IBGE: Com queda nos transportes, IPCA-15 varia 0,09% em julho

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15), do IBGE, ficou praticamente estável em agosto ao passar de 0,09% para 0,08%. No mesmo período de 2018, o IPCA-15 registrava 0,13%. Com o resultado desta leitura, o índice acumula uma alta de 3,22% nos últimos doze meses, ante 3,27% no acumulado até julho. Já no acumulado do ano, o IPCA-15 subiu 2,51%.



O núcleo do IPCA-15, medida que exclui preços voláteis como alimentos e energia, também ficou praticamente estável, registrando variação de 0,30% (ante 0,31%). No acumulado em 12 meses, o núcleo varia 3,27%, uma desaceleração frente aos 3,36% da leitura anterior. No ano, a alta é de 2,57%.



Em agosto, os preços administrados e os livres foram em sentidos opostos, com o primeiro grupo acelerando de -0,01% para 0,50%, ao passo que a taxa de variação do segundo cai de 0,13 para -0,07%. Nos 12 meses encerrados em agosto, os grupos registram alta de 3,20% e 3,23%, respectivamente.



Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, quatro apresentaram deflação de julho para agosto. O grupo dos Transportes (-0,78%), que já havia apresentado queda em julho (-0,44%), contribuiu com o maior impacto negativo no índice do mês, -0,14 p.p.; seguido por Alimentação e bebidas (-0,17%) e Saúde e Cuidados pessoais (-0,32%). No lado das altas, o destaque ficou com Habitação, que apresentou a maior variação (1,42%) e o maior impacto (0,23 p.p.) no IPCA-15 de agosto. Abaixo, a variação acumulada em 12 meses para cada classe de despesa:



Ibre/FGV: Melhora da situação presente eleva a confiança do consumidor em agosto

Segundo publicação do Ibre/FGV, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) avançou de 88,1 para 89,2 pontos na série ajustada sazonalmente. O resultado ocorre após queda de 0,4 ponto no mês anterior. Na comparação interanual, isto é, com agosto de 2018, houve alta de 5,7 pontos na série sem ajuste sazonal.



O resultado do ICC foi liderado pela trajetória da situação presente. O Índice de Situação Atual (ISA) subiu de 75,3 para 78,7 pontos. O Índice de Expectativas (IE), por outro lado, recuou 0,5 ponto, registrando 97,2 pontos na série ajustada sazonalmente. O resultado consolida o quinto mês consecutivo em que o indicador aponta para pessimismo por parte dos consumidores (leituras abaixo de 100,0 pontos).

Zona do Euro: Prévia do PMI Composto aponta para aceleração da atividade em agosto

Divulgado na manhã de hoje pelo Instituto Markit, o resultado prévio do Índice Gerente de Compras Composto (PMI Composite, em inglês) para a Zona do Euro avançou 0,3 ponto e registrou 51,8 pontos em agosto, após ter recuado 0,7 ponto no mês anterior. O resultado aponta para uma aceleração do crescimento da atividade econômica da região. A média móvel trimestral do indicador avançou 0,2 ponto, registrando 51,8 pontos. Vale ressaltar que leituras acima de 50,0 pontos indicam expansão da atividade em relação ao mês anterior.



Os indicadores para o setor de serviços e para a manufatura avançaram em relação ao mês anterior. O PMI Industrial avançou de 46,5 para 47 pontos, seu segundo menor nível desde abril de 2013. No entanto, confirmado o resultado, sua média móvel trimestral retrairia de 47,7 para 47,0 pontos. O PMI de Serviços subiu 0,2 ponto e registrou 53,4 pontos. Assim, sua média móvel trimestral sobe de 53,0 para 53,4 pontos.




Alemanha: Prévia do PMI aponta para aceleração da atividade em agosto

A prévia do Índice Gerente de Compras Composto (PMI Composite, em inglês) alemão, divulgado hoje pelo Instituto Markit, avançou na passagem de julho para agosto, de 50,9 para 51,4 pontos. Um mês antes, o indicador havia caído 1,7 ponto. Caso confirmada a prévia, a média trimestral móvel do indicador registrará 51,6 pontos, ante 52,1 pontos no trimestre móvel encerrado em maio, indicando aceleração do crescimento do país.



A aceleração de agosto é reflexo da alta do PMI Industrial, que subiu de 43,2 para 43,6 pontos, mas manteve seu segundo menor valor desde julho de 2012. O índice do setor de serviços retraiu levemente, em 0,1 ponto, para 54,4 pontos. Em julho, o indicador havia caído 1,3 pontos. Caso confirmados os resultados, as médias móveis trimestrais registrariam 43,9 e 54,9 pontos, respectivamente (ante 44,3 e 55,5).