Informativo eletrônico - Edição 2631 Terça-feira, 28 de maio de 2019

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Ibre/FGV: Frustração das expectativas derruba confiança da Indústria em maio
  • BCB: Transações correntes acumula déficit de US$ 13,7 bilhões em 12 meses

Economia Internacional

  • CPB: Volume de comércio aumenta 0,5% em março
Dados da Economia Brasileira





Ibre/FGV: Frustração das expectativas derruba confiança da Indústria em maio

Divulgado nesta manhã (28/05) pelo Ibre/FGV, o Índice de Confiança da Indústria (ICI) caiu de 97,9 para 97,2 pontos em maio na série ajustada sazonalmente, revertendo a alta de 0,7 ponto observada no mês anterior. O resultado veio acima da prévia divulgada na semana passada (96,3), mas é 3,6 pontos inferior ao registrado um ano antes, na série sem ajuste sazonal. É importante frisar que o resultado de maio mantém o ICI em um patamar de pessimismo, situação observada desde junho de 2018, logo após a greve dos caminhoneiros.



Com indicado pela prévia, a deterioração das expectativas liderou a queda na confiança em maio, com o Índice de Expectativas (IE) caindo de 97,4 para 95,9 pontos, o menor nível desde dezembro. Já o Índice de Situação Atual (ISA) permaneceu em 98,5 pontos.



Por fim, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) foi na contramão do ICI e subiu 0,8 p.p., registrando 75,3% na série ajustada sazonalmente. O resultado é 1,1 p.p. inferior ao registrando um ano antes.


BCB: Transações correntes acumula déficit de US$ 13,7 bilhões em 12 meses

Segundo divulgação do Banco Central do Brasil (BCB), as transações correntes foram deficitárias em US$ 62 milhões em abril, praticamente o mesmo resultado observado um ano antes (US$ 61 milhões). Com isso, o déficit acumulado nos 12 meses foi de US$ 13,7 bilhões (0,73% do PIB), resultado pior que o acumulado até abril de 2018 (-US$ 12,4 bilhões ou 0,62% do PIB).



Em abril, a estabilidade no resultado da conta corrente frente ao mesmo mês de 2018 reflete o a piora do saldo negativo da conta de Serviços (-US$ 320 milhões) compensando a melhora na Balança Comercial (+US$ 144 milhões ante abril de 2018) e nas contas de Renda Primária (+US$ 148 milhões) e Secundária ((+US$ 27 milhões).



O melhor saldo comercial em relação a abril de 2018 reflete uma queda mais intensa das importações (de US$ 14,4 bilhões para US$ 14,1 bilhões) em relação às exportações (de US$ 19,8 bilhões para US$ 19,6 bilhões). Assim, o saldo acumulado da Balança Comercial nos 12 meses findos em abril de 2019 é de US$ 52,1 bilhões, uma queda de 13,1% em relação aos 12 meses términos em abril de 2018 (US$ 59,9 bilhões).



Serviços, por sua vez, aumentou seu déficit em US$ 320 milhões na comparação interanual, registrando -US$ 3,0 bilhões, reflexo do maior pagamento líquido aos Demais Serviços (queda de US$ 932 milhões) e de Aluguel de Equipamentos (variação de -US$ 59 milhões). Assim, o déficit acumulado em 12 meses da conta de Serviços fica em US$ 32,8 bilhões, uma melhora em relação aos US$ 34,9 bilhões observados um ano antes.



Renda primária registrou déficit menor, indo de -US$ 3,0 bilhões em abril de 2018 para -US$ 2,8 bilhões nesta leitura. O resultado é reflexo do menor pagamento líquido de Juros (+US$ 31 milhões) e Lucros e dividendos (+US$ 105 milhões). Isso também foi observado para a Renda secundária, que subiu US$ 27 milhões na comparação interanual e registrou saldo positivo de US$ 272 milhões. Com isso, em 12 meses, a conta de Rendas (primária + secundária) observa um déficit de US$ 33,0 bilhões, representado uma queda de US$ 4,5 bilhões ante abril de 2018.



Por fim, os Investimentos Diretos no País (IDP) acumularam uma entrada líquida de US$ 92,5 bilhões em 12 meses, o equivalente a 4,96% do PIB e cobrindo totalmente o déficit das transações correntes.





CPB: Volume de comércio aumenta 0,5% em março

O monitor do comércio mundial, divulgado pelo Netherlands Bureau for Economic Policy Analysis, subiu 0,5% na passagem de fevereiro para março, na série ajustada sazonalmente. Na leitura anterior, o índice havia observado queda de 1,1%. Na comparação interanual, isto é, com janeiro de 2018, o monitor do comércio mundial avançou 1,2%.



Na passagem mensal as exportações e importações totais subiram 0,8% e 0,2%, respectivamente. Na comparação interanual, o primeiro grupo aumentou 2,1%, ao passo que o segundo variou positivamente em 0,4%.

Em março, o aumento do volume de comércio mundial foi sentido principalmente nas economias emergentes, cujo índice subiu 1,1%, influenciado pela Ásia Emergente, único grupo de países que avançou no período, em 3,2%. América Latina, Europa Oriental e África e Oriente Média recuaram em -6,0%, -2,0% e -0,6%, respectivamente.

Entre as economias avançadas houve estabilidade no volume de comércio mundial, com a Zona do Euro (-0,6%) anulando contrabalanceando as altas dos Estados Unidos (+0,8%) e das Outras Economias Avançadas (+0,6%). O Japão foi o único país a ficar estável na passagem mensal.





 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

 
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