor a registrar alto saldo positivo foi o Comércio, com 10,2 mil postos; seguido pela Agropecuária, com + 3,1 mil vagas. Os setores que apresentaram fechamento líquido de vagas formais no período foram a Indústria de Transformação (-2,0 mil); Administração Pública (-948 postos); e Indústria Extrativa Mineral (-33 vagas). Abaixo, o saldo acumulado em 12 meses para cada uma das atividades.



No que diz respeito à economia paulista, o estado teve um saldo positivo de 81,5 mil vagas em abril, ante criação de 29,6 mil postos em março. Em abril de 2018, houve criação líquida de 17,9 mil postos, trabalho no estado. Assim, o saldo acumulado em doze meses passou de 122,4 mil em março para 185,9 mil nesta leitura.




Ibre/FGV: Confiança da Construção volta a recuar em maio

Divulgado pelo Ibre/FGV na manhã de hoje, o Índice de Confiança da Construção (ICST) caiu de 82,5 para 80,7 pontos, na série com ajuste sazonal. Na leitura anterior, o índice havia ficado estável. Frente ao mesmo mês de 2018, na série sem ajuste, houve queda de 1,7 ponto na confiança. Ao permanecer abaixo da linha dos 100,0 pontos, o indicador aponta para forte pessimismo por parte do setor.



A queda desta leitura é reflexo principalmente da frustração das expectativas para os próximos meses. O Índice de Expectativas (IE-CST) recuou 3,0 pontos, sua terceira queda consecutiva, acumulando perca de 6,6 pontos nos últimos três meses. Já o Índice de Situação Atual (ISA-CST) caiu 0,6 ponto e registrou 72,4 pontos.



Por fim, o Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) do setor da Construção ficou praticamente estável ao subir 0,1 ponto frente a abril, para 66,2%. O resultado, embora ainda abaixo de sua média histórica (70,0%), é superior ao registrado em maio de 2018 (64,7%). Tanto o NUCI para Máquinas e Equipamentos quanto o NUCI para Mão de Obra também ficaram praticamente estáveis, com variação idêntica à do NUCI agregado.







 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
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