Informativo eletrônico - Edição 2691 Segunda-feira, 26 de agosto de 2019

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Você está recebendo o Macro Visão. Veja os destaques desta edição:

Economia Brasileira

  • Focus: Expectativa do crescimento do PIB recua para 0,80%; Produção Industrial retrai para 0,08% em 2019
  • Ibre/FGV: Sondagem da Indústria indica alta da confiança em agosto
  • Caged: Em julho, houve criação líquida de 43,8 mil vagas formais

Economia Internacional

  • CPB: Volume de comércio mundial cai 1,4% em junho

Projeções do Mercado





Focus: Expectativa do crescimento do PIB recua para 0,80%; Produção Industrial retrai para 0,08% em 2019

O Banco Central do Brasil divulgou nesta segunda-feira (26/08) o Boletim Focus, relatório semanal que faz levantamento das previsões de mercado para as principais variáveis macroeconômicas do país. Nesta semana, a expectativa para o crescimento do PIB para 2019 caiu de 0,83% para 0,80%; o crescimento esperado para 2020 recuou 0,10p.p. para 2,10%.



Em relação ao IPCA, a expectativa para 2019 caiu de 3,71% para 3,65%, enquanto para o ano que vem, a inflação esperada variou de 3,90% em 3,85%.



No que diz respeito à taxa Selic, a expectativa para 2019 permaneceu em 5,00%. Para 2020, a taxa esperada variou de 5,50% para 5,25%. Já a expectativa para a taxa de câmbio ao fim deste ano subiu de R$/US$ 3,78 para R$/US$ 3,80, enquanto a expectativa para o próximo ano permaneceu em R$/US$ 3,81.



Por fim, o crescimento esperado para a produção industrial apresentou retração, de 0,15% para 0,08%, a quinta retração consecutiva. Para o ano que vem, a expectativa de crescimento da indústria seguiu em 2,50%.




Ibre/FGV: Sondagem da Indústria indica alta da confiança em agosto

Divulgada nesta manhã pelo Ibre/FGV, a Sondagem da Indústria de agosto sinaliza leve alta de 0,7 ponto do Índice de Confiança da Indústria (ICI) em relação a julho, na série com ajuste sazonal. O ICI registrou 95,5 pontos e sinaliza pessimismo por parte do setor pela 15ª leitura seguida, desde junho de 2018, quando o setor passou a sentir os efeitos da greve dos caminhoneiros.



A alta na confiança em agosto reflete a melhora na avaliação em relação ao momento presente e as expectativas. O Índice de Situação Atual (IE) avançou 1,1 ponto e registrou 95,5 pontos; e o Índice de Expectativas subiu de 95,3 para 95,7 pontos, a terceira expansão consecutiva.



Por fim, a leitura de agosto sinaliza acréscimo de 0,3 p.p. no Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI), atingindo 75,8% na série com ajuste sazonal.

Caged: Em julho, houve criação líquida de 43,8 mil vagas formais

Divulgados na semana passada pelo Ministério do Trabalho, os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) indicam abertura líquida de 43,8 mil postos de trabalho formais em julho. O resultado, que ocorre após criação líquida de 48,4 mil vagas em junho e é o quarto saldo positivo consecutivo, veio abaixo do registrado em julho de 2018 (47,3 mil vagas).

Na série com ajuste sazonal, houve criação de 46,7 mil postos formais, ante +34,3 mil postos em junho. No acumulado em 12 meses, o saldo registrado de admissões e demissões formais foi de 448 mil vagas, ante 197,0 mil um ano antes. Já no ano de 2019, o saldo é de 418,2 mil, ante 391,4 mil no período janeiro-julho de 2018.



Pela abertura setorial, destaque mais uma vez para os Serviços, cujo saldo líquido foi positivo pela 22ª leitura consecutiva, em 29,9 mil vagas, na série com ajuste sazonal. Outros setores a registrar saldo positivo foram: o Comércio, com 11,9 mil postos; a Construção Civil, em 9,2 mil vagas; Administração Pública, com 0,9 mil vagas; e Extrativa, com 0,6 mil vagas. Os setores que apresentaram fechamento líquido de vagas formais no período foram; a Agropecuária (-5,6 mil); a Indústria de Transformação (-0,2 mil); e SIUP (-0,1 mil). Abaixo, o saldo acumulado em 12 meses para cada uma das atividades.



No que diz respeito à economia paulista, o estado teve um saldo positivo de 20,2 mil vagas em julho, ante criação de 12,0 mil postos em junho. Em julho de 2018, houve abertura líquida de 4,7 mil postos de trabalho no estado. Assim, o saldo acumulado em doze meses foi de 63,4 mil, ante 28,7 mil nos doze meses findos em julho de 2018. Já no ano de 2019, a economia paulista registra abertura líquida de 72,4 mil vagas. No mesmo período de 2018, o número de vagas criadas havia sido de apenas 57,4 mil.






CPB: Volume de comércio mundial cai 1,4% em junho

O monitor do comércio mundial, divulgado pelo Netherlands Bureau for Economic Policy Analysis, recuou 1,4% na passagem de maio para junho, na série ajustada sazonalmente. Na leitura anterior, o índice havia observado alta de 0,6%. Na comparação com junho de 2018, o monitor do comércio mundial também caiu 1,4%. Em relação ao trimestre imediatamente anterior também houve queda, de 0,7%.



Tanto as importações quanto as exportações foram menores em junho, caindo 1,4% e 1,3%, respectivamente. O mesmo ocorre na comparação anual, cuja queda é de 1,4% para ambos. Já em base trimestral, os recuos foram de 0,5% e 0,9%, nesta ordem.

Em junho, a queda do volume de comércio mundial foi sentida em todas as economias avançadas analisadas, com as outras economias avançadas liderando a baixa ao variar -1,8%; seguido pelo Japão (-1,7%); EUA (-1,5%); e Zona do Euro (-0,3%). Assim, o índice geral das economias desenvolvidas caiu 1,0% nesta leitura.

As economias emergentes observaram retração mais intensa, de 1,9%, devido às fortes quedas na América Latina (-6,7%) e Ásia Emergente (-3,6%). África e Oriente Médio também caíram (-0,2%), mas em menor ritmo. China e Europa Oriental, por outro lado, apresentaram variações positivas de 2,0% e 0,5%, respectivamente.








Macro Visão é uma publicação da:
Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e do
Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP)
Av. Paulista, 1313 - 5º andar - Cep 01311-923 - Tel.: 11 3549-4316

 
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