IBGE: Vendas no varejo caem 0,6% em abril

Os resultados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) de março, divulgados hoje (12/06) pelo IBGE, indicam queda de 0,6% no volume de vendas no varejo quando comparado frente a março, na série sem efeitos sazonais. Nas duas leituras anteriores, o índice havia ficado praticamente estável. Em relação ao conceito ampliado do varejo (que inclui as vendas de materiais de construção e automóveis), o índice registrou estabilidade (0,0%), ante alta de 1,1% no mês anterior. Na comparação interanual, isto é, com abril de 2018, o setor varejista subiu 0,7% no conceito restrito e 3,1% no conceito ampliado. No acumulado do ano, houve aumentos de 0,6% e 2,5%, respectivamente.



No acumulado em 12 meses, o volume de vendas no varejo restrito aumentou 1,4%, praticamente estável em relação à variação de 1,3% registrada em março. Enquanto, o conceito ampliado apresentou acréscimo de 3,5% nesta métrica, ante 3,9% no mês anterior.



Na passagem mensal, cinco das oito atividades pesquisadas mostraram taxas negativas. Os destaques negativos ficaram com Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-1,8%) e Tecidos, vestuário e calçados (-5,5%), seguidos por Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-0,7%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,4%) e Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-8,0%). As atividades em alta nessa comparação foram Móveis e eletrodomésticos (1,7%), Combustíveis e lubrificantes (0,3%) e Livros, jornais, revistas e papelaria (4,3%).

As duas atividades incluídas no conceito ampliado registraram aumento no volume de vendas no período, com Veículos automotores subindo 0,2%, ante alta de 4,3% em março, e Materiais de Construção, em 1,4% (quarta expansão consecutiva), ante 2,4%. Segue abaixo as taxas acumuladas em 12 meses para cada grupo.

EUA: Índice de preços ao consumidor desacelera em maio

Divulgado pelo departamento de estatísticas do trabalho americano (BLS), o Índice de Preços ao Consumidor (Consumer Price Index, em inglês) do país teve alta de 0,1% em maio, ante 0,1% em abril, na série com ajuste sazonal. Com o resultado mensal, a taxa acumulada nos últimos doze meses desacelerou de 2,0% para 1,8%.

Enquanto, o núcleo do CPI (medida que exclui preços voláteis, como os de energia e de alimentos) apresentou estabilidade em sua taxa de inflação pela quarta terceira consecutiva, em 0,1%. Assim, o índice acumula alta de 2,0% em 12 meses, abaixo do registrado no mês anterior (2,1%).



A desaceleração de maio reflete o comportamento dos preços de Energia, que passaram de 2,9% para -0,6%, enquanto os alimentos aceleraram de -0,1% para 0,3%. Na abertura do núcleo, os preços das commodities retraíram 0,1% (ante -0,3), ao passo que os Serviços avançaram 0,2% (ante 0,3% em abril).