IBGE: Em maio, Indústria retraiu em 8 das 15 regiões analisadas
Segundo divulgado hoje pelo IBGE, o resultado negativo de maio da Pesquisa Industrial Mensal (queda de 0,2% frente a abril, na série ajustada sazonalmente) foi refletido em oito das quinze regiões analisadas pelo órgão. Na comparação interanual, isto é, com maio de 2018, doze destas quinze regiões apresentaram retração, corroborando com a alta anual de 7,1% da indústria, enquanto apenas três tiveram queda.

Nesta leitura, as quedas mais acentuadas foram observadas no Espírito Santo (-2,2%), Rio Grande do Sul (-1,4%), Santa Catarina (-1,3%) e Minas Gerais (-1,0%), seguidos pela Região Nordeste (-0,9%), Ceará (-0,9%), Mato Grosso (-0,7%) e Pernambuco (-0,6%). A maior alta, por outro lado, foi observada no Pará (+59,1%), devido a retomada do setor extrativo na região, afetado no mês passado por paralisações de plantas produtivas por questões ambientais e pelo maior volume de chuvas no período. As demais variações positivas ocorreram no Rio de Janeiro (+8,8%), Goiás (+1,6%), Amazonas (+1,2%), Bahia (+1,1%), Paraná (+0,7%) e São Paulo (+0,1%). Abaixo, a taxa acumulada em 12 meses para cada UF ou região.

Após ter avançado 2,6% em abril, na série livre de efeitos sazonais, a produção industrial paulista ficou praticamente estável ao subir apenas 0,1% nesta leitura. Na comparação interanual, contudo, houve forte alta de 11,7%, devido à greve dos caminhoneiros de mais de 2018. Com o resultado, o estado apresenta retração de 0,9% nos 12 meses encerrados em maio. Nesta métrica, destacam-se negativamente a fabricação de Outros equipamentos de transporte (-12,9%) e Produtos alimentícios (-11,2%). Já entre os que subiram, Fabricação de produtos farmoquímicos e farmacêuticos é o que apresenta a maior variação, de 6,9%. Em 2019, a indústria paulista acumula acréscimo de 0,5%.
IBGE: Volume de serviços permanece estável em maio
A Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje pelo IBGE, apontou para estabilidade no volume de serviços prestados no país na passagem de abril para maio, na série ajustada sazonalmente. O resultado ocorre após avanço de 0,5% em abril. Na comparação interanual, isto é, com o mesmo período de 2018, houve crescimento de 4,8%.

Com o resultado desta leitura, o setor acumula alta de 1,1% em 12 meses, ante 0,4% em abril. Com a aceleração nesta base de comparação, o setor de serviços parece voltar a trajetória de aceleração que vinha sendo observada desde abril de 2017 (-5,0%) e foi interrompida em abril passado (+0,4%).

Em termos setoriais, quatro das cinco atividades cresceram em maio frente a abril, com destaque para outros serviços (+2,6%); e serviços de informação e comunicação (+1,7%). Os demais avanços foram nos serviços profissionais, administrativos e complementares (+0,7%) e serviços prestados às famílias (+0,5%). Em contrapartida, os transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio retraíram -0,6% em maio. Abaixo, o gráfico com as variações acumuladas em 12 meses por atividade do volume de serviços.

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