IBGE: Vendas no varejo ficam estáveis em maio

Os resultados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) de março, divulgados hoje (11/07) pelo IBGE, indicam ligeira queda de 0,1% no volume de vendas no varejo quando comparado frente a abril, na série sem efeitos sazonais. Em relação ao conceito ampliado do varejo (que inclui as vendas de materiais de construção e automóveis), o índice registrou acréscimo de 0,2%, ante mesma variação um mês antes. Na comparação interanual, isto é, com maio de 2018, o setor varejista subiu 1,0% no conceito restrito e 6,4% no conceito ampliado. No acumulado do ano, houve aumentos de 0,7% e 3,3%, respectivamente.



No acumulado em 12 meses, o volume de vendas no varejo restrito aumentou 1,3%, praticamente estável em relação à variação de 1,4% registrada em abril. Enquanto, o conceito ampliado apresentou acréscimo de 3,8% nesta métrica, ante 3,5% no mês anterior.



Na passagem mensal, seis das oito atividades pesquisadas apresentaram taxas positivas. Os destaques foram para: Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (+1,4%); Tecidos, vestuário e calçados (+1,7%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (+0,9%); e Móveis e eletrodomésticos (+0,6%). As outras taxas positivas ficaram com Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (+2,2%); e Livros, jornais, revistas e papelaria (+0,4%). Pressionando negativamente: Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-1,4%); e Combustíveis e lubrificantes (-0,8%).

As duas atividades incluídas no conceito ampliado registraram queda no volume de vendas no período, com Veículos automotores, partes e peças retraindo -2,1%, ante -0,3% em abril; e Materiais de Construção, em -1,8%, encerrando quatro leituras consecutivas de alta. Segue abaixo as taxas acumuladas em 12 meses para cada grupo.




IBGE: Estimativa de junho indica alta de 4,2% da produção agrícola em 2019

O IBGE divulgou nesta manhã a oitava estimativa para a safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas para 2019. O número estimado, de 236,0 milhões de toneladas, representa um aumento de 4,2% frente à safra total de 2018 do país (226,5 milhões de toneladas) e 0,6% maior que a estimativa anterior, realizada em maio (234,7 milhões de toneladas).



Na abertura entre os principais grãos agrícolas do país (correspondentes a 92,5% da estimativa da produção e 87,3% da área a ser colhida), a produção arroz e soja devem apresentar quedas de 11,2% e 4,5% em relação à safra de 2018, respectivamente. Por outro lado, a projeção para a produção de milho deve registrar acréscimo de 17,1%.

Já em relação à área a ser colhida em 2019, o número estimado nesta leitura ficou em 62,8 milhões de hectares, apresentando aumento de 1,8 milhão de hectares (+3,0%) frente a área colhida em 2018. Neste quesito, apenas o arroz apresenta resultado negativo (decréscimo de 10,1% na área a ser colhida), enquanto milho e soja devem subir 6,8% e 2,2%, respectivamente.

Na abertura por regiões, a sétima estimativa apresentou o Centro-Oeste com produção de 106,8 milhões de toneladas (ou 45,3% da produção total); o Sul, com 78,4 milhões de toneladas (33,2%); o Sudeste, com 22,1 milhões de toneladas (9,4%); o Nordeste, com 19,2 milhões de toneladas (8,1%); e o Norte, com 9,5 milhões de toneladas (4,0%). Abaixo, a participação de cada estado na produção agrícola total do país.