PMI Brasil: Nível de atividade observa expansão em junho

O Índice Gerente de Compras Composto (PMI, em inglês) para a economia brasileira, divulgado pelo IHS Markit, subiu de 48,4 em maio para 49,0 pontos em junho, na série livre de efeitos sazonais, indicando retração da atividade pela segunda leitura consecutiva. No mês anterior, o indicador havia recuado 2,2 pontos. Com o resultado, a média trimestral móvel do PMI Composto cai de 52,7 para 49,3 pontos. É importante ressaltar que valores abaixo de 50,0 pontos indicam retração da atividade econômica.



Nesta leitura, o PMI de Serviços variou positivamente em 0,4 ponto, de 47,8 para 48,2 pontos enquanto o PMI Industrial expandiu 0,8 ponto, de 50,2 para 51,0 pontos. Com os resultados, a média móvel trimestral dos indicadores atingiram 48,6 e 50,9 pontos, respectivamente (ante 52,3 e 53,0 pontos no trimestre anterior).

Segundo a publicação, embora a produção industrial tenha apresentado crescimento nos três meses anteriores a junho, seu desemprenho é o mais fraco desde o terceiro trimestre de 2018. Enquanto no setor de serviços, o nível de atividade apresenta contração.

Zona do Euro: PMI Composto indica moderada aceleração da atividade em junho

Divulgado na manhã de hoje pelo Instituto Markit, o Índice Gerente de Compras Composto (PMI Composite, em inglês) para a Zona do Euro avançou 0,4 ponto e registrou 52,2 pontos em junho, o maior valor desde novembro de 2018. O resultado aponta para uma leve aceleração do crescimento da atividade econômica da região. Assim, a média móvel trimestral do indicador também avançou 0,3 ponto, marcando 51,8 pontos. Vale ressaltar que leituras acima de 50,0 pontos indicam expansão da atividade em relação ao mês anterior.



A moderada melhora em junho reflete uma aceleração marginal do setor de serviços, ao passo que a indústria observou continuidade na tendência de retração. O PMI de Serviços subiu 0,7 ponto para 53,6 pontos, a melhor pontuação em 8 meses, com sua média móvel trimestral passando de 52,4 para 53,1 pontos. Já o PMI Industrial caiu 0,1 ponto, a quinta retração queda consecutiva, e registrou 47,6 pontos. Ao se aprofundar no campo negativo (leituras abaixo de 50,0 pontos), o indicador aponta para aceleração do ritmo de retração da atividade no setor. Com o resultado, sua média móvel trimestral decai de 49,1 para 47,7 pontos.



Segundo a publicação, o crescimento o setor de serviços frente a desaceleração da manufatura, como visto em 2018, é cada vez mais incomum.