Informativo eletrônico - Edição 2673 Quarta-feira, 31 de julho de 2019

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Economia Brasileira

  • Fiesp/Ciesp: Atividade Industrial paulista cai 0,8% em junho
  • PNAD: Taxa de desocupação é de 12,0% no trimestre encerrado em junho; Taxa de subutilização atinge 24,8%
  • IBGE: Índice de Preços ao Produtor registra deflação de 1,14% em junho
  • Ibre/FGV: Confiança dos empresários avança em julho




Fiesp/Ciesp: Atividade Industrial paulista cai 0,8% em junho

Divulgado ontem (30/07) pela Fiesp/Ciesp, o Indicador de Nível de Atividade (INA) da Indústria paulista retraiu 0,8% em junho, na série livre de influências sazonais. Em relação ao mesmo mês de 2018, a queda foi de 5,6%, na série sem ajuste.



A retração observada na passagem mensal reflete o declínio de 2,7% das vendas reais e a queda de 0,1% do total de horas trabalhadas na produção. Enquanto o nível de utilização da capacidade instalada expandiu 0,4 p.p.

Em relação à taxa acumulada em 12 meses, o indicador não apresentou variação nesta leitura.




PNAD: Taxa de desocupação é de 12,0% no trimestre encerrado em junho; Taxa de subutilização atinge 24,8%

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua, divulgada pelo IBGE, indica uma taxa de desocupação de 12,0% no trimestre móvel encerrado em junho de 2019. Frente ao mesmo trimestre de 2018 (12,4%), a taxa de desemprego retraiu 0,4 ponto percentual. A pesquisa de abril a junho de 2019 indica que há 12,8 milhões de pessoas desocupadas na força de trabalho, representando uma queda de 1,2% na comparação interanual (ou menos 157 mil pessoas desocupadas).



Mais uma vez, o aumento da população ocupada na comparação anual (+2,4 milhões de pessoas ocupadas) difundiu-se entre os setores formal e informal da economia. Entre abril-junho de 2018 e abril-junho de 2019, cerca de 1,2 milhão de pessoas passaram a trabalhar por conta própria, sendo 72,8% destes (842 mil) sem CNPJ. Por outro lado, entre os trabalhadores do setor privado, o número de pessoas ocupadas aumentou em 1 milhão no mesmo período, com prevalência daqueles sem carteira assinada, que responderam por 55,7% da variação (+565 mil pessoas). Abaixo, a tabela com a variação anual para cada posição.



A taxa de subutilização da força de trabalho (24,8%) no trimestre encerrado em junho de 2019 apresentou alta de 0,3 p.p. em relação ao mesmo período de 2018. No trimestre de abril a junho de 2019, havia 28,4 milhões de pessoas subutilizadas no Brasil, uma alta de 3,4% (mais 923 mil pessoas) no confronto com igual trimestre do ano anterior.



Por fim, o rendimento médio real habitual ficou praticamente estável em relação ao trimestre do ano anterior, passando de R$ 2.295,00 para R$ 2.290,00.




IBGE: Índice de Preços ao Produtor registra deflação de 1,14% em junho

O Índice de Preços ao Produtor (IPP), divulgado pelo IBGE, retraiu 1,14% em junho, ante alta de 1,39% no mês anterior. Com este resultado, a variação acumulada em 12 meses desacelera de 7,33% em maio para 3,75% nessa leitura. No ano, o índice registra alta de 2,76%.



A deflação observada pelo IPP foi refletida nos preços recebidos pela Indústria Extrativa, assim como pela Transformação. Na passagem mensal, o primeiro grupo registrou queda 0,10%, ante alta de 6,5% em maio. Assim, o setor acumula alta de 28,61% em 12 meses (ante 36,10% um mês antes) e de 22,63% no ano.

Os preços à Indústria de Transformação tiveram queda de 1,19% nesta leitura, após ter subido 1,14% em maio. As maiores influências negativas vieram da fabricação de Coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (com variação de -7,24% e impacto de -0,78p.p.) e de Produtos Alimentícios (-0,88% com influência de -0,19 p.p.). Com os resultados, o IPP da Indústria de Transformação acumula alta de 2,68% em 12 meses e de 1,89% no ano.




Ibre/FGV: Confiança dos empresários avança em julho

Divulgado pelo Ibre/FGV, o Índice de Confiança Empresarial (ICE) avançou de 93,0 para 93,9 pontos em julho, na série ajustada sazonalmente. Em junho, o índice havia avançado de 91,9 para 93,0 pontos. O resultado deste mês representa o segundo resultado positivo do indicador no ano, entretanto acumula queda de 3,8 pontos desde janeiro. Assim, a média móvel trimestral do indicador cai de 95,0 para 92,9 pontos. Na comparação interanual, houve aumento de 1,9 ponto. Importante ressaltar que ao permanecer abaixo da linha dos 100,0 pontos, o ICE indica pessimismo por parte dos empresários.



A melhora da confiança empresarial em junho é fruto principalmente do avanço das expectativas. O Índice de Expectativas (IE-E) subiu em 0,9 ponto, para 101,0 pontos. Já o Índice de Situação Atual subiu 0,1 ponto, para 89,9 pontos.

Em junho, houve avanço em três dos quatros subíndices que integram o ICE: Construção (+2,6 pontos); Comércio (+2,3 pontos); e Serviços (+2,2 pontos). Enquanto a indústria recuou 0,9 ponto.




Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

 
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