Informativo eletrônico - Edição 2652 Sexta-feira, 28 de junho de 2019

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Economia Brasileira

  • PNAD: Taxa de desocupação é de 12,3% no trimestre encerrado em maio; Taxa de subutilização é recorde
  • Ibre/FGV: Em maio, incerteza recua levemente, mas permanece em patamar elevado
  • Ibre/FGV: Confiança dos Serviços avança 2,2 pontos em junho após declínio em maio
Dados da Economia Brasileira





PNAD: Taxa de desocupação é de 12,3% no trimestre encerrado em maio; Taxa de subutilização é recorde

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua, divulgada pelo IBGE, indica uma taxa de desocupação de 12,3% no trimestre móvel encerrado em maio de 2019. Frente ao mesmo trimestre de 2018 (12,7%), a taxa de desemprego retraiu 0,4 ponto percentual. A pesquisa de março a maio de 2019 indica que há 13,0 milhões de pessoas desocupadas na força de trabalho, representando uma queda de 1,6% na comparação interanual (ou menos 206 mil pessoas desocupadas).



Mais uma vez, o aumento da população ocupada na comparação (+2,3 milhões de pessoas ocupadas) difundiu-se entre os setores formal e informal da economia. Entre março-maio de 2018 e março-maio de 2019, cerca de 1,2 milhão de pessoas passaram a trabalhar por conta própria, sendo 65,6% destes (768 mil) sem CNPJ. Por outro lado, entre os trabalhadores do setor privado, o número de pessoas ocupadas aumentou em 893 mil no mesmo período, com prevalência daqueles com carteira assinada, que responderam por 58,3% da variação (+521 mil pessoas). Abaixo, a tabela com a variação anual para cada posição.



A taxa de subutilização da força de trabalho (25,0%) no trimestre encerrado em maio de 2019 igualou o recorde da série histórica, iniciada em 2012, com alta de 0,4 p.p. em relação ao mesmo período de 2018. No trimestre de março a maio de 2019, havia 28,5 milhões de pessoas subutilizadas no Brasil, um aumento de 3,9% (mais 1,1 milhão de pessoas) no confronto com igual trimestre do ano anterior.



Por fim, o rendimento médio real habitual ficou praticamente estável em relação ao trimestre do ano anterior, passando de R$ 2.292,00 para R$ 2.289,00.




Ibre/FGV: Em maio, incerteza recua levemente, mas permanece em patamar elevado

O Indicador de Incerteza da Economia (IEE-Br), divulgado pelo Ibre/FGV, recuou 0,3 ponto e registrou 119,1 pontos em maio. O resultado, que indica incerteza elevada apesar da queda, ocorre após duas leituras consecutivas de alta (com expansão acumulada de 9,3 pontos). Na comparação com junho de 2018, por outro lado, houve forte recuo, de 8,6 pontos. É importante ressaltar, contudo, que julho de 2018 foi um mês atípico devido aos efeitos da greve dos caminhoneiros ocorrida no mês anterior.



O recuo do IIE-Br foi influenciado pelo componente de Mídia, que recuou 2,4 pontos entre maio e junho de 2019, contribuindo com -2,1 pontos para o resultado agregado. O componente de Expectativa registrou alta de 7,6 pontos no mesmo período, contribuindo com 1,7 ponto para o comportamento final do indicador.

Pela métrica de média móvel semestral, o IIE-Br subiu levemente de 114,4 pontos nos seis meses findos em dezembro para 114,7 pontos nesta leitura.


Ibre/FGV: Confiança dos Serviços avança 2,2 pontos em junho após declínio em maio

Segundo o Ibre/FGV, o Índice de Confiança dos Serviços (ICS) avançou 2,2 pontos na passagem de maio para junho, atingindo 91,2 pontos, na série ajustada sazonalmente. Este é o primeiro resultado positivo do indicador após 4 quedas seguidas, recuando 9,2 pontos entre fevereiro a maio. Na comparação com junho de 2018, o índice avançou 4,4 pontos.



A melhora das expectativas foi o principal fator responsável pelo avanço da confiança em maio, com o Índice de Expectativas (IE-S) subindo de 92,0 para 95,0 pontos, porém sua média móvel trimestral passou de 102,2 para 94,7 pontos, indicando que a alta não foi suficiente para neutralizar as quedas nos meses anteriores. O Índice de Situação Atual (ISA-S) avançou pela primeira vez em três leituras, indo de 86,3 para 87,5 pontos, mas sua média móvel trimestral registrou queda de 89,7 para 87,0 pontos.



Por fim, após ter subido 0,3 p.p. na última leitura, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) do setor expandiu 0,6 p.p. na série com ajuste sazonal, atingindo 82,6%. Na comparação com mesmo mês de 2018, o NUCI avançou 0,9 p.p.







 

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