IBGE: Volume de serviços cresce 0,3% em abril

A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje pelo IBGE, apontou para crescimento de 0,3% no volume de serviços prestados no país na passagem de março para abril, na série ajustada sazonalmente. O resultado ocorre após três meses consecutivos de retração no setor, que acumulou queda de 1,8% no período. Na comparação interanual, isto é, com o mesmo período de 2018, houve queda foi de 0,7%.



Com o resultado desta leitura, o setor acumula alta de 0,4% em 12 meses, ante 0,6% em março. Com a desaceleração nesta base de comparação, o setor de serviços parece encerrar a trajetória de aceleração que vinha sendo observada desde abril de 2017 (-5,0%).



Em termos setoriais, três das cinco atividades cresceram em abril frente a março, com destaque para serviços de informação e comunicação (+0,7%), que recupera, assim, parte da perda de 1,8% registrada no mês anterior. Os demais avanços foram nos serviços profissionais, administrativos e complementares (+0,2%) e serviços prestados às famílias (+0,1%). Em contrapartida, os transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-0,6%) e os outros serviços (-0,7%) mostraram os resultados negativos desse mês. Abaixo, um gráfico com as variações acumuladas em 12 meses por atividade do volume de serviços.




ABCR/ABPO: Indicadores industriais antecedentes recuam em maio

Divulgado nesta pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), o índice que mensura o fluxo de veículos pesados nas rodovias pedagiadas caiu 1,8% em maio frente ao mês de abril, na série com ajuste sazonal. Na última leitura, o fluxo havia aumentado 1,3%. Com o resultado, o indicador acumula alta de 4,9% em 12 meses, ante 0,4% no mês anterior. Cabe ressaltar que a forte aceleração observada por esta métrica é devida ao fato de que os 12 meses que constituem a base de comparação se encerram em maio de 2018, período de forte contração do fluxo de veículos, por conta da greve dos caminhoneiros.




Também divulgado ontem pela Associação Brasileira de Papelão Ondulado (ABPO), a prévia do indicador que mensura a produção de papelão também registrou queda (-2,3%) em maio, ante alta de 3,7% no mês anterior. Com isso, a produção de papel ondulado acumulou alta de 3,7% nos 12 meses encerrados em maio, ante estabilidade no mês anterior. Novamente, a forte aceleração nesta base de comparação se deve aos mesmos motivos citados acima.