Informativo eletrônico - Edição 2641 Terça-feira, 11 de junho de 2019

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Economia Brasileira

  • IBGE: Em abril, Indústria cresceu em 10 das 15 regiões analisadas
  • IBGE: Estimativa de maio indica alta de 3,6% da produção agrícola em 2019

Economia Internacional

  • OCDE: Indicadores antecedentes mantêm sinalização de queda no ritmo de crescimento
Dados da Economia Brasileira





IBGE: Em abril, Indústria cresceu em 10 das 15 regiões analisadas

Segundo divulgado hoje pelo IBGE, o resultado positivo de abril da Pesquisa Industrial Mensal (avanço de 0,3% frente a março, na série ajustada sazonalmente) foi refletido em 10 das 15 regiões analisadas pelo órgão. As seis regiões restantes registraram queda na passagem mensal. Na comparação interanual, isto é, com abril de 2018, nove destas 15 regiões apresentaram retração, corroborando com a variação interanual negativa de 3,9% da indústria, enquanto apenas seis se expandiram.



Nesta leitura, Pernambuco (8,3%), Bahia (7,4%), Região Nordeste (6,1%) e Mato Grosso (5,1%) assinalaram os maiores avanços na passagem mensal, revertendo as quedas ocorridas em março: -4,7%, -10,0%, -8,7% e -6,6%, respectivamente. Por outro lado, o Pará, com recuo atípico (-30,3%), teve a perda mais intensa no mês, pressionado, em grande parte, pelo comportamento negativo no setor extrativo, afetado por paralisações de plantas produtivas por questões ambientais e pelo maior volume de chuvas no período. As demais taxas negativas foram no Espírito Santo (-5,5%), Rio de Janeiro (-4,5%), Goiás (-1,4%) e Amazonas (-1,2%).



Após ter retraído 1,1% em março, na série livre de efeitos sazonais, a produção industrial paulista voltou a assinalar avanço em abril, de 2,4%. Na comparação interanual, contudo, houve nova queda, de 2,5% (ante -7,3% no mês anterior). Com o resultado, o estado apresenta retração de 2,3% nos 12 meses encerrados em abril. Nesta métrica, destaca-se negativamente a fabricação de Produtos alimentícios e Outros equipamentos de transporte (ambos em -13,2%) e Confecção de artigos de vestuários e acessórios (-7,8%). Já entre os que subiram, Fabricação de produtos farmoquímicos e farmacêuticos foi o que apresentou a maior variação, de 7,7%. Em 2019, a indústria paulista acumula decréscimo de 2,6%.




IBGE: Estimativa de maio indica alta de 3,6% da produção agrícola em 2019

O IBGE divulgou nesta manhã a sétima estimativa para a safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas para 2019. O número estimado, de 234,7 milhões de toneladas, representa um aumento de 3,6% frente à safra total de 2018 do país (226,5 milhões de toneladas) e 1,4% maior que a estimativa anterior, realizada em março (231,5 milhões de toneladas).



Na abertura entre os principais grãos agrícolas do país (correspondentes a 92,4% da estimativa da produção e 87,4% da área a ser colhida), a produção arroz e soja devem apresentar quedas de 11,2% e 4,5% em relação à safra de 2018, respectivamente. Por outro lado, a projeção para a produção de milho deve registrar acréscimo de 15,7%.

Já em relação à área a ser colhida em 2019, o número estimado nesta leitura ficou em 62,6 milhões de hectares, apresentando aumento de 1,7 milhão de hectares (+2,7%) frente a área colhida em 2018. Neste quesito, apenas o arroz apresenta resultado negativo (decréscimo de 10,3% na área a ser colhida), enquanto milho e soja devem subir 6,3% e 2,1%, respectivamente.

Na abertura por regiões, a sétima estimativa apresentou o Centro-Oeste com produção de 106,2 milhões de toneladas (ou 45,2% da produção total); o Sul, com 77,9 milhões de toneladas (33,2%); o Sudeste, com 22,1 milhões de toneladas (9,4%); o Nordeste, com 19,2 milhões de toneladas (8,2%); e o Norte, com 9,3 milhões de toneladas (4,0%). Abaixo, a participação de cada estado na produção agrícola total do país.





OCDE: Indicadores antecedentes mantêm sinalização de queda no ritmo de crescimento

A OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) divulgou os Indicadores Antecedentes Compostos (CLIs, na sigla em inglês) para seus países-membros referentes ao mês de abril. O indicador geral, que antecipa movimentos na atividade de seis a nove meses à frente em relação à tendência de longo prazo, continuou a indicar desaceleração do crescimento ao recuar pela 16ª leitura seguida, de 99,1 para 99,0 pontos, e permanecendo abaixo da linha dos 100,0 pontos pela oitava vez consecutiva (e indicando, portanto, nível de atividade dos próximos meses abaixo da tendência de longo prazo).



Com exceção da França, que registrou estabilidade no período (99,1 pontos), um movimento de queda moderada foi observado em todos os países membros do G7, cujo índice geral ficou praticamente estável em 99,0 pontos na passagem de março para abril. Enquanto a Alemanha observou recuo de 99,2 para 99,0 pontos, todos os outros países-membros do G7 registraram redução de 0,1 ponto em seu momentum e também permaneceram abaixo da linha dos 100 pontos.

Entre os países emergentes, apenas o Brasil e a Índia apresentaram melhora em seu momentum, ambos em 0,1 ponto, registrando 98,8 e 100,8 pontos respectivamente. Indonésia, Rússia e China permaneceram estáveis, com apenas este último ficando acima dos 100,0 pontos (100,6).





 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

 
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