Informativo eletrônico - Edição 2667 Terça-feira, 23 de julho de 2019

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Economia Brasileira

  • CNI: Atividade industrial piora em junho; expectativas se mantêm otimistas
  • IBGE: Com queda nos transportes, IPCA-15 varia 0,09% em julho

Dados da Economia Brasileira






CNI: Atividade industrial piora em junho; expectativas se mantêm otimistas

Divulgada na tarde de ontem (22/07) pela Confederação Nacional das Indústrias (CNI), a Sondagem Industrial para o mês de junho aponta desaceleração no nível da produção industrial. O Índice de Evolução da Produção ficou em 44,8 pontos, na série com ajuste sazonal, o menor valor para o mês de junho dos últimos 4 anos. Como está abaixo dos 50 pontos, mostra retração na produção em relação ao mês anterior.



O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) apresentou moderada piora, passando de 67,2% para 66,5%. O NUCI observado é mais baixo que o esperado para junho, como indicado pelo Nível de Utilização da Capacidade Efetiva em Relação ao Usual, que ficou abaixo dos 50,0 pontos ao registrar 39,7 pontos (ante 43,1 no mês anterior).



Os estoques expandiram em junho, com o índice de Evolução dos Estoques registrando 50,3 pontos (ante 49,9 pontos em maio). Contudo, o volume de estoques permanece acima do planejado para o mês de referência, com o Indicador de Estoque Efetivo-Planejado observando 51,6 pontos.

Por fim, em relação às expectativas, apenas a expectativa de Demanda não caiu em junho, permanecendo em 57,3 pontos. Os indicadores de Compra de Matérias-Primas e Número de Empregados recuaram para 54,3 (-0,5 ponto) e 50,6 pontos (-0,3 ponto), respectivamente. O indicador de Exportação recuou 0,1 p.p. para 52,3 pontos.A Intenção de Investimento da indústria, por sua vez, subiu após quatro leituras consecutivas de queda, indo de 52,3 para 52,4 pontos. Apesar dos resultados negativos, todos os componentes permaneceram acima dos 50,0 pontos, indicando que o otimismo ainda prevalece no setor industrial, embora com menor intensidade.




IBGE: Com queda nos transportes, IPCA-15 varia 0,09% em julho

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15), do IBGE, acelerou moderadamente de 0,06% em junho para 0,09% em julho. No mesmo período de 2018, o IPCA-15 registrava 0,64%. Com o resultado desta leitura, o índice acumula uma alta de 3,27% nos últimos doze meses, ante 3,84% no acumulado até junho. Já no acumulado do ano, o IPCA-15 subiu 2,42%.



O núcleo da inflação, medida que exclui preços voláteis como alimentos e energia, foi no mesmo sentido do índice geral, acelerando de 0,27% para 0,31%. Em 12 meses, a taxa acumulada atingiu 3,78% enquanto no acumulado do ano indica alta de 2,26%.



A aceleração moderada do IPCA-15 na passagem mensal deve-se à trajetória dos preços livres, que subiram 0,13% me julho, ante -0,07% um mês antes. Os preços administrados, por outro lado, desaceleraram de 0,43% para -0,01%. No acumulado em 12 meses, o primeiro grupo varia 3,21%, enquanto o segundo registra alta de 3,45%.



O grupo dos Transportes, que havia subido 0,25% no mês anterior, recuou 0,44% em julho, exercendo o impacto negativo mais intenso no índice do mês: -0,08 ponto percentual (p.p.). No lado das altas, o destaque ficou com o grupo Habitação, com variação de 0,43% e 0,07 p.p. de impacto. Alimentação e bebidas (0,03%), por sua vez, apresentou leve alta, após registrar queda de 0,64% em junho. Outros destaques foram Despesas pessoais (0,48%) e Saúde e cuidados pessoais (0,34%), com impactos de 0,05 p.p. e 0,04 p.p., respectivamente. Abaixo, a taxa acumulada em 12 meses para cada classe de despesa.





 

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
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