Focus: Expectativa do crescimento do PIB se mantém em 0,82%; Produção Industrial retraiu para 0,23% em 2019

O Banco Central do Brasil divulgou nesta segunda feira (05/05) o Boletim Focus, relatório semanal que faz levantamento das previsões de mercado para as principais variáveis macroeconômicas do país. Nesta semana, a expectativa para o crescimento do PIB para 2019 se manteve em 0,82%; o crescimento esperado para 2020 permaneceu em 2,10%.



Em relação ao IPCA, a expectativa para 2019 seguiu em 3,80%, enquanto para o ano que vem, a inflação esperada permaneceu em 3,90%.



No que diz respeito à taxa Selic, a expectativa para 2019 caiu de 5,50% para 5,25%, após 4 semanas de estabilidade. Para 2020, a taxa esperada permaneceu em 5,50%. Já a expectativa para a taxa de câmbio ao fim deste ano continuou em R$/US$ 3,75, enquanto a expectativa para o próximo ano segue em R$/US$ 3,80.



Por fim, o crescimento esperado para a produção industrial apresentou retração, de 0,50% para 0,23%. Para o ano que vem, a expectativa de crescimento da indústria caiu de 3,00% para 2,75%.





PMI Brasil: Nível de atividade observa expansão em julho

O Índice Gerente de Compras Composto (PMI, em inglês) para a economia brasileira, divulgado pelo IHS Markit, subiu de 49,0 em junho para 51,6 pontos em julho, na série livre de efeitos sazonais, indicando expansão da atividade após duas leituras consecutivas de retração. No mês anterior, o indicador havia avançado 0,6 pontos. Com o resultado, a média trimestral móvel do PMI Composto cai de 52,6 para 50,4 pontos. É importante ressaltar que valores acima de 50,0 pontos indicam expansão da atividade econômica.



Nesta leitura, o PMI de Serviços variou positivamente em 4,0 pontos, de 48,2 para 52,2 pontos, enquanto o PMI Industrial retraiu 1,1 ponto, de 51,0 para 49,9 pontos. Com os resultados, a média móvel trimestral dos indicadores atingiram 49,4 e 50,4 pontos, respectivamente (ante 51,6 e 52,6 pontos no trimestre anterior).

Segundo a publicação, a recuperação nas vendas implicou na expansão da produção industrial e possibilitou a revitalização do setor de serviços em junho.

Zona do Euro: Indústria aprofunda retração e crescimento desacelera em julho

Divulgado na manhã de hoje pelo Instituto Markit, o Índice Gerente de Compras Composto (PMI Composite, em inglês) para a Zona do Euro retraiu 0,7 ponto e registrou 51,5 pontos em julho, após ter ganho algum fôlego nos dois meses anteriores. O resultado aponta para uma desaceleração do crescimento da atividade econômica da região. Assim, a média móvel trimestral do indicador ficou estável em 51,8 pontos. Vale ressaltar que leituras acima de 50,0 pontos indicam expansão da atividade em relação ao mês anterior.



A desaceleração do crescimento em julho reflete principalmente a intensificação da queda do produto industrial. O PMI Industrial registrou a terceira baixa consecutiva, de 47,6 para 46,4 pontos, sendo este o menor valor desde dezembro de 2012. Assim, a média móvel trimestral do indicador cai de 47,7 para 47,2 pontos. O PMI de Serviços também teve queda em julho, passando de 53,6 para 53,2 pontos, após dois meses seguidos de alta. Pela métrica de média móvel trimestral, contudo, o índice avançou 0,1 ponto para 53,2 pontos.



A publicação ressalta que embora o setor de serviços continue a sustentar o crescimento na região, há sinais de que a retração da indústria começa a se sobrepor. As preocupações com os rumos de guerras comerciais e de conflitos geopolíticos, ritmo de crescimento mais lento e menor demanda por bens de capital são os principais fatores que levam a produção industrial ao seu maior ritmo de retração em seis anos. Ainda segundo a publicação, o consumo, que vem sendo a principal fonte de expansão devido ao mercado de trabalho aquecido, também aparenta estar perdendo seu ímpeto, uma vez que a renda do trabalho observada em julho foi a menor em três anos.


China: PMI Composto indica aceleração da atividade em julho

O Instituto Markit divulgou nesta semana o Índice Gerente de Compras Composto (PMI Composite, em inglês) chinês. O PMI Composto avançou de 50,6 pontos em junho para 50,9 pontos em julho, na série ajustada sazonalmente. Com o resultado, que sugere uma aceleração moderada do crescimento para o país. A média trimestral móvel do indicador caiu de 52,1 para 51,0 pontos.



A aceleração de julho é reflexo do desempenho da Indústria de Transformação, para o qual o PMI subiu de 49,4 para 49,9 pontos na passagem mensal, contudo, o indicador aponta para ligeira retração da atividade no setor (leituras abaixo de 50,0 pontos). O avanço veio após um recuo de 0,8 pontos em junho. Com o resultado, a sua média móvel trimestral caiu de 50,3 para 49,8 pontos.

O PMI de Serviços retraiu 0,4 pontos, registrando 51,6 pontos, o menor valor em 5 leituras. Sua média móvel trimestral caiu de 53,3 para 52,1 pontos.