Informativo eletrônico - Edição 2637 Quarta-feira, 05 de junho de 2019

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • PMI Brasil: Nível de atividade observa retração em maio

Economia Internacional

  • Zona do Euro: PMI Composto indica moderada aceleração da atividade em maio
  • China: Setor de serviços lidera desaceleração da atividade em maio
Dados da Economia Brasileira





PMI Brasil: Nível de atividade observa retração em maio

O Índice Gerente de Compras Composto (PMI, em inglês) para a economia brasileira, caiu de 50,6 em abril para 48,4 pontos em maio, na série livre de efeitos sazonais, indicando retração da atividade após sete leituras se situando acima dos 50,0 pontos. No mês anterior, o indicador havia recuado 2,5 pontos. Com o resultado, a média trimestral móvel do PMI Composto cai de 52,4 para 50,7 pontos. É importante ressaltar que valores acima de 50,0 pontos indicam expansão da atividade econômica.



O setor de serviços foi o responsável pela retração da atividade em maio, embora a Indústria também tenha demonstrado considerável desaceleração. O PMI de Serviços caiu ainda mais em relação à marca neutra de 50,0 em maio, de 49,9 para 47,8 pontos. O PMI Industrial também decaiu, de 51,5 para 50,2 pontos, observando um acréscimo marginal da atividade no setor, porém insuficiente para sustentar alguma expansão da economia em maio.

Segundo a publicação, a recuperação pós-eleição do setor de serviços diminuiu em maio, com consumidores e empresas cada vez mais cautelosos com seus gastos, em meio a preocupações com impasses políticos e o seu impacto na economia de modo amplo. O cenário político também é preocupante para o setor industrial, juntamente com o nível de desemprego alto, um otimismo contido e um desempenho econômico fraco nos principais países de destinos para exportação de seus produtos.



Zona do Euro: PMI Composto indica moderada aceleração da atividade em maio

Divulgado na manhã de hoje pelo Instituto Markit, o Índice Gerente de Compras Composto (PMI Composite, em inglês) para a Zona do Euro avançou 0,3 ponto e registrou 51,8 pontos em maio, após ter recuado 0,1 ponto no mês anterior. O resultado aponta para uma leve aceleração do crescimento já moderado da atividade econômica da região. Assim, a média móvel trimestral do indicador também avançou 0,3 ponto, registrando 51,6 pontos. Vale ressaltar que leituras acima de 50,0 pontos indicam expansão da atividade em relação ao mês anterior.



A moderada melhora em maio reflete uma aceleração marginal do setor de serviços, ao passo que a indústria observou continuidade na tendência de retração. O PMI de Serviços subiu 0,1 ponto para 52,9 pontos, com sua média móvel trimestral passando de 51,7 para 53,0 pontos. Já o PMI Industrial caiu 0,2 pontos e registrou 47,7 pontos. Ao se aprofundar no campo negativo (leituras abaixo de 50,0 pontos), o indicador aponta para aceleração do ritmo de retração da atividade no setor. Com o resultado, sua média móvel trimestral decai de 50,4 para 47,7 pontos.



Segundo a publicação, apesar do setor de serviços ter observado melhora no ambiente de negócios em comparação com o ano passado, o crescimento continua sendo modesto, refletindo em parte o fraco desempenho da indústria. Assim, ainda segundo o Markit, os dados da pesquisa indicam um crescimento de apenas 0,2% no segundo trimestre.


China: Setor de serviços lidera desaceleração da atividade em maio

Segundo o Instituto Markit, o Índice Gerente de Compras Composto (PMI Composite, em inglês) chinês retraiu de 52,7 pontos em abril para 51,5 pontos em maio, na série ajustada sazonalmente. Apesar do resultado negativo, que sugere uma considerável desaceleração do crescimento já moderado para o país, a média trimestral móvel do indicador subiu de 51,3 para 52,4 pontos.



A desaceleração da atividade em maio foi sentida integralmente no setor de Serviços, cujo PMI caiu 1,8 ponto e registrou 52,7 pontos após duas leituras seguidas de alta, porém elevando sua média trimestral móvel de 52,9 para 53,9 pontos. Já o PMI Industrial permaneceu em 50,2 pontos em maio, indicando estabilidade no crescimento já moderado do setor. Contudo, sua média móvel trimestral sobe de 49,3 para 50,4 pontos, por conta da base mais fraca de comparação observada na virada do ano, quando o PMI industrial indicou retração por três leituras consecutivas.



 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
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