Informativo eletrônico - Edição 2654 Terça-feira, 02 de julho de 2019

Prezado leitor,

Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IBGE: Produção industrial cai 0,2% em maio
  • CNI: Três dos seis indicadores industriais recuaram em maio
  • Ibre/FGV: Confiança dos empresários avança em junho

Dados da Economia Brasileira






IBGE: Produção industrial cai 0,2% em maio

A Pesquisa Industrial Mensal, divulgada nesta manhã pelo IBGE, apontou queda de 0,2% na produção industrial na passagem de abril para maio, após ter indicado aumento de 0,3% na leitura anterior. Na comparação interanual, isto é, frente a maio de 2018, houve alta de 7,2%. Cabe ressaltar que o forte avanço nessa base de comparação se deve ao fraco desempenho da indústria em maio de 2018 como reflexo da greve dos caminhoneiros. Com o resultado, a indústria fica estável no acumulado em 12 meses, ante -1,1% em abril. Nos cinco primeiros meses de 2019 a produção é 0,7% menor em comparação ao período de janeiro a maio do ano passado.



O resultado negativo em maio reflete o desempenho da Indústria de Transformação, que recuou 0,5% na série ajustada sazonalmente. Em abril, a produção do setor havia sido 1,2% maior. Na comparação com maio de 2018, houve variação positiva de 11,2%. Assim, nos 12 meses findos nesta leitura, a Indústria de Transformação acumula alta de 0,6%, ante -1,0% no mês anterior. Já em 2019, houve acréscimo de 1,2%.

A Indústria Extrativa Mineral, por outro lado, avançou 9,2% na comparação com abril, após ter observado queda de 9,5% na leitura anterior. Já na comparação interanual, o setor retraiu 18,3%, o quarto resultado negativo consecutivo nessa base de comparação, reflexo em grande parte dos efeitos do rompimento de uma barragem de rejeitos de mineração na região de Brumadinho (MG) em janeiro deste ano. Em 12 meses, a Indústria Extrativa continua com a tendência de desaceleração observada desde dezembro e retrai 4,1% em maio. No acumulado de janeiro a maio, a produção é 13,2% menor que o observado no mesmo período de 2018.



Na abertura entre as categorias de uso, apenas os bens de consumo recuaram na passagem mensal, em 1,8%, com os Duráveis e Semiduráveis e não-duráveis registrando -1,4% e -1,6%, respectivamente. Já os Bens intermediários foram os que mais avançaram, subindo 1,3%, seguidos pelos Bens de Capital, em 0,5%.



Por fim, 18 dos 26 ramos pesquisados tiveram taxas negativas, com destaque para o recuo de 2,4% em veículos automotores, reboques e carrocerias, que devolveram parte do avanço de 6,4% de abril. Outras contribuições negativas relevantes vieram de bebidas (-3,5%); couro, artigos para viagem e calçados (-7,1%); outros produtos químicos (-2,0%); produtos de metal (-2,3%); produtos de minerais não-metálicos (-2,1%); e produtos diversos (-5,8%); com todos revertendo o comportamento positivo do mês anterior. Entre os que avançaram, destacam-se Impressão e reprodução de gravações (+15,3%) e Fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (+3,3%). Abaixo, a taxa acumulada em 12 meses para cada atividade:




CNI: Três dos seis indicadores industriais recuaram em maio

A Confederação Nacional das Indústrias (CNI) divulgou os resultados dos Indicadores Industriais referentes ao mês de maio. Na série ajustada sazonalmente, três dos seis indicadores apresentaram piora no mês de referência: Faturamento Real (-2,2%); Horas Trabalhadas (-0,2%); e Emprego (-0,2%). O Rendimento Médio Real avançou 0,5%; seguido pela Massa Salarial Real (+0,4%); e pelo Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI), que expandiu em 0,3 p.p. e registrou 78,1%.



No acumulado em 12 meses, a o Rendimento Médio Real e a Massa Salarial Real continuaram em tendência de queda, recuando -2,3% e -2,3%, respectivamente. Por outro lado, o Faturamento Real (+1,9%) e as Horas Trabalhadas (+0,1%) avançaram. Por fim, o Emprego registrou estabilidade.




Ibre/FGV: Confiança dos empresários avança em junho

Divulgado pelo Ibre/FGV, o Índice de Confiança Empresarial (ICE) avançou de 92,0 para 92,6 pontos em junho, na série ajustada sazonalmente. Em maio, o índice havia recuado de 94,0 para 92,0 pontos. O resultado deste mês representa o primeiro resultado positivo após quatro leituras consecutivas não-positivas, o indicador acumula queda de 5,1 pontos desde o início do ano. Assim, a média móvel trimestral do indicador cai de 96,2 para 92,9 pontos. Na comparação interanual, houve aumento de 1,5 ponto. Importante ressaltar que ao permanecer abaixo da linha dos 100,0 pontos, o ICE indica pessimismo por parte dos empresários.



A melhora da confiança empresarial em junho é fruto principalmente do avanço das expectativas. O Índice de Expectativas (IE-E) subiu em 1,1 ponto, para 99,3 pontos. Já o Índice de Situação Atual subiu 0,3 ponto, para 89,9 pontos, retornando ao nível de novembro de 2018.

Em junho, houve avanço em três dos quatros subíndices que integram o ICE: Serviços (+2,2 pontos); construção (+2,); e comércio (+1,8). Enquanto a indústria recuou 1,5 ponto.


 



 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

 
Cadastre-se e receba notícias do seu interessfacebooktwitteryoutubelinkedinslideshareflickr