Fiesp/Ciesp: Atividade Industrial paulista cai 2% em maio
Divulgado na sexa-feira (28/06) pela Fiesp/Ciesp, o Indicador de Nível de Atividade (INA) da Indústria paulista retraiu 2% em maio, na série livre de influências sazonais. Em relação ao mesmo mês de 2018, a alta foi de 7,5%, na série sem ajuste.
A retração observada na passagem mensal reflete o declínio de 3,1% das vendas reais, e a ligeira elevação de 0,6% do total de horas trabalhadas na produção. Enquanto o nível de utilização da capacidade instalada avançou 0,1 p.p.
Em relação à taxa acumulada em 12 meses, o indicador reverteu a trajetória de desaceleração observada desde abril de 2018, expandindo 0,7% nesta leitura.
Focus: Expectativa do crescimento do PIB cai pela 18ª vez seguida; taxa Selic volta a recuar
O Banco Central do Brasil divulgou nesta segunda feira (01/07) o Boletim Focus, relatório semanal que faz levantamento das previsões de mercado para as principais variáveis macroeconômicas do país. Nesta semana, a expectativa para o crescimento do PIB para 2019 caiu novamente, de 0,87% para 0,85%, sua 18ª queda consecutiva; já o crescimento esperado para 2020 permaneceu em 2,20%.
Em relação ao IPCA, a expectativa de inflação para 2019 caiu de 3,82% para 3,80%, a quinta queda consecutiva. Para 2020, a taxa esperada é de 3,91% (ante 3,95% na semana passada).
Após uma semana de estabilidade, as expectativas para a taxa Selic voltaram a recuar. A taxa esperada para este ano caiu de 5,75 para 5,50%, enquanto para o ano que vem espera-se uma Selic em 6,00% (ante 6,50% na semana anterior). Já a expectativa para a taxa de câmbio continuou estável, em R$/US$ 3,80 ao fim de 2019 e 2020.
Por fim, o crescimento esperado para a produção industrial ficou praticamente estável ao registrar 0,71% (ante 0,72% na leitura anterior). Para o ano que vem, a expectativa de crescimento da indústria permaneceu em 3,00
%.
Caged: Em maio, houve criação líquida de 32,1 mil vagas formais
Divulgados na semana passada pelo Ministério do Trabalho, os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) indicam abertura líquida de 32,1 mil postos de trabalho formais em maio. O resultado, que ocorre após criação líquida de 129,6 mil vagas em abril, veio ligeiramente abaixo do resultado de maio de 2018 (+33,7 mil vagas) e muito abaixo da mediana das expectativas do mercado (+66,0 mil).
Na série com ajuste sazonal, houve criação de 16,8 mil postos formais, ante +38,2 mil postos em abril. No acumulado em 12 meses, o saldo registrado de admissões e demissões formais foi de 402,5 mil vagas, ante 196,1 mil um ano antes. Já no ano de 2019, o saldo é de 326,0 mil, ante 344,7 mil no período janeiro-maio de 2018.
Pela abertura setorial, destaque mais uma vez para os Serviços, cujo saldo líquido foi positivo pela 20ª leitura consecutiva, em 17,5 mil vagas, na série com ajuste sazonal. Outro setor a registrar saldo positivo foi o Comércio, com 15,9 mil postos; seguido pela Indústria Extrativa Mineral, com + 438 vagas e Construção Civil (+ 101 postos). Os setores que apresentaram fechamento líquido de vagas formais no período foram a Indústria de Transformação (-4,8 mil), esta tendo resultado negativo pela terceira leitura consecutiva; Agropecuária (-1,7 mil postos); e Administração Pública (-467 vagas). Abaixo, o saldo acumulado em 12 meses para cada uma das atividades.
No que diz respeito à economia paulista, o estado teve um saldo positivo de 78,0 mil vagas em maio, ante criação de 81,5 mil postos em abril. Em maio de 2018, houve criação líquida de 2,6 mil postos de trabalho no estado. Assim, o saldo acumulado em doze meses foi de 261,4 mil, ante 37,1 mil nos doze meses findos em maio de 2018. Já no ano de 2019, a economia paulista registra abertura líquida de 272,7 mil vagas, com todos os meses do ano observando saldo positivo. Nos cinco primeiros meses de 2018, o número de vagas criadas havia sido de 59,8 mil.
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