Informativo eletrônico - Edição 2678 Quarta-feira, 07 de agosto de 2019

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • IBGE: Em junho, Indústria retraiu em 10 das 15 localidades analisadas
  • IBGE: Vendas no varejo ficam estáveis em junho
  • Anfavea/Fenabrave: Produção nacional de veículos sobe 1,9% em junho; Vendas caem 4,6%

Economia Internacional

  • Alemanha: Produção industrial cai 1,5% em fevereiro
  • Sentix: Índice de sentimento econômico segue em queda em agosto




IBGE: Em junho, Indústria retraiu em 10 das 15 localidades analisadas

Segundo divulgado hoje pelo IBGE, o resultado negativo de maio da Pesquisa Industrial Mensal (queda de 0,6% frente a maio, na série ajustada sazonalmente) foi refletido em dez das quinze regiões analisadas pelo órgão. Na comparação interanual, isto é, com junho de 2018, onze destas quinze regiões apresentaram retração, corroborando com a queda anual de 5,9% da indústria, enquanto apenas quatro observaram expansão.
 

Na passagem mensal, os recuos mais acentuados foram no Rio de Janeiro (-5,9%); em Pernambuco (-3,9%); e na Bahia (-3,4%). Por outro lado, Pará (4,9%) apontou o crescimento mais elevado nesse mês, seguido por Rio Grande do Sul (2,0%); e Amazonas (1,8%).

No ano de 2019, maiores crescimentos em Rio de Janeiro (8,0%); Pará (7,8%); e Santa Catarina (4,7%). Abaixo, a taxa acumulada em 12 meses para cada UF.


Após ter recuado 0,2% em maio, na série livre de efeitos sazonais, a produção industrial paulista registrou novo recuo ao variar -2,2%. Na comparação interanual, a queda foi de 6,2%. Com o resultado, o estado apresenta retração de 1,7% nos 12 meses encerrados em maio. Nesta métrica, destacam-se negativamente a fabricação de Outros equipamentos de transporte (-13,6%) e Produtos alimentícios (-11,2%). Já entre os que subiram, Fabricação de produtos farmoquímicos e farmacêuticos é o que apresenta a maior variação, de 7,6%.




No segundo trimestre de 2019, a Indústria paulista teve variação positiva de 1,4% na comparação com o trimestre imediatamente anterior, ante 0,7% do período janeiro-março. Frente ao mesmo trimestre de 2018, a alta anual foi de 0,7%. Já no período janeiro-junho de 2019, a indústria paulista acumula decréscimo de 0,8%.



IBGE: Vendas no varejo ficam estáveis em junho

Os resultados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) de março, divulgados hoje (07/08) pelo IBGE, indicam ligeiro aumento de 0,1% no volume de vendas no varejo quando comparado frente a maio, na série sem efeitos sazonais. Em relação ao conceito ampliado do varejo (que inclui as vendas de materiais de construção e automóveis), o índice não registrou variação, ante aumento de 0,5% um mês antes. Na comparação interanual, isto é, com junho de 2018, o setor varejista caiu 0,3% no conceito restrito e subiu 1,7% no conceito ampliado. No acumulado do ano, houve aumentos de 0,6% e 3,2%, respectivamente.



No acumulado em 12 meses, o volume de vendas no varejo restrito aumentou 1,1%, praticamente estável em relação à variação de 1,3% registrada em maio. Enquanto, o conceito ampliado apresentou acréscimo de 3,7% nesta métrica, ante 3,8% no mês anterior.



Na passagem mensal, três das oito atividades pesquisadas apresentaram taxas positivas. Os destaques foram para: Tecidos, vestuário e calçados (+1,5%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (+0,3%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,1%). Pressionando negativamente: Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-2,4%); Combustíveis e lubrificantes (-1,4%); Móveis e eletrodomésticos (-1,0%); e Livros, jornais, revistas e papelaria (-0,8%). A atividade Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo não apresentou variação.

No conceito ampliado, Veículos automotores, partes e peças avançou 3,6%, ante -0,4% em maio; e Materiais de Construção recuou 1,2%. Segue abaixo as taxas acumuladas em 12 meses para cada grupo.




Anfavea/Fenabrave: Produção nacional de veículos sobe 1,9% em junho; Vendas caem 4,6%

Divulgada pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a produção nacional de veículos automotores aumentou 1,9% na passagem de junho para julho, na série com ajuste sazonal, com 263,4 mil veículos produzidos. Com o resultado, que ocorre após alta de 0,5% em junho, a produção acumula uma expansão de 1,2% em doze meses. Já em 2019, a alta é de 3,4%.



Na passagem mensal, quatro das cinco categorias avançaram: Máquinas Agrícolas (+9,8%); Automóveis (+2,2%); Ônibus (+1,3%); e Comerciais Leves (+0,5%). A categoria Caminhões apresentou variação negativa de 3,9%

Divulgados ontem (06/08) pela Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), as vendas de veículos no mercado interno retraíram 4,6% na passagem de junho para julho, na série com ajuste sazonal. O indicador acumula uma alta de 13,8% nos doze meses findos em julho. No acumulado em 2019, houve avanço de 13,3%.

Nesta leitura, as variações negativas nas vendas ocorreram nas categorias: Caminhões (-8,0%); Ônibus (-6,7%); Automóveis (-5,6%); Comerciais Leves (-3,2%); e Motocicletas (-2,3%).






Alemanha: Produção industrial cai 1,5% em fevereiro

Divulgada nesta manhã pelo Destatis, o órgão de estatísticas oficial alemão, a prévia da produção industrial do país caiu 1,5% na passagem de maio para junho. Na comparação interanual, isto é, com junho de 2018, a indústria do país caiu 5,2% (ante queda de 4,4% em maio).



Em junho, a produção da indústria excluindo energia e construção caiu 1,8%. A produção de Bens Intermediários, Bens de Capital e Bens de Consumo retraíram 2,0%, 1,8% e 1,4%, respectivamente. No período, o setor Energético teve retração de 1,6%; enquanto que o produto da Construção subiu 0,3%.

Sentix: Índice de sentimento econômico segue em queda em agosto

Divulgado nesta semana pelo Instituto Sentix, o Índice de Sentimento do Econômico da Zona do Euro apresentou sua terceira queda consecutiva e de forma acentuada ao passar de -5,8 para -13,7 pontos neste mês. É o menor nível do indicador desde outubro de 2014.



A expressiva queda deste mês foi refletida tanto no componente de situação atual quanto nas expectativas para os próximos meses. O primeiro componente caiu de 1,8 para -7,3 pontos, menor valor desde janeiro de 2015. Já o componente de expectativas retraiu de -13,0 para -20,0 pontos, sendo o pior resultado desde agosto de 2012.

Na Alemanha, o Índice de Sentimento Econômico caiu ao seu menor nível desde 2009, ao passar de -4,8 para -13,7 pontos, com a má avaliação da situação corrente e expectativas claramente pessimistas. Segundo a publicação, entre os fatores que influenciam essa deterioração destacam-se a posição do país como grande economia exportadora num contexto de retração da globalização e as crescentes discussões em torno de questões ambientais.

Entre as demais regiões da pesquisa, todas observaram o sentimento econômico mais pessimista desde 2016. Destacam-se as quedas dos EUA (7,0 para 4,9), América Latina (-6,6 para -11,3), Europa Oriental (-1,0 para -7,6), Japão (1,4 para -5,4) e os demais países da Ásia (9,3 para 1,6).

Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

 
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