Informativo eletrônico - Edição 2662 Terça-feira, 16 de julho de 2019

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Ibre/FGV: IGP-10 acelera para 0,61% em julho

Economia Internacional

  • OCDE: Indicadores antecedentes mantêm sinalização de queda no ritmo de crescimento
  • ZEW: Índice de sentimento econômico piora novamente; avaliação da situação atual segue em deterioração

Dados da Economia Brasileira






Ibre/FGV: IGP-10 acelera para 0,61% em julho

O Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10), divulgado pelo Ibre/FGV, viu sua taxa mensal acelerar de 0,49% em junho para 0,61% em julho. No mesmo período do ano passado, o índice havia variado 0,93%. Com o resultado mensal, o indicador registra alta de 6,23% no acumulado nos 12 meses encerrados nesta leitura, ante 6,57% do mês anterior. Em 2019, a alta acumulada é de 4,41%.



O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-10) se manteve em 0,72% pela 2ª leitura consecutiva. Os preços dos produtos agrícolas tiveram alta de 0,96%, representando uma taxa 1,66 p.p. mais alta que o mês anterior. Já os preços dos produtos industriais apresentaram alta de 0,65% (ante 1,19% em junho). Com o resultado, o Índice de Preços ao Produtor Amplo acumula alta de 7,53% nos 12 meses findos em julho, ao passo que no ano de 2019 a alta é de 5,32%.



O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10) acelerou levemente na passagem mensal, de 0,02% para 0,07%, com altas nas taxas de Alimentação (0,04% ante -0,66%); Comunicação (0,02% ante -0,36%); e Despesas Diversas (0,00% ante -0,31%). Já os itens que apresentaram as maiores desacelerações foram Transportes (-0,64% ante -0,05%); e Vestuário (0,03% ante 0,35%). Com os resultados, o IPC-10 registra alta de 3,59% em 12 meses (ante 4,32% em junho) e de 2,63% no ano.



Por fim, O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 1,08% em julho, após elevação de 0,04% em junho. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem de junho para julho: Mão de Obra (0,02% para 1,97%), Serviços (0,09% para 0,22%) e Materiais e Equipamentos (0,06% para 0,01%). Com isso, a taxa acumulada em 12 meses do INCC é de 3,92%, ante 3,76% em abril. No ano, o indicador observa elevação de 2,57%.







OCDE: Indicadores antecedentes mantêm sinalização de queda no ritmo de crescimento

A OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) divulgou os Indicadores Antecedentes Compostos (CLIs, na sigla em inglês) para seus países-membros referentes ao mês de maio. O indicador geral, que antecipa movimentos na atividade de seis a nove meses à frente em relação à tendência de longo prazo, continuou a indicar desaceleração do crescimento ao recuar pela 17ª leitura seguida, de 99,08 para 99,03 pontos, e permanecendo abaixo da linha dos 100,0 pontos pela nona vez consecutiva (e indicando, portanto, nível de atividade dos próximos meses abaixo da tendência de longo prazo).



Com exceção do Reino Unido (que subiu 0,02 ponto para 98,70 pontos), houve um movimento de queda em todos os países membros do G7, cujo índice retraiu de 99,03 para 98,93 na passagem de abril para maio. A Alemanha foi o país a observar a maior queda (-0,17 ponto); seguida por Itália (-0,15); EUA (-0,13); Japão (-0,07); Canadá (-0,06); e França (-0,05). Nesta leitura, o índice de todos estes países ficou abaixo dos 100,0 pontos.

Entre os países emergentes, apenas China (+0,13), África do Sul (+0,07) e Indonésia (+0,06) avançaram, registrando 98,88, 99,72 e 99,58 pontos, respectivamente. Índia (-0,03) e Rússia (-0,02) recuaram para 100,49 e 99,51 pontos, nesta ordem. O Brasil, por fim, permaneceu estável ao registrar 102,29 pontos.




ZEW: Índice de sentimento econômico piora novamente; avaliação da situação atual segue em deterioração

Segundo o Instituto ZEW, o Índice de Sentimento Econômico alemão (que representa as expectativas dos agentes para os próximos meses) piorou mais uma vez em julho ao recuar 3,4 frente ao mês anterior, a terceira queda consecutiva, e atingiu -24,5 pontos, o menor nível desde outubro de 2018. Em junho o índice havia caído 19,0 pontos. Com o resultado, sua média móvel trimestral passou de -4,6 pontos em abril para -15,9 pontos neste mês. O resultado mantém o índice bem abaixo de sua média histórica (iniciada em dezembro de 1991) de 21,8 pontos.

Além da piora das expectativas, a avaliação da situação atual continua em queda. O índice de situação atual recuou de 7,8 pontos para -1,1 ponto, atingindo seu menor valor desde junho de 2010, com sua média trimestral móvel retraindo de 10,5 para 5,0 pontos.



Por fim, o indicador de sentimento econômico para a Zona do Euro foi no mesmo sentido do índice alemão e caiu 1,0 pontos em julho, atingindo -20,3 pontos. Já o índice de avaliação atual apresentou significante recuo, em 6,9 pontos e registrou -10,6 pontos.



 

Macro Visão é uma publicação da:
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Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
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