Receita Federal: Arrecadação sobe 4,7% em junho

Segundo divulgado ontem (23/07) pela Receita Federal, a arrecadação federal total em junho foi de R$ 119,9 bilhões, um acréscimo real de 4,7% em relação ao mesmo período de 2018. O resultado ficou acima da mediana das expectativas do mercado, que previa arrecadação de R$ 117,4 bilhões.

No período acumulado de janeiro a junho de 2019, a arrecadação registrou o valor de R$ 763,2 bilhões, um acréscimo real de 1,8% em relação ao mesmo período do ano anterior.



No acumulado em 12 meses, a arrecadação total apresentou ligeiro aumento real em 2,3%,



A receita administrada pela RFB (R$ 116,7 bilhões) subiu 4,4% em termos reais, apesar da queda na arrecadação com PIS/Cofins sobre os combustíveis (-24,5%) e no programa de regularização tributária (PRT/PERT) (-60,4%). Excluindo esses fatores, o aumento real em junho seria de 5,1%. No período de janeiro a junho de 2019, a receita administrada peal RFB chegou a R$ 726,6 bilhões, representando um acréscimo real de 1,2% frente ao mesmo período de 2018.

Ibre/FGV: Piora das expectativas derruba a confiança do consumidor em julho

Segundo publicação do Ibre/FGV, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) voltou a recuar, caindo de 88,5 para 88,1 pontos na série ajustada sazonalmente. O resultado ocorre, após o indicador ter ganho algum fôlego no mês anterior, quando subiu 1,9 pontos. Na comparação interanual, isto é, com julho de 2018, houve alta de 3,6 pontos na série sem ajuste sazonal.



Mais uma vez o resultado do ICC foi liderado pela trajetória das expectativas. O Índice de Expectativas (IE) recuou 2,0 pontos, registrando 97,7 pontos na série ajustada sazonalmente. O resultado consolida o quarto mês consecutivo em que o indicador aponta para pessimismo por parte dos consumidores (leituras abaixo de 100,0 pontos). O Índice de Situação Atual (ISA), por outro lado, subiu de 73,4 para 75,3 pontos.

Zona do Euro: Prévia do PMI Composta aponta para desaceleração da atividade em julho

Divulgado na manhã de hoje pelo Instituto Markit, o resultado prévio do Índice Gerente de Compras Composto (PMI Composite, em inglês) para a Zona do Euro recuou 0,7 ponto e registrou 51,5 pontos em julho, após ter avançado 0,4 ponto no mês anterior. O resultado aponta para uma desaceleração do crescimento já moderado da atividade econômica da região. Contudo, a média móvel trimestral do indicador avançou 0,2 ponto, registrando 51,8 pontos. Vale ressaltar que leituras acima de 50,0 pontos indicam expansão da atividade em relação ao mês anterior.



Tanto o setor de serviços quanto a manufatura desaceleram em relação ao mês anterior. Contudo, apenas este último registrou queda do produto na passagem mensal. O PMI Industrial retraiu de 47,6 para 46,4 pontos, seu menor nível desde janeiro de 2013. Confirmado o resultado, sua média móvel trimestral retrairia de 48,2 para 47,2 pontos. O PMI de Serviços, por sua vez, caiu 0,3 ponto e registrou 53,3 pontos. Assim, sua média móvel trimestral sobe de 53,0 para 53,3 pontos.