Informativo eletrônico - Edição 2679 Quinta-feira, 08 de agosto de 2019

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Economia Brasileira

  • IBGE: Com alta em Habitação, IPCA acelera para 0,19% em julho
  • IBGE: Estimativa de julho indica alta de 5,8% da produção agrícola em 2019
  • Ibre/FGV: IDP-DI desacelera para -0,01% em junho




IBGE: Com alta em Habitação, IPCA acelera para 0,19% em julho

Segundo divulgação do IBGE, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) encerrou três leituras consecutivas de desaceleração ao passar de 0,01% em junho para 0,19% em julho. Em julho de 2018, o IPCA havia subido 0,33%. Com o resultado, o indicador acumula alta de 3,22% nos 12 meses findos em julho, ante 3,37% na leitura anterior. No acumulado do ano, o índice varia 2,42%.



Nesta leitura, o núcleo da inflação (medida que exclui preços voláteis como alimentação e energia) acelerou de 0,26% para 0,43%. Assim, sua taxa acumulada em 12 meses fica em 3,26%, ante 3,26% nos 12 meses encerrados em maio. No ano de 2019, a alta é de 2,31%.



O aumento no ritmo de alta do IPCA deve-se principalmente à trajetória dos preços administrados, que variaram 0,40%, 0,59 p.p. acima da taxa de junho. No acumulado em 12 meses esse grupo registra alta de 3,25%, ante 3,76% em junho. Os preços livres aceleraram apenas marginalmente na passagem mensal, de 0,08% para 0,11%. Em 12 meses, a alta é de 3,21% (ante 3,23% um mês antes).



Na abertura por classes de despesas, a maior contribuição para a variação do IPCA se concentrou no grupo de Habitação, cuja variação de 1,20% impactou o índice geral em 0,19 p.p., devido aos reajustes das contas de luz e bandeira tarifária amarela. Outra classe com impacto considerável foi Despesas Pessoais (0,44%), em 0,05 p.p.. Abaixo, a taxa acumulada em 12 meses para cada classe de despesa.




IBGE: Estimativa de julho indica alta de 5,8% da produção agrícola em 2019

O IBGE divulgou nesta manhã a nona estimativa para a safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas para 2019. O número estimado, de 239,7 milhões de toneladas, representa um aumento de 5,8% frente à safra total de 2018 do país (226,5 milhões de toneladas) e 1,6% maior que a estimativa anterior, realizada em junho (236,0 milhões de toneladas).



Na abertura entre os principais grãos agrícolas do país (correspondentes a 92,7% da estimativa da produção e 87,3% da área a ser colhida), a produção de arroz e soja devem apresentar quedas de 12,7% e 4,0% em relação à safra de 2018, respectivamente. Por outro lado, a projeção para a produção de milho deve registrar acréscimo de 21,4%.

Já em relação à área a ser colhida em 2019, o número estimado nesta leitura ficou em 62,9 milhões de hectares, apresentando aumento de 1,9 milhão de hectares (+3,2%) frente a área colhida em 2018. Neste quesito, apenas o arroz apresenta resultado negativo (decréscimo de 10,3% na área a ser colhida), enquanto milho e soja devem subir 7,1% e 2,2%, respectivamente.

Na abertura por regiões, a nona estimativa apresentou o Centro-Oeste com produção de 110,5 milhões de toneladas (ou 46,1% da produção total); o Sul, com 78,2 milhões de toneladas (32,6%); o Sudeste, com 22,1 milhões de toneladas (9,3%); o Nordeste, com 19,5 milhões de toneladas (8,1%); e o Norte, com 9,4 milhões de toneladas (3,9%). Abaixo, a participação de cada estado na produção agrícola total do país.




Ibre/FGV: IDP-DI desacelera para -0,01% em junho

O Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI), divulgado esta manhã pelo Ibre/FGV, apresentou desaceleração na passagem de junho para julho, indo de 0,63% para -0,01%. Em julho de 2018, o índice havia subido 0,44%. Com o resultado desta leitura, o IGP-DI acumula alta de 5,56% em 12 meses, ante 6,04% em junho. Já no acumulando do ano, a alta é de 4,39%.



O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-DI) apresentou queda de -0,22% em julho. Na abertura por estágios de processamento: Bens Finais passou de -0,43% para -0,53%; Bens Intermediários desacelerou de -0,52% para -1,10%; e Matérias Primas Brutas variou 1,14%, ante alta de 3,92% em junho.

Na abertura setorial, os preços dos Produtos Agrícolas desaceleraram fortemente e apresentaram deflação de -2,08%, ante alta de 2,24% em junho. O oposto foi observado para os Produtos Industriais, cuja variação dos preços aumentou levemente de 0,38% para 0,39%. No acumulado em 12 meses, o primeiro grupo desacelera para 3,55% em julho (ante 5,02%) enquanto o segundo passou de 8,02% para 7,45%.



O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-DI), por sua vez, acelerou moderadamente de -0,02% para 0,31%. A principal contribuição para o aumento da taxa do IPC partiu do grupo Habitação (-0,10% para 1,02%). Também apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Despesas Diversas (-0,43% para 0,35%); Alimentação (-0,09% para 0,35%); e Transportes (-0,70% para -0,48%). Já os grupos: Educação, Leitura e Recreação (0,85% para -0,03%); Vestuário (0,49% para -0,24%); Comunicação (0,24% para 0,03%); e Saúde e Cuidados Pessoais (0,41% para 0,38%) apresentaram decréscimo em suas taxas de variação no mês. Abaixo, a taxa acumulada em 12 meses para cada classe de despesa.



Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) aumentou 0,58%, percentual inferior ao registrado em junho (+0,88%). Enquanto o índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços cresceu 0,26%; o indicador relativo à Mão de Obra apresentou variação de 0,84% frente ao mês anterior. Em 12 meses, o INCC acumula alta de 3,82%.




Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

 
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